sábado, fevereiro 18, 2006

BRINQUE O CARNAVAL COM SAÚDE!

Carnaval x Som

Olá amigos,
O carnaval está chegando e com ele toda a fantasia,alegria,paixão,tesão,música e emoção, mas nós sempre descuidamos de nossa saúde,segurança e entrentenimento principalmente em relação a certos assuntos que têm que ser observados pra que passada a festa,pulemos mais e mais carnavais e quando não quisermos mais,curtirmos a vida de uma forma saudável e prazerosa.
Vou ser breve,porque e-mail eficiente e interessante para que vc leia tem que ser objetivo.Já sabido da camisinha,do não uso de drogas(alegria artificial),bebida moderada e controlar sua economia porque a vida continua depois do carnaval(o mundo não vai acabar tão cedo e não estamos livres dos imprevistos),justamente por esse último vou te dar um alerta:
O U Ç A o que eu vou E S C R E V E R.Coisa de maluco?Não.
Se você pular em algum bloco ou sair pela rua na pipoca, exija qualidade de som. Qualidade não é som alto,para estourar os ouvidos.É som puro,harmônico(difícil aqui na Bahia),dentro de níveis de decibéis compatíveis com a nossa saúde.O que não é respeitado por quase nenhum grupo ou produção enquanto você nem sabe que está ficando surdo lá embaixo.
Segundo dados da Medicina do Trabalho, 80%dos músicos das principais bandas daqui já tem algum problema auditivo,talvez conseqüência da exposição a shows,trios e exibições,etc. Imagine você lá embaixo...0,5%já grave..Vocês sabem quem são os principais, por isso nem me peça nomes...
Participei de um seminário brasileiro há pouco tempo e constatei o meu medo.Mas temos tudo a nosso favor.Quer ver?
Exija do seu bloco, da imprensa,dos seus ídolos,da fiscalização da SUCOM e da Secretaria de Meio Ambiente que se faça som com qualidade e que vc não venha a ficar surdo como está ficando.Você sabia que em 8h de trabalho diário,o máximo de exposição é em torno de 85 dB e que a cada 5 dB de acréscimo deve-se reduzir pela metade a carga de trabalho.Imagine 130 dB de um trio elétrico e o cara lá doidão colado com o veículo ou junto do carro de apoio...
Respeito àqueles que não querem sair de suas casas durante a festa ou queiram voltar mais cedo e querer dormir.A cidade não é um sambódromo, o mundo não se acaba no carnaval, muito menos nossos ouvidos.
Vamos brincar, mas exigindo o decibelímetro de todos aqueles que fazem parte da festa. O aparelho é caro,mas mais caro ainda é a sua saúde e o nosso direito.
E não façam como aquele que pensou que o decibel é um grito de emoção pedindo para um vocalista famoso vir de cima para a pista.
Feliz Carnaval e Exija Qualidade.Isso vale também pra casas de espetáculos, shows,praias,enfim...seu direito a um lazer saudável e com qualidade de vida.Equilíbrio Ambiental.
Um grande abraço.

CUIDADO COM O USO INDEVIDO DO KITGÁS

Segurança Carro mal-adaptado é perigoso
Paula Pitta - A Tarde

A conversão do veículo para GNV deve ser feita em oficinas credenciadas e seguindo as normas técnicas

