sábado, agosto 28, 2010

Sem transporte de massa, 700 mil carros travam as ruas de Salvador; assista


 

A 3ª capital do País tem nas avenidas Paralela, ACM e Bonocô, as áreas mais problemáticas

 

O trânsito congestionado atormenta quem precisa se deslocar diariamente pelas ruas e avenidas de Salvador. Além do tempo perdido nos engarrafamentos, o cidadão tem outros prejuízos, como desperdício de combustível, aumento do número de acidentes, da poluição e do nível de estresse. A equipe da Metrópole TV foi às ruas e ouviu o que a população acha do trânsito na cidade. (clique e confira ao lado).

Com três milhões de habitantes e frota de 700 mil veículos (média de quatro habitantes por veículo),  a terceira capital do País tem nas avenidas Luiz Viana Filho - Paralela, ACM, Bonocô e Otávio Mangabeira, as áreas mais problemáticas.

De acordo com a diretora executiva de trânsito da Superintendência de Trânsito e Transporte de Salvador (Transalvador), Gisnaia Sampaio, as principais ações para amenizar as retenções no tráfego da capital baiana passam pelo monitoramento através dos cerca de 600 agentes de trânsito divididos em sete áreas da cidade (200 em cada turno), o ajuste dos temporizadores dos semáforos, as operações com cones e as sinalizações de trânsito.

O resultado deste esforço do órgão municipal é paliativo e a população sofre com o trânsito a cada dia mais caótico. Ainda segundo Gisnaia Sampaio, a cidade tem três horas de pico no tráfego diariamente. "Realizamos operações com agentes em várias áreas da cidade como o Largo da Mariquita, Avenida Paralela e outros pontos críticos para dar maior vazão ao fluxo de veículos", afirma.

O professor de Transporte Urbano da Escola Politécnica da Universidade Federal da  Bahia, Elmo Felzemburg aponta que a mobilidade urbana em Salvador só vai melhorar quando existir um eficaz sistema de transporte de massa. "Salvador precisa investir em transporte rápido de massa, como alternativa ao deslocamento por automóvel. Investindo principalmente em sistemas de metrôs e ferrovias de subúrbio para alcançar outros destinos. A cidade deveria ter mais de 50 km de metrô já em operação, confortável para atrair também o usuário de automóvel", indica o especialista.

Foto: Dario Guimarães


Reportagem Metrópole TV: Silmara Miranda

Clique no player abaixo e ouça entrevista com o professor da Universidade Federal da  Bahia, Elmo Felzemburg

 
Áudio:

Video e audio em: http://www.radiometropole.com.br/noticias/index_noticias.php?id=VFhwamVrNTZUVDA9

sábado, agosto 21, 2010

IFBA Processo Seletivo 2011


 
 
Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Bahia
Quarta - Feira
18/AGO/2010
Cotas
Você é afrodescendente, indígena ou índio descente?
Faça sua inscrição, no Processo Seletivo 2011 do IFBA, no nosso sistema de cotas sociais com critérios étnicos. Disponibilizamos 50% das vagas para cotas.
Isenções / Inscrições
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IFBA abre inscrições do Processo Seletivo 2011
No período de 18 de agosto a 26 de setembro , o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Bahia (IFBA) está com inscrições abertas para os cursos superiores e técnicos nas modalidades Integrada, Subsequente e Proeja num total de 5.372 vagas.

O IFBA oferece cursos das áreas de Eletrotécnica, Enfermagem, Informática, Meio Ambiente, Alimentos, Biocombustíveis, Metalurgia, Mecânica, Petróleo & Gás, Eletromecânica, Eletrônica, Edificações, Segurança do Trabalho, Automação Industrial, Hospedagem, Turismo, Aquicultura, Química, Geologia, Refrigeração, Saneamento, Matemática, Análise e Desenvolvimento de Sistemas, Computação, Engenharia Ambiental, Sistemas de Informação, Administração, Engenharia Elétrica, Engenharia Mecânica, Radiologia e Geografia.
Cursos
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sexta-feira, agosto 20, 2010

DICAS DE SEGURANÇA: CUIDADO COM A AQUAPLANAGEM!

A estabilidade de um veículo depende do contato entre os seus pneus e o solo. À medida que a velocidade aumenta, esse contato diminui, devido à penetração de ar entre a pista e o veículo, podendo vir a desaparecer em dias de chuva, com um maior volume de água ou poças no pavimento.
 
A falta de aderência do pneu com a pista, em dias de chuva, faz com que o veículo derrape e o condutor perca o controle. Esse processo é chamado de aquaplanagem, que significa que o pneu está rodando sobre o topo d'água, ao invés de rodar sobre o pavimento.
 
 
Este tipo de acontecimento pode ocorrer com velocidades baixas, próximas de 50 km/h, mas o carro não perde totalmente o contato com o solo. Acima de 80 km/h, os pneus podem deixar de ter total aderência, tornando mais fácil um acidente.

 
As rodovias possuem sistemas de escoamento, drenagem e captação de águas pluviais, porém quando a intensidade da chuva é muito forte (acima do normal) estes dispositivos podem levar um tempo maior para cumprir suas funções e é aí que pode ocorrer a aquaplanagem.
 
Em dia de chuva, adote velocidade compatível com as condições e o tipo de pista de tráfego, reduzindo-a em relação ao deslocamento em pista seca;

 
Utilize pneus novos ou em bom estado de conservação, com o mínimo de 1,6mm de banda de rodagem;
 
Calibre os pneus segundo as especificações do fabricante e do veículo, pelo menos uma vez por semana;
 
Mantenha a suspensão em bom estado.

Morte após queda em supermercado gera indenização de R$ 100 mil



 

Publicação: 20 de Agosto de 2010 às 07:59
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A família de uma mulher que morreu na sala de cirurgia, após ter sofrido uma queda, ao pisar em uvas que estavam no chão do Supermercado Carrefour, será indenizada com o valor R$ 100 mil, à título de danos morais, mais juros e correção monetária.

A decisão é da 2ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça, reformando sentença da 1ª Vara Cível de Natal apenas quanto ao valor da indenização, que foi elevado.

O autor da ação, P.L.R., informou nos autos que é viúvo da senhora M.L.C.R., a qual, em data de 27 de maio de 1992, passou por um complexo procedimento cirúrgico que teve por finalidade a colocação de uma prótese na perna, em decorrência de osteoporose.

Afirmou que a cirurgia foi um sucesso trazendo para a senhora M.L.C.R. nova possibilidade de conduzir a sua vida de forma normal e salutar, mesmo diante de todas as dificuldades passadas.

Segundo o autor, posteriormente a isso, em data de 11 de outubro de 2002, sua esposa e a sua filha, estavam no Supermercado Carrefour, dirigindo-se ao setor de bebidas, quando a senhora M.L. caminhava pelo recinto, pisou em algumas uvas que se encontravam no chão do local, vindo a escorregar e a sofrer uma forte queda.

Decorridos vinte minutos do acidente, foi levada para uma sala de primeiros socorros do estabelecimento, pois sentia fortes dores na perna e não conseguia mais se locomover, tendo que ficar em uma cadeira de rodas; passadas três horas de espera, nenhuma assistência havia sido prestada e, por reclamação de sua filha, a vítima foi levada para o Hospital Médico Cirúrgico.

O autor ressaltou que no supermercado não havia qualquer médico ou profissional da área que pudesse atender a sua esposa. Relatou que, no hospital, a senhora M.L. foi atendida pelo médico de plantão, o qual analisando as radiografias prescreveu um remédio e descanso, tendo em vista o inchaço que havia se formado na perna dela, sendo que nos dias posteriores as dores só aumentaram ficando a vítima impossibilitada de se mexer.

O autor disse que o Carrefour se comprometeu em arcar com as despesas de táxi, o que não ocorreu. Novamente a Sra. M.L. procurou o gerente para saber que tipo de assistência seria dispensada à ela, porém nada obteve. Diante da permanência das dores, em 28 de outubro de 2002 foi consultada pelo Dr. M.N., médico que acompanhava o caso, que descartou a fisioterapia.

Em data de 4 de novembro de 2002, o médico prescreveu uma cirurgia para o mês de dezembro, tendo, a vítima e sua outra filha, neste mesmo dia, procurado o Carrefour para mostrar as notas fiscais dos remédios e táxi, bem como para conversar sobre a intervenção cirúrgica, qual não foi a decepção, posto que o Carrefour em momento algum demonstrou interesse em ajudar a vítima no mínimo que fosse.

