sábado, janeiro 30, 2010

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quinta-feira, janeiro 28, 2010

PPRA - Programa de Prevenção de Riscos Ambientais


A Norma Regulamentadora - NR9 estabelece a obrigatoriedade da elaboração e implementação do Programa de Prevenção de Riscos Ambientais (PPRA) que visa a preservação de saúde e de integridade física dos trabalhadores, através da antecipação, reconhecimento, avaliação e conseqüente controle da ocorrência de riscos ambientais existentes ou que venham a existir no ambiente de trabalho, tendo em consideração a proteção do meio ambiente e dos recursos naturais.

O PPRA faz parte de um conjunto de medidas mais amplas, contidas nas demais Normas Regulamentadoras, porém articula-se, principalmente com a NR-07,ou seja, Programas de Controle Médico de Saúde Ocupacional (PCMSO) e de Prevenção de Perdas Auditivas (PPPA).

Através do PPRA pode ser conseguido a diminuição de perdas decorrentes de:
- afastamento por acidentes do trabalho;
- afastamento por doenças ocupacionais;
- estabilidade funcional;
- atuação de sindicatos e fiscais da DRT;
- processos trabalhistas cíveis.


Vantagens:

previne os acidentes de trabalho;

redução da perda de material e de pessoal;

ganho na otimização dos custos;

diminui os gastos com saúde;

aumento da qualidade, produtividade e competitividade.


O principal objetivo do PPRA é fazer da prevenção de acidentes e doenças ocupacionais uma forma de eliminar ou minimizar os riscos para os trabalhadores e terceirizados, melhorando o desempenho dos negócios e auxiliando as organizações em geral estabelecendo uma imagem responsável da empresa perante o mercado.

Para o desenvolvimento do PPRA deve ser feito uma abordagem com a finalidade de aplicar técnicas de higiene e segurança ocupacional com recursos disponíveis definindo, assim, uma política com a direção da empresa, atribuindo responsabilidades e integrando o Serviço de Segurança e Saúde do Trabalhado em toda organização procurando envolver e comprometer os trabalhadores através de documentações, realizando treinamento em serviços especializados.


A RESPONSABILIDADE pela elaboração e implementação deste Programa é única e total do Empregador, devendo ainda zelar pela sua eficácia, sendo sua profundidade e abrangência dependentes das características, dos riscos e das necessidades de controle.

Responsabilidades do Empregador:

- Estabelecer, implementar e assegurar o cumprimento do PPRA, como atividade permanente da empresa ou instituição;

Responsabilidade dos trabalhadores:

- Colaborar e participar na implantação e execução do PPRA;

- Seguir as orientações recebidas nos treinamentos oferecidos dentro do PPRA;

- Informar ao seu superior hierárquico direto ocorrências que, a seu julgamento, possam implicar riscos à saúde dos trabalhadores.

O PPRA (Programa de Prevenção de Riscos Ambientais) deverá conter, no mínimo, a seguinte estrutura:

- Planejamento anual com estabelecimento de metas, prioridades e cronograma;

- Estratégia e metodologia de ação;

- Forma de registro, manutenção e divulgação dos dados;

- Periodicidade e forma de avaliação do seu desenvolvimento.

Deverá ser efetuada, sempre que necessário e pelo menos uma vez ao ano, uma análise global do PPRA para avaliação do seu desenvolvimento e realização dos ajustes necessários e estabelecimento de novas metas e prioridades.

O PPRA deverá estar descrito num documento-base contendo todos os aspectos estruturais.

O documento-base e suas alterações e complementações deverão ser apresentados e discutidos na CIPA, quando existente na empresa, de acordo com a NR-5,sendo sua cópia anexada ao livro de atas desta Comissão

O documento-base e suas alterações deverão estar disponíveis de modo a proporcionar o imediato acesso às autoridades competentes.

O cronograma deverá indicar claramente os prazos para o desenvolvimento das etapas e cumprimento das metas do PPRA.