Converter o veículo para usar o GNV – gás natural veicular – pode ser uma tentativa de economia, mas o bolso não deve ser a única preocupação na hora da adaptação. O proprietário também deve ficar atento para o local onde vai fazer a instalação do kit de gás, para não colocar sua segurança e de terceiros em risco. Se o kit não for bem adaptado ou não tiver a qualidade necessária, podem acontecer acidentes sérios.Segundo técnicos do setor, o risco de explosão ou vazamento é quase nulo quando a instalação do kit é feita com segurança, seguindo as normas do Inmetro – Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial – e em oficinas autorizadas. Mas se esses procedimentos não forem seguidos corretamente, o risco é real, como aconteceu dia 19 de janeiro, em um posto de gasolina no município de Catu. O que poderia ser um simples abastecimento virou um grande susto. Uma Parati chegou ao posto Rio Ventura e o frentista não percebeu que o dono do carro estava usando, além do cilindro normal, um botijão de gás de cozinha adaptado para armazenar GNV. Após o abastecimento, o carro explodiu. Por sorte, ninguém foi ferido, mas o carro ficou totalmente destruído.Esse foi o primeiro caso de explosão na Bahia, de acordo com a Bahiagás – empresa que fornece o GNV aos postos –, mas já houve, pelo menos, outros três no Brasil – no Paraná, Pernambuco e Santa Catarina. O motivo é sempre o mesmo: mau uso do sistema de GNV. Nos quatros acidentes, por economia ou para aumentar a capacidade de armazenamento do veículo, os proprietários adaptaram botijões de gás de cozinha. O resultado não poderia ser outro, já que esses gases trabalham com pressões diferentes. O cilindro de GNV agüenta 20 vezes mais pressão que o botijão de gás de cozinha. Na hora do abastecimento, a pressão utilizada é de, em média, 220 kg/cm³, para preencher uma área que comporta 240 kg, enquanto o botijão só suporta 13 kg. Além disso, o cilindro de GNV não possui nenhum ponto fraco, com solda ou costuras, o que não ocorre com o botijão. Essas áreas de soldas são mais suscetíveis a vazamento ou explosão. Portanto, esses pontos fracos do botijão de GLP podem não suportar a alta pressão e estourar.Danos – Vazamentos e explosões não são os únicos riscos de quem usa kit falsificado, faz adaptação irregular ou instala o GNV em empresas que não são autorizadas pelo Inmetro. Os carros também podem sofrer os efeitos das irregularidades. “Equipamento de má qualidade pode trazer danos ao automóvel, o motor pode ser prejudicado e ter sua vida útil reduzida”, explica o engenheiro mecânico do Senai Júlio Câmara. Além disso, o consumo de combustível – GNV – também pode aumentar. De acordo com Câmara, algumas oficinas, mesmo as credenciadas pelo Inmetro, não usam um equipamento imprescindível para regular o kit gás: o analisador de gases. “As empresas regulam o kit no “achismo”, sem utilizar o analisador de gases, como é recomendável. Como essa regulagem não é precisa e correta, o carro passa a consumir mais e o motor tem sua vida útil reduzida”, diz Câmara.Falta de qualificação dos funcionários e uso de equipamentos inadequados são riscos ao se fazer a conversão em oficinas que não são credenciadas pelo Inmetro. “Nas autorizadas, as ferramentas seguem um padrão, os funcionários são treinados e os produtos são testados e certificados em laboratório garantindo sua qualidade. Essas preocupações evitam que o serviço prestado nesses estabelecimentos ponha em risco a segurança de quem esteja no veículo com GNV”, explica Ricardo Reis, diretor de regulação de mercado do Ibametro – Instituto Baiano de Metrologia e Qualidade.Carro tem que passar por vistoriaMesmo a instalação sendo realizada em oficina autorizada, o carro convertido tem que passar por uma nova vistoria em empresas credenciadas pelo Inmetro, para analisar se o kit foi adaptado de forma correta e se o carro está seguro. Essa vistoria deve ser realizada até cinco dias após a instalação do GNV e custa entre R$ 60 e R$ 80. Se o veículo for aprovado, será emitido um Certificado de Segurança Veicular – CSV –, que tem validade de um ano. Ou seja, a cada ano é necessário realizar uma nova vistoria. As empresas que realizarem a vistoria também vão fornecer o selo GNV, que deve ser fixado no pára-brisa do automóvel. Este selo serve para alertar, em caso de acidente, aos agentes de fiscalização