O autor alegou ainda que em 6 de novembro de 2002 a vítima foi até o INSS para poder providenciar o seu pedido de benefício, tendo em vista a sua impossibilidade de trabalhar, marcando a perícia no dia seguinte. Disse que procurou mais uma vez a empresa e que esta novamente a tratou com descaso.

Em 9 de dezembro de 2002, a vítima foi submetida a uma perícia com um médico indicado pelo Carrefour, e o mesmo disse que ela podia viver com o auxílio de moletas. Procurando mais uma vez o Carrefour, foi tratada com descaso. A cirurgia foi realizada no dia 21 de fevereiro de 2003, ocasião em que a senhora M.L. sofreu três paradas cardíacas, ocorrendo seu óbito.

O relator do recurso, desembargador Osvaldo Cruz, aplicou o valor porque entendeu que no caso, o falecimento de um ente querido representa grande dor e sofrimento aos seus próximos, mais ainda, quando teve por causa ato ilícito ou omissão do agente em não manter suas instalações adequadas para o seguro transitar de seus clientes. Ele considerou a situação econômico-financeira do agente (empresa com filiais em várias partes do país e do mundo) e do autor (taxista), que não é assalariado, mas também não aufere grandes rendas, tenho como justa e razoável a elevação do valor indenizatório para cem mil reais.

As demais determinações da sentença de primeira instância foram mantidas, que são: obrigação do Carrefour pagar uma pensão mensal ao viúvo, no valor de R$ 1.382,67, a partir de 21 de fevereiro de 2003, até a idade que a vítima completaria 65 anos de idade – 3 de fevereiro de 2024, a qual deverá ser atualizada a cada 12 meses, pelo índice de correção monetária acumulado no período e os valores já devidos deverão ser acrescidos de correção monetária pelo INPC, e juros de mora de 1% ao mês, observadas as datas de vencimento. A sentença condenou ainda o supermercado a pagar ao viúvo o valor de R$ 4.357,78 a título de indenização por danos materiais, mais correção monetária e juros.

Pela sentença, o Carrefour tem o direito de ser reembolsado pela ACE SEGURADORA S/A. a pelas importâncias já despendidas ou que venham a ser efetivamente pagas pelo supermercado, a título de indenização pelos danos materiais e morais impostos ao autor, P.L.R., conforme fixado na sentença, respeitadas as cláusulas, franquias e limites pecuniários contratualmente previstos.

* Fonte: TJRN.
 

quinta-feira, agosto 19, 2010

Andamento PL dos Tecnólogos

Para seu conhecimento!
 
Quer comentar,veja textos sobre o tema e opine em:
 


ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE ENGENHEIROS CIVIS - Departamento da Bahia
ABENC - BA

 
Comunicado Circular
 
Para conhecimento dos interessados, as últimas movimentações do PL 2245/07.
 
9/8/2010 COORDENAÇÃO DE COMISSÕES PERMANENTES  (CCP)
Encaminhada à publicação. Parecer da Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público publicado no DCD de 10/08/10, Letra A.
18/8/2010 Comissão de Educação e Cultura  (CEC)
Designada Relatora, Dep. Maria do Rosário (PT-RS)
19/8/2010 Comissão de Educação e Cultura  (CEC)
Prazo para Emendas ao Projeto (5 sessões ordinárias a partir de 20/08/2010)
 
Portal do Engenheiro Civil



Enviado por ABENC-BA

Injeção mal aplicada gera indenização por danos morais

O Hospital Nossa Senhora da Oliveira, localizado no Rio Grande do Sul, ministrou uma injeção de forma errada e, por determinação da 3ª Turma do Superior Tribunal de Justiça, deve pagar indenização por danos morais. A paciente perdeu a mobilidade de um dos braços após a injeção.

Segundo o Recurso Especial interposto pela mulher, ela recebeu aplicação de uma injeção do remédio Voltaren na região do antebraço esquerdo. As advertências contidas na bula do medicamento não foram observadas. O procedimento resultou na necrose dos tecidos e na deformação da região. Parte da função motora do braço lesionado se perdeu e diversas cirurgias corretivas tiveram de ser feitas.

O Tribunal de Justiça gaúcho havia considerado improcedente o pedido de indenização. Para a segunda instância, o caso é de relação de consumo, como estabelece o Código de Defesa do Consumidor. Assim, a reparação dos danos causados prescreveu, de acordo com o TJ gaúcho, porque já se passaram 5 anos.

A ministra Nancy Andrighi entendeu que a prescrição é de 20 anos, como determina o Código Civil. Ainda em seu voto, ela declarou que "a causa de pedir não está fundamentada no acidente de consumo - e, por conseguinte, na responsabilidade objetiva do hospital recorrido - mas sim na imperícia de seu preposto". Além disso, ela lembrou que acima de qualquer critério para a solução da aparente divergência entre o CDC e o Código Civil está o "sentimento de justiça", que deve buscar a conclusão mais justa ou mais favorável à parte mais fraca. Com informações da Assessoria de Comunicação do STJ.

Revista Consultor Jurídico, 18 de agosto de 2010

Apoio: www.aprovando.com.br Concursos Públicos e Exames OAB

quarta-feira, agosto 18, 2010

Nova notícia - Projeto de Lei 6170/2009



 

 


VAMOS VOTAR CONTRA ISSO!


 


 


A notícia abaixo foi incluída na Comunidade Segurança Industrial
PROJETO DE LEI 6170/2009


Em 4/08/10 no Centro de Convenções Sul América na Cidade do Rio de Janeiro, durante o PREVENRIO, com a presença de 108 profissionais, se iniciou a Campanha pelo arquivamento do Projeto de Lei 6170/2009.
A Técnica de Assuntos Educacionais da UFRJ, Ana Maria Ribeiro, apresentou seu parecer à luz da LBD demonstrando os disparates legais do PL 179/2009.
Pela avaliação feita, o exercício profissional da Engenharia de Segurança do Trabalho está ameaçado pelo PL 6.179/2009, que em seu SUBSTITUTIVO, propõe a equiparação da atribuição profissional dos Engenheiros de Segurança do Trabalho com profissionais com Curso de Bacharelado em Segurança do Trabalho (que não é um curso de engenharia) e com os Fisioterapeutas com Curso de Especialização em Segurança do Trabalho (que não é especialização em engenharia), conforme demonstra a tramitação do PL na página: http://www.camara.gov.br/sileg/prop_detalhe.asp?id=454366.
Como parte da campanha, foi criado um site objetivando a criação de um "abaixo-assinado" que auxiliará no pedido de arquivamento do PL.
O abaixo-assinado pode ser acessado na página:
http://www.abaixoassinado.org/abaixoassinados/6802
Maiores detalhes podem ser obtidos no e-mail:
mailto:leipl6179@engenhariadeseguranca.eng.br


Notícia enviada por: ESTELLITO RANGEL JUNIOR-edg6@s6010ln09.dirinf-ba.petrobras.com.br

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Obrigado por participar da Comunidade de Segurança Industrial.
Contamos com a sua colaboração para o nosso aprimoramento.
http://cv.universidade.petrobras.com.br/seguranca

NÃO UTILIZAR RESPOSTA AUTOMÁTICA DO NOTES.


"O emitente desta mensagem é responsável por seu conteúdo e endereçamento. Cabe ao destinatário cuidar quanto ao tratamento adequado. Sem a devida autorização, a divulgação, a reprodução, a distribuição ou qualquer outra ação em desconformidade com as normas internas do Sistema Petrobras são proibidas e passíveis de sanção disciplinar, cível e criminal."

"The sender of this message is responsible for its content and addressing. The receiver shall take proper care of it. Without due authorization, the publication, reproduction, distribution or the performance of any other action not conforming to Petrobras System internal policies and procedures is forbidden and liable to disciplinary, civil or criminal sanctions."

"El emisor de este mensaje es responsable por su contenido y direccionamiento. Cabe al destinatario darle el tratamiento adecuado. Sin la debida autorización, su divulgación, reproducción, distribución o cualquier otra acción no conforme a las normas internas del Sistema Petrobras están prohibidas y serán pasibles de sanción disciplinaria, civil y penal."