ETAPAS

O PPRA deverá incluir:

a) A antecipação e reconhecimento dos riscos;

b) Estabelecimento de prioridades e metas de avaliação e controle;

c) Avaliação dos riscos e da exposição dos trabalhadores;

d) Implantação de medidas de controle e avaliação de sua eficácia;

e) Monitoramento da exposição aos riscos;

f) Registro e divulgação dos dados.





segunda-feira, janeiro 25, 2010

REALIDADE DAS PÉSSIMAS CONDIÇÕES DOS SALVA-VIDAS NO BRASIL

http://video.globo.com/Videos/Player/Noticias/0,,GIM1197387-7823-SALVAVIDAS+TRABALHAM+EM+CONDICOES+PRECARIAS+NO+LITORAL+BRASILEIRO,00.html

PRIMEIROS SOCORROS: AFOGAMENTO

Primeiros Socorros

Passo-a-passo de socorro a vítima de afogamento


Bianca Piragibe


1) Chame rapidamente o socorro médico. Lembre-se: no caso de afogamento, cada minuto perdido diminui muito a chance de recuperação.
2) Enquanto a ajuda não chega, coloque a vítima deitada de costas (barriga para cima), em um declive, com a cabeça mais baixa que o corpo.
Cuidado: não dobre nem vire o pescoço do afogado.

3) Não tente retirar a água dos pulmões.

4) Descubra se a pessoa está respirando: ouça sua respiração e observe se o tórax se movimenta.

5) Se a vítima não for capaz de respirar, comece, urgentemente, a respiração boca-a-boca. Aprenda a fazer respiração boca-a-boca

6) Verifique também os batimentos cardíacos. Para sentir a pulsação, coloque as pontas dos dedos indicador e médio na virilha ou no pescoço da vítima, ao lado da traquéia.

7) Se a pulsação estiver ausente ou a pupila dilatada, o coração deve ter parado. É preciso fazer então uma massagem cardíaca.

8) Intercale duas respirações para cada 15 massagens cardíacas. P> 9) Insista na ressuscitação pelo máximo de tempo que você for capaz de agüentar. A vítima pode se recuperar mesmo após muito tempo nessa situação.

10) Quando a pessoa recuperar respiração e batimentos, deixe-a deitada de lado, com um braço abaixo da cabeça. Não permita que ela saia do repouso antes da chegada do socorro médico.

11) Aqueça a vítima. Se possível, leve o afogado para um local quente. Retire sua roupa molhada e cubra-a com cobertores, toalhas ou o que estiver à mão. Se a pessoa estiver consciente, ofereça uma bebida morna, doce e não alcoólica. Não tente aquecê-la rapidamente com um banho de água quente para evitar choque térmico. Friccionar braços e pernas pode ajudar a estimular a circulação.

O Dr. Marcelo Calil Burihan atende nos hospitais Santa Marcelina e Santa Marina, leciona na Faculdade de Medicina de Santo Amaro e deu consultoria para esta reportagem.


Redação Terra







Primeiros Socorros é o tratamento imediato e provisório ministrado a uma vítima de trauma ou doença.

Geralmente se presta no próprio local e dura até colocar o paciente sob cuidados médicos.

É da maior importância que o socorrista conheça e saiba colocar em prática o suporte básico da vida. Saber fazer o certo na hora certa pode significar a diferença entre a vida e a morte para um acidentado. Além disso, os conhecimentos na área podem minimizar os resultados decorrentes de uma lesão, reduzir o sofrimento da vítima e colocá-la nas melhores condições para receber o tratamento definitivo.

O domínio das técnicas do suporte básico da vida permitirá que o socorrista identifique o que há de errado com a vítima; levante ou movimente-a, quando isso for necessário, sem causar lesões secundárias; e, finalmente, transporte-a e transmita informações sobre seu estado ao médico que se responsabilizará pela sequência de seu tratamento.



AVALIAÇÃO INICIAL

Antes de qualquer outra atividade no atendimento às vítimas, deve-se obedecer a uma sequência padronizada de procedimentos que permitirá determinar qual o principal problema associado com a lesão ou doença e quais serão as medidas a serem tomadas para corrigi-lo.

