terça-feira, novembro 16, 2010

POLUIÇÃO SONORA EM SALVADOR

16/11/2010 às 07:33
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Som de carros responde por 40% das queixas de poluição sonora em Salvador

Helga Cirino | A TARDE


Grupo ouve som de carro na Avenida Beira Mar



Marco Aurélio Martins | A TARDE
Grupo ouve som de carro na Avenida Beira Mar

Salvador se consolida como uma das cidades mais barulhentas do País, como pode ser constatado pelo alto número de reclamações que a Gerência de Fiscalização e Prevenção à Poluição Sonora da capital baiana recebe diariamente. De acordo com os dados oficiais, só este ano, já foram feitas 42.515 reclamações, 40% das quais contra o abuso cometido por motoristas  que instalam grandes e potentes equipamentos de som em seus carros. Residências e bares vêm em seguida, com 19,79% e 17,66% das denúncias.

Em centenas de operações realizadas em 2010, os agentes da Sucom (Superintendência de Ordenamento de Superintendência de Controle e Ordenamento do Uso do Solo), à qual pertence a Gerência de Fiscalização, já fizeram 1.359 notificações, 707 autuações e mais de 1,2 mil apreensões de equipamentos sonoros que funcionavam acima do limite previsto na lei, que é de 70 decibéis entre 7 e 22 horas e 60 decibéis entre 22 e 7.

Coordenador da Gerência de Fiscalização e Prevenção à Poluição Sonora, Elmo Costa admite que os 36 funcionários não conseguem atender todas as 250 queixas diárias, mas garante que a superintendência pretende aumentar o efetivo dos agentes fiscalizadores.

No dia 14 de outubro último, o prefeito de Salvador, João Henrique (PMDB), sancionou a lei 7.899/2010, determinando que sejam instalados limitadores de sons e ruídos em carros, casas de shows e bares, mas a obrigatoriedade ainda não está funcionando. "Por lei, a população tem seis meses para se adaptar. Por isso a fiscalização ainda não começou, Mas vamos atuar neste sentido", avisou Elmo.

O artigo terceiro do decreto de lei ainda prevê mais rigor na fiscalização da Sucom. Segundo a legislação, cabe ao órgão, "fiscalizar e controlar as fontes de poluição sonora; organizar serviço de atendimento ao cidadão, de modo a atender às demandas de reclamações", diz legislação.

Fonte: http://www.atarde.com.br/cidades/noticia.jsf?id=5650993





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