--
Manoel Trajano
Eng.Civil e de Segurança do Trabalho
+55-71-9155-0556
e-mail/Gtalk :trajanomanoel@gmail.com
Msn: engmtrajano@hotmail.com
Twitter: http://twitter.com/manoeltrajano
Site: http://trajanoengseg.blogspot.com

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Petroleiros protestam contra falta de segurança em plataformas



 


 


 
Petroleiros protestam contra falta de segurança em plataformas
Agência Brasil

O Sindicato dos Petroleiros do Norte Fluminense (Sindipetro-NF) quer fazer uma manifestação na próxima segunda-feira (16) para tornar públicas as denúncias que tem recebido sobre descaso na área de segurança do trabalho e de falta de higiene nos locais de trabalho e de descanso da plataforma P-33, da Petrobras. Na ocasião, serão lembrados os 26 anos da explosão da Plataforma de Enchova, na Bacia de Campos. O acidente ocorreu no dia 16 de agosto de 1984, matando 37 petroleiros.

O Sindipetro-NF diz que os equipamentos usados nas inspeções de segurança da Petrobras são contraindicados pela entidade. O sindicato também pediu ao Ministério do Trabalho a interdição da plataforma P-31, apelidada de "sucatão", no Campo de Albacora, localizado na Bacia de Campos.

Segundo o coordenador-geral do Sindipetro-NF, José Maria Rangel, o sindicato tem recebido denúncias de problemas em outras plataformas. "Já tivemos dois casos na Bacia de Campos, na P-33 e na P-35, em que o trabalhador pisou numa grade enferrujada e caiu porque ela vazou. A sorte é que ele não estava no último piso da plataforma, senão teria caído no mar", afirmou Rangel.

A Marinha e a Agência Nacional de Petróleo (ANP) fizeram hoje (11) uma vistoria na P-33, também na Bacia de Campos. A Petrobras afirmou, por meio de sua assessoria, que as inspeções seguirão e que "nenhum dos equipamentos compromete a segurança das operações e o estado de ferrugem é normal". Segundo a estatal, a plataforma P-33 está em dia com a certificação e com a inspeção anual "feita por profissionais habilitados", desde 1999.



Fonte: Jornal do Comércio/RS
http://jcrs.uol.com.br/site/noticia.php?codn=36840






Acidente de trabalho cresce na região do Grande ABC


 


quarta-feira, 18 de agosto de 2010 7:04

 

Tauana Marin
Do Diário do Grande ABC

O número de acidentes de trabalho é crescente no Grande ABC. No primeiro semestre foi computada pelo INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) a concessão de 5.394 benefícios na região - alta de 14,6% em relação ao mesmo período do ano passado, quando 4.707 receberam auxílio por acidente. A situação é ainda mais grave se comparada ao primeiro semestre de 2008. Nos primeiros seis meses de 2010 houve alta de 28% em relação ao mesmo período de 2008, quando foram concedidos 4.211 benefícios.

Pensando em reduzir esses números, o Ministério da Previdência Social implementou em janeiro o FAP (Fator Acidentário de Prevenção). Trata-se de novo índice, que eleva as alíquotas já existentes - que variam de 1% a 3%, dependendo da atividade econômica - pagas pelas empresas sobre a folha de salários com o objetivo custear aposentadorias especiais e benefícios decorrentes de acidentes de trabalho - chamadas de RAT (Risco de Acidente de Trabalho).

Além disso, o FAT tem como base a gravidade do trabalho executado, frequência de acidentes e o custo que isso gera para a Previdência. "Este novo indicador é responsável por aumentar o valor recolhido no RAT. Ou seja, quanto maior for a taxa de acidentes dentro da empresa, maior será seu recolhimento, já que é preciso manter o profissional que fica em casa (parado) devido a acidentes", explica a advogada Rosania de Lima Costa.

Outro fator que deve contribuir para a redução de acidentes, explica a advogada, é que o RAT é aplicado para todas as empresas do mesmo setor de forma geral, ou seja, se uma metalúrgica investe em segurança e reduz seus acidentes, mas outra do mesmo ramo faz o contrário, a alíquota aplicada para ambas é com base no índice maior de acidentes. "A ideia da Previdência é fazer os empresários sentirem no bolso para investir em segurança."

Teoricamente, essa medida prevê a redução de acidentes. "É um trabalho de formiga. Porque, além de conscientizar os empresários a investirem na segurança do trabalho, é necessário que o funcionário utilize os itens de proteção e saiba da sua importância", analisa.

MOTIVOS
Para o primeiro-secretário da FEM-CUT (Federação dos Sindicatos Metalúrgicos da CUT/São Paulo) José Carlos da Silva, o excesso de horas trabalhadas é o grande responsável pela maior parte dos acidentes. "O ritmo de trabalho com um País em desenvolvimento econômico é muito grande. As empresas não abrem novos turnos e aumentam a jornada dos colaboradores. O excesso de trabalho traz cansaço físico, mental e os acidentes", conta.

Segundo ele, dentre outros motivos, é por isso que a categoria "luta" pela redução de jornada e manutenção dos salários todos os anos durante as negociações das campanhas. "Precisamos reduzir esses índices e oferecer maior qualidade de vida aos funcionários", diz. "O desenvolvimento econômico também traz pontos negativos", completa o sindicalista.

 
Últimos meses do ano tendem a ter menos registros
O número de acidentes de trabalho no primeiro semestre é maior do que o registrado no segundo, conforme explica o primeiro-secretário da FEM-CUT José Carlos da Silva. "Até setembro, geralmente, a produção industrial é mais apertada em virtude dos pedidos e prazos de entregas, que precisam ser cumpridos pelas empresas. Além disso, o início do ano é focado nas metas que as companhias estipulam, que se tornam menores com o decorrer do ano", analisa Silva.

PRESAS
Há nove anos a FEM-CUT criou a comissão das prensas, a fim de diminuir o índice de acidentes do setor. Para Silva, de lá para cá, houve a queda de 50% no número de trabalhadores lesionados. "A maior parte das prensas (consideradas um dos equipamentos mais perigosos, pois mutilam com facilidade órgãos - como mãos e dedos), tem, hoje, equipamentos de segurança acoplados. Os empresários entenderam que o risco que todos corriam era grande."

A comissão decide, a cada dois anos, itens sociais que melhoram a segurança e vida do trabalhador. "Um funcionário que tem segurança produz mais", observa. (Tauana Marin)

 

Falta de segurança é o principal motivo de afastamentos

Entre os metalúrgicos filiados ao SMABC (Sindicato dos Metalúrgicos do ABC), 90% dos acidentes de trabalho atingem os órgãos superiores, diz o diretor de saúde, segurança do trabalho e meio ambiente da entidade, Mauro Soares.

"A LER-Dort (Lesões por Esforço Repetitivo- Doenças Osteomusculares Relacionadas ao Trabalho) e acidentes nos membros superiores causados por falta de proteção e segurança nas máquinas são os principais motivos causas de afastamento", diz.

Nos casos dos acidentes graves e com mutilação, os funcionários são afastados por período de oito meses a três anos.Em Diadema, São Bernardo, Rio Grande da Serra e Ribeirão Pires, municípios onde o SMABC atua, as Cipas (Comissões Interna de Prevenção de Acidentes de Trabalho) e CSEs (Comitês Sindicais de Empresa) fiscalizam o nível de segurança dos trabalhadores.

Quando uma empresa não atende às exigências da convenção coletiva e do sindicato, órgãos como Ministério do Trabalho e o Ministério Público são acionados.

Soares destaca que a convenção coletiva da categoria no Estado garante estabilidade no emprego para os funcionários que adquirirem doenças ocupacionais ou forem vítimas de acidente de trabalho com sequela labortiva - perda da capacidade de trabalhar.

INCIDENTE
Uma empresa de Diadema fornecedora de itens para indústria de veículos os funcionários, por exemplo, são treinados para identificar situações de risco, assim como medidas preventivas e corretivas. No dia 26, o defeito em uma plataforma elevatória elétrica, que caiu abruptamente, acabou acidentando um trabalhador.

Segundo Sergio Luccas, da área de relações trabalhistas e sindicais, o funcionário não sofreu fraturas. "O acidente só não foi grave, pois ele usava equipamentos de segurança e não caiu da caçamba."(Alexandre Melo)


Empresas têm que 24 horas para notificar a Previdência
Quando um trabalhador se acidenta, em primeiro lugar, é preciso que a empresa encaminhe, no prazo de 24 horas, o CAT (Comunicação de Acidente do Trabalho) para a unidade da Previdência Social onde o trabalhador reside. Desta forma, o órgão governamental irá caracterizar o acidente como sendo de trabalho ou não.