Essa sequência padronizada de procedimentos é conhecida como exame do paciente. Durante o exame, a vítima deve ser atenta e sumariamente examinada para que, com base nas lesões sofridas e nos seus sinais vitais, as prioridades do atendimento sejam estabelecidas. O exame do paciente leva em conta aspectos subjetivos, tais como:

O local da ocorrência. É seguro? Será necessário movimentar a vítima? Há mais de uma vítima? Pode-se dar conta de todas as vítimas?
A vítima. Está consciente? Tenta falar alguma coisa ou aponta para qualquer parte do corpo dela?
As testemunhas. Elas estão tentando dar alguma informação? O socorrista deve ouvir o que dizem a respeito dos momentos que antecederam o acidente.
Mecanismos da lesão. Há algum objeto caído próximo da vítima, como escada, moto, bicicleta, andaime, etc.? A vítima pode ter sido ferida pelo volante do veiculo?
Deformidades e lesões. A vítima está caída em posição estranha? Ela está queimada? Há sinais de esmagamento de algum membro?
Sinais. Há sangue nas vestes ou ao redor da vítima? Ela vomitou? Ela está tendo convulsões?
(fonte: Manual de Fundamentos de Bombeiros / Corpo de Bombeiros do Estado de São Paulo)



AFOGAMENTO

Todo ser vivo é constituído de células ou por grupamentos de células, que se diferenciam, entre sí, para formar diversos tecidos e esses tecidos sofrem adaptações para formar os órgãos.

Para a manutenção da célula e também para garantir uma vida saudável, é necessário que o indivíduo apresente uma boa função cardiorrespiratória, a fim de que a célula seja abastecida com oxigênio, e também para que dela seja retirado o gás carbônico.

Sistema Respiratório

É através da respiração que o organismo obtém o O2 e elimina o CO2, sendo que tal troca gasosa é realizada pelos órgãos e estruturas do aparelho respiratório, que é constituído por:

fossas nasais
faringe
laringe
traquéia
pulmões (brônquios, bronquíolos e alvéolos)
Na respiração o ar entra pelas vias aéreas e vai até os alvéolos pulmonares, que são completamente envolvidos por finos vasos sanguíneos, denominados capilares. É entre os capilares e os alvéolos que ocorre a troca gasosa, onde o O2 passa para o sangue (hematose), e o CO2 sai do sangue e vai para os alvéolos. Uma vez no sangue, o O2 junta-se a uma proteína chamada HEMOGLOBINA e é transportado, pela circulação, até o coração, e depois para todas as células do corpo.
Uma vez dentro da célula, o O2 é captado pelas mitocôndrias, que irão utilizá-lo na produção de energia. Como resultado dessa produção temos o CO2 que é expelido da célula, cai na corrente sanguínea, é captado pela hemoglobina, vai até o coração e, de lá, chega novamente aos pulmões, e é jogado para fora do corpo através da expiração, e então novamente inicia-se o ciclo.

Os movimentos de inspiração e expiração ocorrem graças aos movimentos dos músculos entre as costelas (intercostais) e ao diafragma, que separa o tórax do abdome.

Afogamento

Entende-se por afogamento a asfixia em meio líquido.

A asfixia pode dar-se pela aspiração de água, causando um encharcamento dos alvéolos pulmonares, ou pelo espasmo da glote, que pode vir a fechar-se violentamente obstruindo a passagem do ar pelas vias aéreas.

No caso de asfixia com aspiração de água, ocorre a paralisação da troca gasosa, devido o líquido postar-se nos alvéolos, não deixando assim que o O2 passe para a corrente sanguínea, e impedindo, também, que o CO2 saia do organismo. A partir daí as células que produziam energia com a presença de O2 (aerobicamente), passarão a produzir energia sem a presença dele (anaerobicamente) causando várias complicações no corpo, como por exemplo, a produção de ácido lático, que vai se acumulando no organismo proporcionalmente ao tempo e ao grau de hipóxia (diminuição da taxa de O2).