do trânsito e do Corpo de Bombeiros, que o carro possui o kit de gás. Após passar por vistoria, o proprietário do veículo tem até 30 dias para atualizar o documento do veículo no Detran. O campo observação do registro do carro será preenchido com a informação de que o automóvel foi convertido para GNV. A alteração do documento do veículo também tem que ser realizada toda vez que houver uma modificação do kit gás, seja para retirá-lo ou aumentar a capacidade. “Depois do carro convertido para GNV, é permitido retirar o kit, mas é recomendável que esse serviço, também, seja realizado por uma oficina credenciada”, explica Ricardo Reis. Aumentar a capacidade de abastecimento de GNV também é permitida. Basta instalar um novo cilindro, paralelo ao anterior. Mas é necessário ter alguns cuidados. Não adianta instalar o kit em uma empresa autorizada pelo Inmetro e depois fazer alguma modificação em qualquer estabelecimento. A preocupação com a segurança do kit gás não acaba na instalação. O cilindro só tem validade de cinco anos. Após esse prazo, é necessário realizar a requalificação. A empresa requalificadora também tem que ser credenciada. O site do Ibametro (www.ibametro.ba.gov.br) possui a lista de requalificadoras autorizadas.Serviço deve obedecer normasPara não pôr vidas em risco, quem deseja instalar o kit gás deve procurar uma empresa credenciada pelo Inmetro. No site da Bahiagás (www.bahiagas.com.br), há uma lista dos estabelecimentos autorizados a realizar o serviço. Mesmo assim, é recomendável solicitar o registro nesses órgãos antes de comprar o kit, que deve conter um cilindro, válvulas do cilindro e de abastecimento, tubulação de gás de alta pressão e de respiro, indicador de combustível, mesclador, simulador de sonda lambda e central eletrônica.A empresa também deve fornecer o atestado de qualidade do instalador registrado e certificado do cilindro, que comprovam que esse equipamento foi aprovado por testes em laboratório. O valor do kit varia conforme o tamanho do cilindro, que vai de 7,5 m³ até 25 m³. O kit com o cilindro menor custa, em média, R$ 1.900, enquanto o maior sai por aproximadamente R$ 3.150. A escolha de que cilindro usar não fica bem ao gosto do cliente: depende da capacidade do porta-malas do veículo. Carros compactos, como Uno, Corsa e Palio, não possuem espaço suficiente para os cilindros grandes. A opção é usar dois de 7,5 m³, que ficam um em cima do outro.A conversão demora, em média, dois dias para ser realizada. A adaptação para GNV pode ser realizada na maioria dos automóveis, com restrição para os veículos movido a diesel. “O motor desses carros tem um funcionamento diferente dos movidos a gasolina e álcool. Além disso, não seria nem vantagem para o proprietário converter seu automóvel, já que o diesel é mais econômico”, explica Câmara.PASSO A PASSO
Solicitar autorização, no Detran, para realizar a instalação
Comprar o kit gás em um estabelecimento credenciado pelo Inmetro. O site da Bahiagás (www.bahiagas.com.br) tem a relação das oficinas autorizadas a vender e instalar esses produtos
Na mesma oficina, instale o kit. Não se esqueça de pedir a nota fiscal do produto e do serviço de instalação. Esse estabelecimento também tem que fornecer o atestado de qualidade do instalador do registrado e certificado do cilindro
Com esses documentos em mãos, o proprietário do veículo deve se dirigir a uma empresa credenciada do Inmetro para realizar a inspeção, que custa entre R$ 60 e R$ 80
Esse estabelecimento vai fornecer o Certificado de Segurança Veicular (CSV) e o selo GNV, que deve ser fixado no pára-brisa do veículo
É necessário pagar uma taxa de R$ 26,30, cobrada pela Secretaria da Fazenda, para o Detran realizar a vistoria. Esse valor só pode ser pago nas agências do Bradesco
Com o CSV e o comprovante de pagamento em mãos, é preciso retornar ao Detran para realizar a alteração no documento do veículoKIT GÁS

GascomTelefone: (71) 3306-7111Preços: 7,5 m³ - R$ 1.900; 10 m³ - R$ 2.100; 25 m³ - R$ 3.200
Buri ComércioTelefone: (71) 3371-4106Preços: 7,5 m³ - R$ 1.950; 10 m³ - R$ 2.150; 15 m³ - R$ 2.650; 25 m³ - R$ 3.150
GNV PentagásTelefone: (71) 3365-2221Preços: 7,5 m³ - R$ 1.850; 10 m³ - R$ 2.100; 15 m³ - R$ 2.500; 25 m³ - R$ 3.100VISTÓRIA
CEIVTelefone: (71) 3252-6332 e 3252-6238
CIPETRANTelefone: (71) 3392-3712
CIVETelefone: (71) 3244-3987 e 3233-9086