Feito isso, em caso de afastamento do colaborador, até 15 dias, o pagamento é feito pela empresa, mediante o atestado médico enviado pelo funcionário, explica a advogada Rosania de Lima Costa.

Caso a pessoa precise ficar mais de uma quinzena em tratamento, é necessário que no 16º dia o próprio empregado marque uma perícia na Previdência, por telefone (135) ou pessoalmente, a fim de dar entrada no pedido do benefício (auxílio-doença por acidente de trabalho), cujo valor varia conforme a renda salarial do funcionário.

"Nesses casos, o acidentado deve levar todos seus documentos pessoais e laudos médicos. A partir daí, a conduta médica será analisada pelo perito. É ele quem dará alta ao trabalhador para que volte à empresa e atividades normais", contextualiza.

A advogada faz um alerta: "Se no período de afastamento o trabalhador exercer qualquer outra atividade, perde o direito ao benefício."(Tauana Marin)

Fonte: http://www.dgabc.com.br/News/5826469/acidente-de-trabalho-cresce-na-regiao-do-grande-abc.aspx DIÁRIO DO GRANDE ABC

terça-feira, agosto 17, 2010

Mais e mais rápido


Edição 312 • 2009

 
Fartura de projetos da Petrobras serve de combustível para elevar produtividade nas empresas de engenharia, construção e montagem industrial
Raras foram as vezes em que os engenheiros tiveram tanto trabalho. Essa é uma delas. O significativo aumento na quantidade de projetos e obras de energia e infra-estrutura reacendeu o otimismo no setor de engenharia industrial e restaurou o prestígio de uma profissão que andou meio deprimida. O tamanho da oportunidade pode, sem exagero, elevar o setor a outro patamar no cenário internacional. E o apetite que as empresas têm em ocupar lugar nesse banquete de empreendimentos é a alavanca de um choque de modernização para a engenharia nacional.
Existe, no entanto, uma realidade imediata a encarar: uma análise nos relatórios do Independent Project Analysis – IPA, referência internacional em benchmarking de construção industrial, mostra que as empresas brasileiras estão atrasadas quando o assunto é produtividade. Elevar esse índice seria como vestir um traje de gala: só conseguirá despertar a atenção dos anfitriões quem investir – na qualificação profissional e na adoção de modernas ferramentas e tecnologias que permitam reduzir o tempo gasto entre a concepção do projeto e sua efetiva entrada em operação.
O descompasso é resultado direto da mingua de obras registrada no Brasil nos anos 80 e 90. Enquanto os americanos e os europeus passaram as últimas duas décadas buscando novas técnicas para atender a uma demanda que não parava de crescer, os engenheiros brasileiros "viraram suco" – pelo menos esse era o nome de uma lanchonete que um engenheiro desempregado montou na capital paulista. Nesse vácuo de demanda, muitas empresas nacionais acabaram se juntando ou foram absorvidas por grupos maiores – e várias simplesmente desapareceram do mapa. Quase todo conhecimento acumulado acabou perdido.
Passado o período de entressafra, a fartura dos investimentos em energia, petroquímica e infra-estrutura – especificamente as obras da Petrobras temperadas com a política de conteúdo nacional mais a lista de obras do Plano de Aceleração do Crescimento – empurrou a engenharia brasileira para um círculo virtuoso. Em outros momentos, as empresas de engenharia hesitavam em ampliar seus quadros para suprir uma demanda que poderia ser episódica. Agora ninguém duvida que essa seja a ocasião ideal para dar início a uma ação mais estruturada.
O último levantamento do IPA mostra que a performance brasileira está abaixo dos números internacionais – a execução de um projeto de EPC, na média internacional, se estende por mais 10% dos prazos, mas no Brasil acaba se alongando por 40%. O prazo de construção, que na média é ampliado em 1%, no Brasil chega a se estender 30% – e o que seria construído em 20 meses consome mais seis meses de trabalho. Ocorrência grave num setor em que os concorrentes não estão estabelecidos na mesma rua, mas espalhados pelo mundo.
"Há até pouco tempo atrás, as empresas não buscavam melhorar a produtividade. Se precisassem fazer uma obra em menor tempo, colocavam mais operários. Mas isso traz um custo indireto, principalmente em relação às questões de saúde, segurança e meio ambiente", observa Fernando Almeida Biato, gerente geral de Implementação de Empreendimentos para o Abastecimento da Área de Engenharia da Petrobras.
A própria Associação Brasileira de Engenharia Industrial – Abemi tem consciência dos gargalos – e também dos caminhos que devem ser tomados, tanto por parte das prestadoras de serviço quanto por parte das próprias contratantes, que muitas vezes alteram o projeto com as obras já em andamento. O item produtividade – onde há uma grande área para o cultivo de novas idéias – foi priorizado nos trabalhos da Associação. "A década de 80 passou a ser a década da qualidade: quando as plataformas da Bacia de Campos exigiram certificação, a Abemi montou um grupo de trabalho que interagiu com a Petrobras para estabelecer os procedimentos. No final da década de 90, a Petrobras lançou os programas relacionados a segurança operacional, meio ambiente e saúde ocupacional. Daqui para a frente, temos que nos concentrar na produtividade", explica o presidente da Abemi, Carlos Maurício de Paula Barros.
Dentro do Programa de Mobilização da Indústria Nacional de Petróleo e Gás Natural - Prominp, os projetos que já buscaram traçar uma radiografia das empresas de engenharia geralmente apontam que:
1) falta mão-de-obra qualificada – nas pranchetas e nos canteiros de obras;
2) a gestão precisa ser melhorada.
O projeto mais relevante para o setor – o E&P 27 – resultou na criação do Centro de Excelência em EPC. Agora outros três projetos derivados desse, envolvendo 20 pesquisadores da Universidade Federal Fluminense, farão uma verdadeira ressonância magnética do setor.
O projeto E&P 27.4 - Mapeamento do estado da arte de tecnologia de construção & montagem fará uma análise do desenvolvimento tecnológico das empresas brasileiras em comparação com as práticas internacionais, com o objetivo de identificar as referências em métodos, processos e organização. O grupo envolvido estudará as tecnologias já aplicadas e os referenciais ainda não utilizados nas disciplinas que mais impactam na produtividade de uma obra – até dezembro, sete disciplinas, como fabricação e montagem de estruturas metálicas, SMS e movimentação de carga, serão objetos do estudo, enquanto outras consideradas menos críticas ficarão para a segunda fase. "Esperamos produzir recomendações em relação aos pontos onde existem possibilidades de aumento de produtividade. Em março começamos a pesquisa de campo, com visitas a obras no Brasil e no exterior, para conhecer as tecnologias utilizadas. E também estudamos os referenciais teóricos que ainda não estão efetivamente aplicados", antecipa o professor Ronaldo Rollin, gestor executivo dos projetos E&P 27.4 e E&P 27.5.
Esse outro projeto – E&P 27.5 - Métricas de Desempenho da Indústria – irá desenvolver um conjunto de indicadores de produtividade padronizado para as empresas de construção e montagem – que também serão utilizados para criação de um banco de dados de métricas onde elas próprias poderão se auto-avaliar. O objetivo, explica o professor Rollin, é permitir que as empresas possam comparar seus índices de produtividade com os concorrentes e identificar os pontos de melhoria. O trabalho contará com as experiências do Construction Industry Institute - CII, um instituto vinculado à Universidade do Texas, que conta com participação de uma centena de empresas ligadas à construção e montagem industrial – que vai repassar toda a expertise acumulada durante 25 anos de operação, incluindo a arquitetura de TI de seu banco de informações.
Já o projeto E&P 27.6 - Melhoria no Planejamento e Controle dos contratos de EPC tem como foco a questão do planejamento e controle – como um dos itens que podem tornar a indústria nacional mais competitiva. "Um bom planejamento e acompanhamento de todas as fases do ciclo de vida de um empreendimento complexo, com técnicas e ações, possibilita a todos os participantes (contratante, contratada e fornecedores) terem condições de tomar as decisões mais acertadas", avalia o professor José Rodrigues de Farias Filho, coordenador do Núcleo de Competitividade Estratégica e Organização da Escola de Engenharia da UFF.
Na primeira fase do projeto, o trabalho do grupo esteve concentrado na pesquisa bibliográfica – com a indexação de 700 textos, entre oito mil avaliados – identificação do perfil dos engenheiros e das ferramentas utilizadas no planejamento dos projetos. O grupo tem organizado palestras e entrevistas sobre processo de planejamento e controle, conhecimento e habilidade e aparatos tecnológicos utilizados pelas operadoras e empresas de engenharia, sempre dadas por profissionais do setor. Também faz parte do trabalho o estudo de casos – já estão programadas visitas a dois canteiros de obras.
O presidente do Centro de Excelência em EPC, Laerte Santos Galhardo, ressalta que essa integração que ocorre durante os debates e seminários e a troca de experiência entre os técnicos de várias empresas – que concorrem em algumas obras, mas que também são parceiras em muitas ocasiões – com os professores e pesquisadores adicionam grande valor para os participantes dos grupos de trabalho, independente dos resultados que serão apresentados no final do projeto – previsto para ser consolidado nos primeiros meses de 2010. "As empresas já compreenderam que a forma mais rápida e barata de progredir é compartilhar experiências".