Associado à hipóxia, o acúmulo de ácido lático e CO2 causam vários distúrbios no organismo, principalmente no cérebro e coração, que não resistem sem a presença do O2. Soma-se também à esses fatores a descarga adrenérgica, ou seja, a liberação de adrenalina na corrente sanguínea, devido à baixa de O2, o estresse causado pelo acidente e também pelo esforço físico e pela luta pela vida, causando um sensível aumento da frequência cardíaca, podendo gerar arritmias cardíacas (batimentos cardíacos anormais), que podem levar à parada do coração. A adrenalina provoca ainda uma constrição dos vasos sanguíneos da pele que torna-se fria podendo ficar azulada. Tal coloração é chamada de cianose.

A água aspirada e deglutida provoca uma pequena alteração no sangue, tais como: aumento ou diminuição na taxa de sódio e de potássio, além do aumento ou diminuição do volume de sangue (hiper ou hipovolemia) - dependendo do tipo de água (doce ou salgada) em que ocorreu o acidente - e destruição das hemáceas. Com o início da produção de energia pelo processo anaeróbico, o cérebro e o coração não resistem muito tempo, pois bastam poucos minutos sem oxigênio (anóxia), para que ocorra a morte desses órgãos.

Levando-se em consideração que a água do mar possui uma concentração de 0,3% de NaCl (cloreto de sódio), e que o plasma sanguíneo possui uma concentração de apenas 0,9% de NaCl, caso seja aspirada água do mar, ela por ser mais densa que o sangue, promove uma "infiltração", por osmose, do plasma no pulmão, tornando ainda mais difícil a troca gasosa.

Caso o afogamento ocorra em água doce, que possui concentração de 0% de NaCl, ocorre exatamente o contrário, devido o plasma ser mais denso que a água doce, fazendo com que a água passe para a corrente sanguínea causando uma hemodiluição e hipervolemia. Além desses fatores, a vítima de afogamento, tanto em água doce com salgada, geralmente desenvolverá um quadro de inflamação pulmonar, podendo evoluir para um quadro de pneumonia (infecção pulmonar), devido a água aspirada e também pelas impurezas e microorganismos nela encontrados.

Em caso de anóxia, as células do coração podem resistir de cinco minutos até uma hora, mas os neurônios, que são as células cerebrais, não resistem mais de três a cinco minutos.

Fases do afogamento

O processo de afogamento envolve três estágios distintos, que podem ser interrompidos através da intervenção em sua ocorrência, são eles:

angústia
pânico
submersão
Este processo é normalmente progressivo, mas nem sempre. Qualquer um dos dois estágios iniciais podem ser suprimidos completamente, dependendo de uma série de fatores.

Angústia
A palavra ANGÚSTIA talvez não seja a que melhor defina esta fase, mas é a que melhor se adapta à palavra original desta teoria: "distress".
Distress é stress ao dobro, e stress significa submeter alguém a grande esforço ou dificuldades ou causar receios ou estar perturbado. Para nós, a palavra que melhor se adapta, em nossa língua é, então, angústia. Há algumas vezes um longo período de aumento da angústia antes do começo real da emergência de afogamento. Estas situações podem envolver nadadores fracos ou cansados em água mais profunda que suas alturas, banhistas arrastados por uma corrente ou nadadores que apresentam cãibras ou trauma. Durante a ocorrência da angústia, nadadores são capazes de se manterem na água com técnicas de natação ou equipamentos flutuantes, mas têm dificuldades em alcançar o grau de segurança necessário. Eles podem ser capazes de gritar, acenar por socorro, ou mover-se em direção à ajuda de outros.

Alguns nadadores angustiados nem sequer sabem que estão em perigo e podem nadar contra uma corrente sem, num primeiro momento, perceber que não estão obtendo sucesso. A ocorrência da angústia pode durar alguns segundos ou pode prolongar-se por minutos ou até mesmo horas. À medida que a força do nadador esgota-se, a ocorrência da angústia progredirá ao pânico se a vítima não for resgatada ou não conseguir ficar em segurança. Guarda-Vidas alertas, numa praia devidamente guarnecida são normalmente capazes de intervir durante a fase da angústia do processo de afogamento. De fato, não é incomum algumas pessoas protestarem que elas não necessitam de ajuda porque elas ainda estavam para se sentir angustiadas, embora possa parecer claro para o Guarda-Vidas que elas estivessem em perigo óbvio.