Instalado em junho do ano passado, o Centro de Excelência em EPC reúne 80 associados – de operadoras a prestadores de serviço, incluindo universidades e entidades de classe – em torno de uma rede de excelência que tem como propósito gerar conhecimento para a cadeia da construção e montagem industrial. O modelo está baseado na estrutura do CII – onde a participação de toda a cadeia consegue promover sinergia para alcançar padrões mundiais de excelência em EPC. "O Centro de Excelência é uma ação fundamental da comunidade de engenharia, na medida em que consegue levar, para um único ponto, todos os interessados, buscando sempre as melhores práticas", afirma o diretor da Área de Petróleo e Gás da Abemi, Guilherme Pires de Mello.
Serra de corte a frio: maior precisão e melhor acabamento
Das pranchetas ao computador
E a informação que o engenheiro necessita para execução de um bom projeto pode ser encontrada em uma entidade como essas. Um exemplo claro é a disseminação do planejamento integrado – seja entre as empresas envolvidas nos projetos, nas diferentes fases do ciclo de vida do projeto ou até nos sistemas de controle da prestadora de serviço – como forma de uniformizar toda informação referente ao empreendimento.
Softwares que integram todos os dados – a exemplo do SmartPlant Foundation – começaram a ser utilizados pelos projetistas há pouco mais de dois anos. Desde o primeiro fluxograma de engenharia até o detalhamento do projeto, todos os profissionais trabalham com a mesma base de dados, aumentando a confiabilidade e a produtividade. Trabalhos realizados com múltiplas entradas – com diferentes sistemas e várias especificações para uma mesma aplicação – eram um entrave para a automatização das tarefas. Com essas novas ferramentas, definidas as características do projeto – como o tipo de petróleo a ser processado, ou a temperatura de operação de um forno – a informação estará valendo para toda a cadeia de suprimentos – e se houver uma revisão no projeto, todos estarão informados.
"As empresas do projeto no país utilizam as mais modernas técnicas e softwares disponíveis no mercado, com crescente automatização. A visualização do projeto em 3D é hoje ferramenta indispensável para o planejamento e a execução da construção e montagem e do comissionamento da planta", afirma o diretor da UTC, Toshiwo Yoshikai.
No planejamento, softwares como o MS-Project e o Primavera colocam a inter-relação, a duração, o consumo de homem/hora e a distribuição de recursos. A Petrobras, por exemplo, utiliza um software de gestão chamado Gerenciamento Integrado de Tempo, Escopo e Custo - Gitec – desenvolvido internamente para controlar a medição de pagamentos por conta dos acordos de fluxo de caixa neutro firmados com as associadas da Abemi.
Parcela significativa dos gerentes de Projetos da Petrobras e das suas contratadas são certificados pelo Project Management Institute - PMI – um dos mais conceituados institutos de estudos de gerenciamento de projeto do mundo. Foi no PMI que nasceu o Project Management Body of Knowledge - PMBoK, um documento de referência para gerenciamento de projeto. "O PMBoK, o europeu ICB, o inglês Prince2 e várias outras metodologias ou guia de práticas devem estar contextualizadas dentro da realidade brasileira", ressalta o professor José Rodrigues.
Tanto que o conceito de construtibilidade – ou constructibility, termo que o próprio CII define como o uso otimizado do conhecimento das técnicas construtivas e da experiência para se atingir os objetivos globais do empreendimento – virou matéria obrigatória. É sob essa ótica de Estratégia de Construção Integrada que ocorre a "análise crítica" do empreendimento, pensando não só na sua funcionalidade final, mas também na sua capacidade de ser executado.
Octavio Pieranti, diretor da Promon Engenharia, lembra que dessa metodologia surgem as mudança em especificações – para facilitar a aplicação de materiais e revestimentos – e até o treinamento de pessoal especializado em itens da construção e da montagem, passando ainda pela definição das partes do projeto a serem modularizadas ou pré-montadas.
Foi o que aconteceu na construção do splitter de propeno da Refinaria Henrique Lage – Revap, erguido pelo consórcio formado pela UTC com a Odebrecht. Como a área destinada à empreitada ficava muito próxima da unidade de destilação da refinaria, onde a concentração de gases perigosos e ruído é elevada, a Petrobras optou pela modularização – um conceito já bastante difundido na construção de plataformas, que evita trabalhos em ambientes agressivos e reduz em até 40% o tempo perdido com coisas como intempéries e deslocamentos de pessoal e de material. Por isso o emprego de conjuntos pré-montados como skids, módulos completos e partes do pipe-rack, que seguem prontos para serem instalados no campo, têm encantado tanto os engenheiros. "Pode ser uma forma de aumentar a produtividade, porque o módulo é fabricado fora da área perigosa, e a empresa trabalha de forma independente. Tendo o módulo pronto, transporta para o local, instala e interliga", explica Toshiwo Yoshikai.
A candidata da vez é a obra de modernização da Refinaria Isaac Sabbá - Reman: por conta das dificuldades em encontrar mão-de-obra qualificada na região, a Petrobras estuda a construção de módulos em outros locais. O Grupo de Trabalho formado por Petrobras e Abemi chegou a simular a construção modular de uma unidade instalada na Refinaria de Paulínia - Replan. Concluíram que os ganhos se concentram no prazo e nas condições de trabalho – que pode compensar as despesas com a construção das estruturas metálicas dos módulos e com a logística. E é justamente a questão logística que impede uma freqüência maior da modularização no segmento downstream: enquanto o transporte de módulos de plataformas entre um estaleiro e outro é feita por via marítima, a entrega de equipamentos em refinarias significa colocar grandes cargas atravessando as já saturadas e nem sempre conservadas rodovias.
Plataformas elevatórias: sem montagem de andaimes
De canteiro de obras a unidade industrial
O canteiro de obras de São Roque do Paraguaçu, na Bahia – onde o consórcio Odebrecht - UTC montou a plataforma PRA-1 – agora começa a ser transformado em uma verdadeira unidade industrial. Novos equipamentos para solda automática e para elevação de carga estão sendo instalados para permitir a construção de vários blocos maiores, ainda no chão. Da área sairão duas sondas de perfuração – a P-59 e a P-60 – que têm características diferentes da plataforma de rebombeio.
Guindastes computadorizados, de maior capacidade de içamento, plataformas elevatórias que dispensam a montagem de andaimes, e estaca a hélice já estão disponíveis há algum tempo no Brasil. O reflexo no aumento da produtividade imediato – uma medição realizada pela GDK aponta redução de tempos de soldagem por junta em até seis vezes com a utilização de processos de solda semi automáticos e automáticos. O diretor de Negócios da empresa, Paulo Amorim, destaca que a utilização de extrusora de concreto para a moldagem contínua in loco de meio fio proporciona ganhos reais de produtividade de até dez vezes.
O estado da arte é o e-building – o acompanhamento por meio eletrônico, com o uso de palms para abastecer as informações do sistema de gerenciamento. A tecnologia já permite acompanhar a entrega dos componentes de uma obra através de RFID – os tags permitem que o pessoal do canteiro saiba a posição exata de cada equipamento, reduzindo erros de montagem, e que o pessoal do escritório monitore o cronograma de recebimento e execução da obra. A tecnologia também permite a vistoria do andamento da obra através de imagens – que são transformadas em 3D e comparadas com as maquetes eletrônicas.
O problema é que a maioria dessas novidades só está aqui por conta de iniciativas isoladas. E ainda há muito a absorver – é só tomar como exemplo as pipe shop, oficinas de tubulação no campo: fora do Brasil, é comum ver máquinas automáticas de curvamento de dutos, em que o próprio tubo que responde pelo isomérico faz o curvamento, sem a necessidade de acessórios.
Das pranchetas aos canteiros de obras, pode até ser que não haja uma fórmula pronta, mas um ingrediente não pode faltar: investimento – em treinamento, recursos e inovação tecnológica.
Revisão de contratos
Empresas experimentam formas alternativas de contratar serviços de engenharia
As medidas anunciadas pela Petrobras para reduzir seus custos vão impactar diretamente a forma como os projetos serão contratados. A companhia já anunciou que está buscando novas formas de contratação, reduzindo pacotes para aumentar a competitividade, e buscando a simplificação e uniformização dos projetos – prática que, para ajustar o plano de investimentos para o cenário de retração econômica global, adota experiências como a contratação da plataforma P-55, que teve seu projeto simplificado e sua licitação dividida em pacotes menores.
A estratégia poderá exigir um esforço maior da Área de Engenharia da companhia – que terá mais trabalho para gerenciar as interfaces que surgirão da divisão dos pacotes. Mas as vantagens estão bem claras em pelo menos dois pontos: esse conceito permite a participação de um número maior de fornecedores, aumentando a concorrência e diversificando a inteligência. E dão a oportunidade de especialização em uma matéria específica. Por outro lado, há um aumento dos custos indiretos – com a duplicação de canteiros e instalações de apoio. "Poucas empresas podem fazer frente a um empreendimento de valores astronômicos como essas plataformas P-61 e P-63, a começar pelas garantias necessárias. Ao dividir em empreendimentos menores, passa a ter outros players e uma base mais consistente na cadeia produtiva", aponta Carlos Maurício.
Foi por conta desse interfaceamento entre as várias fases de um projeto que a Petrobras adotou a modalidade de EPC. O volume de projetos cresceu enquanto a contratação de funcionários permaneceu congelada por quase duas décadas. Resultado: a companhia não teria staff para explorar, produzir, refinar e comercializar petróleo e ainda gerenciar a engenharia, as compras e a montagem de todos os projetos. A saída foi delegar a execução para as empresas de engenharia e assumir apenas a fiscalização das obras.
No formato EPC, o contratante estabelece o que quer, a performance, o prazo para execução e o valor que está disposto a pagar, e a empresa contratada é responsável pela engenharia de detalhamento (engineering), pela compra dos equipamentos (procurement) e pela construção e montagem da planta (construction) – e como algumas etapas podem correr em paralelo, um empreendimento pode ser finalizado em até três anos. Com o escopo dividido – em que todas as compras e obras de construção civil só poderiam ser feitas após a consolidação da engenharia, a aquisição e a montagem eram realizadas em seqüência – e um projeto demorava cinco anos para entrar em operação.
Nas últimas licitações, a Petrobras tem antecipado a compra dos equipamentos críticos – que demandam mais prazo de fabricação. A encomenda dos equipamentos é feita em paralelo ao processo de licitação do EPC, e tudo é entregue a tempo de ser montado dentro do cronograma.
Não chega a ser um PEpC – modalidade que vem ganhando e a simpatia de algumas afiliadas do CII, que assumem a escolha dos equipamentos e tecnologias-chave antes da fase de detalhamento. Para o contratante – que conhece o processo melhor do que a empresa de engenharia – a vantagem é a participação nas discussões com os sub-fornecedores. "Quando a Petrobras ou a Shell assumem essa negociação, são empresas com maior poder para reduzir custos e melhorar prazos de entrega", avalia o professor José Rodrigues.
A construção da planta de polipropileno da Braskem – executada pela Odebrecht – seguiu a modalidade de aliança – também conhecida por parceria, em que há um compartilhamento entre cliente e construtor no acompanhamento da obra. Essa modalidade cai como uma luva para os projetos em que as informações não estão maduras o suficiente para consolidar um projeto básico – muito menos fechar um preço do serviço. Na modalidade de aliança, contratante e contratada firmam um ceiling-price (preço-teto), e com a maturação das informações chegam a um target-price (preço-alvo) – se o custo final sair dessa margem, o lucro ou o prejuízo é partilhado entre os dois. "Essa modalidade é diferente do contrato por administração, porque a prestadora de serviços estará sempre preocupada em reduzir os custos, já que é a única forma que tem para aumentar sua margem", explica o diretor responsável por projetos offshore da Odebrecht, Fernando Barbosa.
No regime EPC, é comum ver as empresas de engenharia torcerem o nariz para as interferências que as contratantes querem impor durante a execução do projeto – que, teoricamente, deveria ser contratado só com o projeto consolidado, mas que na prática se mostra diferente daquilo proposto inicialmente, mesmo após a especificação da engenharia, abrindo margem para imprecisões e erros. Mas a principal crítica a esse formato mora nos limites de responsabilização de um empreendimento. A minuta contratual da Petrobras, por exemplo, estabelece cláusulas de penalidade ilimitada.
"Nosso risco tem que ser limitado ao resultado que pode ser gerado pelo contrato, que é infinitamente menor do que o resultado gerado para o cliente, porque estamos prestando um serviço e não vamos ter nenhuma participação na receita da operação ao longo da vida do projeto", completa Fernando Barbosa.
A saída é detalhar mais e contingenciar menos. Por isso que o Front End Engineering Design - Feed, um passo além do projeto básico, quase um projeto detalhado, passou a ser adotado nos contratos da Petrobras. A vantagem é aumentar o grau de maturidade do projeto e produzir a lista de materiais que servirá de base para as empresas convidadas ao processo licitatório elaborarem as suas propostas. É o Feed que define os pontos comuns e limita as quantidades de equipamentos necessários ao empreendimento – com isso, os riscos se reduzem à capacidade gerencial da empresa contratada. "Mais importante é reduzir drasticamente eventuais discussão de atrasos e problemas técnicos", lembra Guilherme Pires de Mello.
Talvez esse seja o momento mais adequado para a disseminação dessas novas metodologias de contratação – já que a economia global travou, muitos setores industriais já não têm tanta pressa para erguer novas fábricas, dando mais tempo para que as empresas dividam o escopo e façam apenas os trabalhos de engenharia, que custam não mais do que 8% do valor do empreendimento.
"O EPC, como forma de reduzir drasticamente as interfaces, vai prevalecer como escopo contratual. O que vai mudar vão ser as modalidades de contratação, com parcerias e sistemas que tornem a relação contratual com menos riscos para as partes", finaliza o diretor da Abemi. (Flávio Bosco)
Como eles conseguiram emprego?
Programa de Qualificação Profissional torna mais fácil a vida de quem está atrás de um emprego – e de quem está procurando mão-de-obra
Mesmo com diploma de Engenheira Mecânica da Universidade Federal da Bahia e quatro anos de experiência, Acácio passou 13 anos longe do mercado. Voltou a professar seu ofício há dois anos, após ingressar em um dos cursos do Plano Nacional de Qualificação Profissional do Prominp. "Para minha sorte, o diretor da GDK, Daniel Ribeiro Catalan, gostou do meu perfil e me contratou ali mesmo na sala de aula", conta o engenheiro.
Como Acácio, outros 2.512 engenheiros já passaram pelos cursos de especialização do Programa. "Sofremos todas as dificuldades provenientes de um aumento abrupto da demanda por engenheiros, técnicos e projetistas. O Plano Nacional de Qualificação Profissional – com apoio das empresas, Governo, entidades de classe e entidades de ensino como o Senai – veio em boa hora e ajudou a atenuar o problema da falta de pessoal qualificado", afirma o presidente do Centro de Excelência em EPC, Laerte Santos Galhardo.
Estudo do próprio Prominp aponta que, até 2010, operadoras e prestadoras de serviço da cadeia do petróleo e gás precisarão contratar 10.560 engenheiros. Parece paradoxal, mas num país onde a questão do desemprego atinge 8,2% da população – de acordo com a mais recente pesquisa mensal de emprego divulgada pelo IBGE – as empresas de engenharia não conseguem encontrar pessoal para ocupar esses postos.
Há duas saídas: sair atrás dos "cabeças brancas" – aqueles engenheiros que adiaram a aposentadoria por conta dos salários de até R$ 20 mil que as empresas pagam por sua experiência – ou treinar gente nova. Encontrar mão-de-obra pode até não ser um problema exclusivo da indústria brasileira, mas trata-se do gargalo mais sensível para a questão da produtividade.
A história de Acácio retrata bem os altos e baixos do setor de engenharia: formado em engenharia, trabalhou na Eternit entre 1987 e 1991. Mas, vitima da retração econômica, trilhou o caminho da roça. "Segui caminho para Sitio do Mato, no interior da Bahia, onde meu pai trabalhava com agropecuária. Fiquei no interior de 1992  até 2005 sem praticamente atuar na área de engenharia. Fiz cachaça, plantei capim, fiz política e etc".
Voltou à capital primeiro para se especializar em administração. Mas não conseguiu colocação. A idade também não ajudava: aos 44 anos, e com todo esse tempo fora do mercado, as chances de arrumar um emprego eram mínimas. Tentou de novo – dessa vez no curso de qualificação do Prominp. Antes mesmo de terminar as aulas, já estava empregado. "Uma pessoa não sai sozinha de uma 'areia movediça'. É necessário uma força externa, nem que seja puxando pelo cabelo", filosofa Acácio, para explicar a "força impulsionadora" do Prominp.
Fabrício Teixeira de Freitas, seu colega de turma, trabalhava na área comercial da distribuidora de gás. O curso de Especialização em Engenharia de Condicionamento e Comissionamento foi o bilhete de acesso para a área operacional de um setor que mexe com o espírito de qualquer engenheiro – o engenheiro, de 31 anos, foi convidado pela Exterran, multinacional especializada em serviços de compressão de gás. A mudança compensou. "Melhorou 100% em relação a realização pessoal e financeira", conta Fabrício, hoje baseado em Macaé / RJ.
O selo do Prominp no certificado também significou evolução na carreira de Cesar Vagner Santos Costa, hoje com 33 anos: técnico habituado aos trabalhos de manutenção no pólo petroquímico de Camaçari, Cesar estudou Engenharia Mecânica e com mais nove meses de sala de aula se especializou em comissionamento. Hoje trabalha para a GDK na construção e montagem de dutos.
Como em qualquer segmento, conseguir um emprego não é tarefa fácil. O segredo desses três engenheiros foi a formação taylor made, moldada às exigências da indústria. "O Prominp forma a mão-de-obra que o mercado procura", afirma Fabrício.
O Plano Nacional de Qualificação Profissional do Prominp foi planejado para capacitar 112 mil trabalhadores, em 175 categorias consideradas críticas para os empreendimentos de petróleo e gás – de soldadores e eletricistas a inspetores e engenheiros – nos 17 Estados onde ocorrerão os projetos planejados para o setor. Desde 2006, quando foi implementado o primeiro ciclo de qualificação, 43 mil pessoas foram treinadas ou estão findando o treinamento – 70% deles estão empregados, segundo levantamento realizado junto ao Cadastro Geral de Empregados e Desempregados, do Ministério do Trabalho e Emprego.
A grade curricular é definida a partir do que os especialistas do setor identificam como qualificação requerida para cada cargo. "Nunca se fez um trabalho tão sério e tão consistente como esse", afirma o presidente da Abemi, Carlos Maurício.
Odil Garcez Filho – aquele engenheiro que, desempregado, montou a lanchonete "O engenheiro que virou suco" na Avenida Paulista – faleceu em 2001. Não conseguiu alcançar a redenção de sua profissão. (Flávio Bosco)