Angústia dentro d'água é sério, mas esta fase do afogamento nem sempre ocorre. Se ocorrer, a rápida intervenção neste estágio pode assegurar que a vítima não sofra nenhum efeito do afogamento e possa assim continuar se divertindo o resto do dia. A USLA (United States Lifesaving Association) estima que 80% dos salvamentos em praias de arrebentação ocorram devido a correntes de retorno. Em tais casos, uma fase inicial de angústia é típica.

Pânico
O estágio do pânico do processo de afogamento pode se desenvolver do estágio da angústia, à medida em que a vítima perca suas forças, ou pode começar imediatamente em seguida à imersão da vítima na água. No estágio do pânico, a vítima é incapaz de manter adequadamente sua flutuabilidade devido à fadiga, completa falta falta de habilidade natatória, ou algum problema físico. Por exemplo, um nadador fraco que cai de um equipamento flutuante (câmara de ar, bóias, pranchas) em águas profundas pode imediatamente entrar no estágio do pânico. Há pouca evidência de qualquer braçada de sustentação efetiva. A cabeça e o rosto estão voltados para a água, com o queixo geralmente estendido. A vítima concentra toda sua energia em respirar, de forma que não há grito de socorro. O pânico irrompeu, tomou conta do banhista.

A vítima em pânico pode usar uma braçada ineficiente, parecida com o nado cachorro. Guarda-Vidas se referem à aparência das vítimas neste estágio para fora como "escalando para fora do buraco" ou "subindo a escada". O estágio do pânico raramente dura muito por causa de que as ações da vítima são amplamente ineficientes. Alguns estudos sugerem que dura tipicamente entre 10 e 60 segundos, para deste estágio poder progredir quase imediatamente à submersão, a menos que a vítima seja resgatada. Portanto, o Guarda-Vidas deve reagir muito rapidamente.

Submersão
Ao contrário da crença popular, a maioria dos afogamentos não resulta em uma pessoa boiando emborcada (flutuando em decúbito ventral). Apesar do aumento da flutuabilidade proporcionado pela água salgada, pessoas sem um equipamento flutuante que perdem sua habilidade para manter a flutuabilidade, rapidamente submergem e afundam até o fundo. Em água doce, que porporciona muito menos flutuabilidade que a água salgada, a submersão pode ocorrer extremamente rápido. A submersão pode não ser fatal se a vítima é resgatada a tempo, mas isto pode ser uma tarefa extremamente difícil. Diferentemente da água cristalina das piscinas, o mar aberto é frequentemente escuro e a visibilidade na água pode ser muito baixa ou até zero. As correntes e a ação da arrebentação podem deslocar o corpo para uma distância significativa do ponto da submersão inicial. Uma vez ocorrida a submersão, a chance do resgate ser bem sucedido declina rapidamente. Isto faz com que a intervenção na fase da angústia ou do pânico seja crucial.

Baseada na experiência de Guarda-Vidas profissionais em praias, a USLA acredita que há um intervalo de até dois minutos de maior possibilidade de um resgate de sucesso e ressuscitação de vítimas submersas. Após isto, as chances de resgate com êxito declina muito rapidamente. Em águas frias, salvamentos bem sucedidos têm sido documentados após uma hora de submersão ou mais, mas estes são casos extremamente raros.

Traduzido de: "The United States Lifesaving Association Manual of Open Water Lifesaving" - B.Chris Brewster (Editor) - 1995 - Pontice - Hall, Inc., pags 75 a 76.

Traduzido por: 1º Tenente PM SANDRO MAGOSSO, do 17º Grupamento de Bombeiros.