 

 
Caso não visualize as fotos,visite a fonte: http://www.petroequimica.com.br/edicoes/ed_312/312.html
 
 

Petrobras abre curso para formar mão-de-obra para o pré-sal






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Segunda, 16 de agosto de 2010, 12h25


Fonte: Redação Terra

Concursos

Petrobras abre curso para formar mão-de-obra para o pré-sal

Visando suprir a futura demanda por profissionais para trabalharem na operação do pré-sal, a Petrobras anunciou nesta segunda-feira a abertura de 27.915 vagas em 50 cursos grátis por meio do Programa de Mobilização da Indústria Nacional de Petróleo e Gás Natural (Prominp), para qualificar a mão-de-obra de candidatos a possíveis novos empregos.
As inscrições para os cursos, divididos em nível básico, técnico/médio e superior, têm início nesta terça-feira, data em que o edital será publicado Diário Oficial da União , e e se estendem até o dia 12 de setembro.
O nível básico é o que disponibiliza mais vagas, com espaço para 20.601 alunos. O nível intermediário conta com 5.188, e o curso técnico tem 1.286 vagas, enquanto o nível superior conta com 840 oportunidades.
A seleção de candidatos para os cursos, disponíveis nos Estados do Amazonas, Bahia, Ceará, Espírito Santo, Maranhão, Minas Gerais, Pernambuco, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Sergipe e São Paulo, ficará a cargo da Fundação Cesgranrio.
O valor da inscrição varia de acordo com o nível do curso: o básico custará R$ 24,00, enquanto médio e técnico, R$ 40,00. Para as categorias de nível superior, o valor será de R$ 60,00. Apesar de qualificar a mão-de-obra, "a participação nos cursos não garante emprego aos alunos", de acordo com o Prominp.
 





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Manoel Trajano
Eng.Civil e de Segurança do Trabalho
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Msn: engmtrajano@hotmail.com
Twitter: http://twitter.com/manoeltrajano
Site: http://trajanoengseg.blogspot.com

SEJA UM PARCEIRO DA NATUREZA - PRATIQUE COLETA SELETIVA

VIisite a CEIA - http://ceianet.blogspot.com e conheça a CESTA SOLIDÁRIA


Parabéns !



Parabéns ao IPAC, IPHAN, DEFESA CIVIL, ao Plano de Reabilitação do Centro Antigo de Salvador e demais autoridades.

Mais quatro pessoas morreram no Centro Histórico de Salvador.

Quantos mais serão necessários ?

http://bahiapreciosa.blogspot.com/

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BAHIA PRECIOSA

RUA ORDEM TERCEIRA  Nº 9 (ANTIGA RUA INÁCIO ACIOLLY).
PELOURINHO - SALVADOR - BAHIA - BRAZIL
CEP: 40026-260

FONE: 55 - 71 - 3242-5218
CELULAR: 55 - 71 - 8604-8491
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sexta-feira, agosto 13, 2010

AR CONDICIONADO AUTOMOTIVO



O ar-condicionado em carros é um acessório que está sendo cada vez mais incluído nos carros que saem das montadoras brasileiras. Como vivemos em um país de clima bem quente, na sua maior parte, todo mundo gosta do conforto que ele proporciona, tanto na cidade quanto na estrada. Mas temos que saber utilizar nosso ar-condicionado corretamente, tanto para fazer ele durar mais, quanto para que ele nos beneficie o máximo.

Como fazer para que o ar-condicionado do meu carro sempre funcione corretamente?

O ar-condicionado deve ser ligado pelo menos uma vez por semana, para que ele se mantenha em boa forma. É isso mesmo, ele funciona bem se sempre for ligado. Sistemas de ar-condicionado automotivo que ficam muito tempo desligados, tendem a perder o gás refrigerante, fato que acontece em muitos carros usados já com vários anos de idade. Quem nunca comprou um carro usado com ar-condicionado e teve que fazer a recarga do gás?

Como usar o ar-condicionado ao chegar no carro, que ficou parado um bom tempo debaixo da luz do sol, e está fervendo?

Primeiro abra bem as portas e os vidros do carro. Espere alguns segundos. Feche as portas, ligue o carro e saia, com os vidros ainda abertos. Com isso, todo o calor vai sair. Ligue o ar-condicionado. Pode ser no máximo, não tem problema. Direcione as saídas de ar para cima, assim o ar frio irá cair e resfriar uma área maior. Não deixe o ar recirculando, pois o ar-condicionado vai acabar usando ar quente para funcionar. Deixe que o ar mais fresco de fora entre. Quando perceber uma melhora, aí sim feche os vidros.

Devo usar o ar-condicionado somente em dias muito quentes?

Não necessariamente. Quando você está na estrada por exemplo, e o dia está com clima mediano, pode usar o ar-condicionado tranquilamente, na temperatura média, pois ele vai manter a sensação de conforto. Se você o desligar, vai sentir um ar abafado. O único porém é o aumento de consumo.

O ar-condicionado tem utilidade em dias frios?

Claro! Ele pode muito bem ser usado para aquecer o ambiente, antes de o motor estar quente o suficiente para nos entregar ar quente sem o ar-condicionado. Ele também pode ser usado para desembaçar os vidros. Jogando ar forte no parabrisa, ele desembaça, não importa se o ar é quente ou frio.

Na estrada vale mais a pena andar com o ar-condicionado ligado ou com os vidros abertos?

O aumento de consumo na estrada é equivalente. Tanto faz se você andar com os vidros abertos ou com o ar-condicionado ligado. Isso porque os vidros abertos produzem um arrasto aerodinâmico muito grande. Aí, não precisa nem pensar, o ar-condicionado é a melhor opção!

Como tenho que fazer a manutenção do sistema do ar-condicionado?

A cada seis meses você pode procurar uma empresa especializada para verificar as mangueiras, a pressão do gás, e também o filtro de partículas, que quanto está muito sujo, mais atrapalha do que ajuda.

Posso andar sempre com a recirculação do ar-condicionado ligada?

Recirculação do ar-condicionado é aquele botão que impede o ar de fora de entrar dentro do carro. Ligamos quando passamos por lugares com cheiros ruins, também quando estamos atrás de um caminhão que solta muita fumaça. Mas deixar esse sistema ligado o tempo todo não é bom. Pois o ar vai ficando viciado, com pouco oxigênio. Use o sistema só quando for estritamente necessário.



http://www.noticiasautomotivas.com.br/ar-condicionado-do-carro-como-o-utilizar-corretamente-e-garantir-bom-funcionamento/#ixzz0KPWDGkb9&D

 

Lei dispõe sobre a profissão de bombeiro civil

 

Extraído de: Ministério do Trabalho e Emprego  -  13 de Janeiro de 2009

Diário Oficial da União traz publicada, esta terça-feira (13), a lei nº 11.901 que trata sobre o exercício dessa ocupação

 

Brasília, 13/01/2009 - Foi publicada no Diário Oficial da União desta terça-feira (13) a lei nº 11.901, que trata do exercício da profissão de bombeiro civil. Sancionada ontem (12) pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, ela traz em seu texto a definição do cargo, suas classificações e também direitos, tais como jornada de trabalho de 36 horas semanais, seguro de vida e uniforme especial.

Além do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, os ministros Carlos Lupi e Tarso Genro também a assinaram. Desde a publicação, passou a ser considerado bombeiro civil o profissional que habilitado "exerça, em caráter habitual, função remunerada e exclusiva de prevenção e combate a incêndio".

Os bombeiros civis podem ser contratados pela iniciativa pública ou privada, sociedades de economia mista ou empresas especializadas na área. Também podem atuar em conjunto com o Corpo de Bombeiros Militar. Este é o ponto mais importante da aprovação desta lei, na opinião de Francisco Gomes, coordenador de identificação e registro profissional do Ministério do Trabalho e Emprego.

"É pertinente a criação da categoria principalmente quando a lei submete à área militar a competência em áreas de situação de risco e acidentes mais graves. Os militares são chamados a tomar a frente no processo", esclarece.

De acordo com a nova lei, o bombeiro civil é classificado em 'Nível Básico' quando combatente direto ou não do fogo; 'Líder', aquele "formado como técnico em prevenção e combate a incêndio, em curso similar a nível médio" para ser comandante de guarnição; e 'Mestre', aquele graduado "em engenharia com especialização em prevenção e combate a incêndio, a ser responsável pelo Departamento de Prevenção e Combate a Incêndio".

Direitos e deveres - A jornada de trabalho do bombeiro civil é definida em 36 horas semanais. A lei ressalta, entre outros benefícios, que os bombeiros civis têm direito a uniforme especial pagos pelo empregador, seguro de vida e adicional de periculosidade de 30% do salário mensal. Esse cálculo não inclui gratificações, prêmios ou participação nos lucros, caso existam.

"Como há a corporação de bombeiros civis que exerce essa atividade, passou a ser quase que uma exigência a presença deles em grandes empresas e órgãos públicos. Por isso, se procurou ter o cuidado na manifestação positiva quanto à criação da lei", informou Gomes.

O coordenador reforçou a importância desse profissional. "Essa categoria é realidade no mercado e são eles quem cuidam da preservação de vidas e prevenção de acidentes. Espalhados em hospitais, prédios públicos e comerciais, os bombeiros civis são treinados para prevenir incêndios e comandar os procedimentos iniciais nos momentos de emergência, como isolamento da área e atendimentos às vítimas. É uma prevenção de maneira geral em favor do trabalhador" .

Empresas especializadas e cursos de formação que infringirem o disposto na lei ficam sujeitos a advertência, proibição temporária e cancelamento de autorização e registro para funcionar.

CBO - Esses trabalhadores já estavam registrados na Classificação Brasileira de Ocupações (CBO)sob o código 5171. Na Classificação, bombeiros e salva-vidas estão na mesma família e entre suas responsabilidades estão salvamentos terrestres, aquáticos e em altura; proteção de pessoas e patrimônios de incêndios, explosões, vazamentos, afogamentos ou qualquer outra situação de emergência, com o objetivo de salvar e resgatar vidas; realização de primeiros socorros e de cursos e campanhas educativas, formando e treinando equipes, brigadas e corpo voluntário de emergência.

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Lei 11901/09 | Lei Nº 11.901, de 12 de janeiro de 2009

Dispõe sobre a profissão de Bombeiro Civil e dá outras providências.

O PRESIDENTE DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:

Art. 1o O exercício da profissão de Bombeiro Civil reger-se-á pelo disposto nesta Lei.

Art. 2o Considera-se Bombeiro Civil aquele que, habilitado nos termos desta Lei, exerça, em caráter habitual, função remunerada e exclusiva de prevenção e combate a incêndio, como empregado contratado diretamente por empresas privadas ou públicas, sociedades de economia mista, ou empresas especializadas em prestação de serviços de prevenção e combate a incêndio.

§ 1o (VETADO)

§ 2o No atendimento a sinistros em que atuem, em conjunto, os Bombeiros Civis e o Corpo de Bombeiros Militar, a coordenação e a direção das ações caberão, com exclusividade e em qualquer hipótese, à corporação militar.

Art. 3o (VETADO)

Art. 4o As funções de Bombeiro Civil são assim classificadas:

I - Bombeiro Civil, nível básico, combatente direto ou não do fogo;

II - Bombeiro Civil Líder, o formado como técnico em prevenção e combate a incêndio, em nível de ensino médio, comandante de guarnição em seu horário de trabalho;

III - Bombeiro Civil Mestre, o formado em engenharia com especialização em prevenção e combate a incêndio, responsável pelo Departamento de Prevenção e Combate a Incêndio.

Art. 5o A jornada do Bombeiro Civil é de 12 (doze) horas de trabalho por 36 (trinta e seis) horas de descanso, num total de 36 (trinta e seis) horas semanais.

Art. 6o É assegurado ao Bombeiro Civil:

I - uniforme especial a expensas do empregador;

II - seguro de vida em grupo, estipulado pelo empregador;

III - adicional de periculosidade de 30% (trinta por cento) do salário mensal sem os acréscimos resultantes de gratificações, prêmios ou participações nos lucros da empresa;

IV - o direito à reciclagem periódica.

Art. 7o (VETADO)

Art. 8o As empresas especializadas e os cursos de formação de Bombeiro Civil, bem como os cursos técnicos de segundo grau de prevenção e combate a incêndio que infringirem as disposições desta Lei, ficarão sujeitos às seguintes penalidades:

I - advertência;

II - (VETADO)

III - proibição temporária de funcionamento;

IV - cancelamento da autorização e registro para funcionar.

Art. 9o As empresas e demais entidades que se utilizem do serviço de Bombeiro Civil poderão firmar convênios com os Corpos de Bombeiros Militares dos Estados, dos Territórios e do Distrito Federal, para assistência técnica a seus profissionais.

Art. 10. (VETADO)

Art. 11. Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

Brasília, 12 de janeiro de 2009; 188o da Independência e 121o da República.

LUIZ INÁCIO LULA DA SILVA

Tarso Genro

Carlos Lupi

João Bernardo de Azevedo Bringel

José Antonio Dias Toffoli

Este texto não substitui o publicado no DOU de 13.1.2009