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sábado, janeiro 23, 2010

INFORME DA SÉRIE"MENTIRAS DA INTERNET" - "TRILOGIA DA VIDA"



Caros amigos,
 
 
Como sempre aparece esse e-mail quando tem um terremoto,um maremoto,abalo sísmico e particularmente ja tivemos no Brasil uns desses pequenos em São Paulo,Itapetinga,Mossoró e outros poucos,embora ja tenhamos um subsolo consolidado e sofremos as vezes reflexos do epicentro na cordilheira dos Andes,ja inventaram um e-mail com power point chamado Trilogia da Vida que ao invés de ajudar,pode piorar em caso de uma situação real seja para voce aqui ou la fora quando acontecer.
 
Esse artigo nao procede. Nao existe nenhuma materia sobre o assunto na internet de forma comprovada e como profissional da área informo que as soluções são pífias e nao recomendo segui-las.
 
Em caso de sismos a melhor coisa a fazer é sair do predio pelas escadas de emergencia ou servidão e ir para as vias públicas.A probabilidade de ser atingido por algo é bem menor e a sobrevida aumenta.
 
Nao sigam essas criaçoes inventadas de internet as custas da miséria alheia.
 
Nao existe nada sobre o tema muito menos esse tal especialista.
 
Vejam que o material apela repassar e sem fonte para consulta,típico de um SPAM.
 
QUER SABER MAIS SOBRE O TEMA,PROCURE NA INTERNET POR FONTES CONFIÁVEIS E NOSSO SITE ESTÁ ABERTO A COLOCAÇÕES,DEBATES,PERGUNTAS,QUESTIONAMENTOS.(http://trajanoengseg.blogpsot.com).
 
Repasse isso sim a seus amigos! É MENTIRA.
 
Sds,
 
 
TRAJANO

--
Manoel Trajano
Eng.Civil e de Segurança do Trabalho
+55-71-9155-0556
e-mail/Gtalk :trajanomanoel@gmail.com
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quinta-feira, janeiro 21, 2010

TRIO ELÉTRICO - 60 ANOS


Por Manoel Trajano*

Completando 60 anos este ano o Trio Elétrico,inventado e desenvolvido por Dodô,Osmar(foto) e Temístocles através da famosa fobica agitava as ruas de Salvador,principalmente no Centro da cidade,refeenciada na Rua Chile,Avenida Sete de Setembro,Carlos Gomes entre outras. O veículo sonoro tomou proporções gigantescas,inovando nos quesitos som,visual,acomodações e até mais recentemente um feito de maneira sustentável,à base de biodiesel e já se discute o uso do Gás Natural.


De 15 anos para cá,ano após ano os saltos anuais tem sido gigantescos,com direito a video wall no Trio principal e no carro de apoio,transmissão do sinal dos microfones wireless(sem fio) mas ainda por imprudência de alguns artistas,principalmente famosos,pela ganância e pela vaidade abusam de sua megalomania extrapolando os limites legais dos decibelímetros(atualmente em 108 dB) para ordens de 120 dB ou mais,produzindo uma Poluição Sonora desrespeitosa e que muito dá trabalho a SUCOM - Superintenncia de Controle e Ordenamento do Uso do Solo do Município,colocando muitas vezes o folião contra o Fiscal em situação constrangedora,inclusive com risco de agressões.

Para quem não sabe existe toda uma estrutura preventiva em volta da Folia Momesca e em especial com os Trios Elétricos. Antes da festa todos eles são obrigados a passar por uma vistoria na ampla área do Parque de Exposições na Av.Paralela onde recebem o selo de "Vistoriado" pelos órgãos competentes tais como Corpo de Bombeiros,CREA-BA,SUCOM,Defesa Civil Municipal(CODESAL),Polícia Militar da Bahia,Vigilância Sanitária,entre outros.

Observa-se e testa-se entre outras coisas Luz de freio,ré,faróis,extintores de incêndio(na validade),lotação permitida para cada caso,buzina,direção,enfim todos os itens relacionados a segurança do folião,dos artistas trabalhando,do motorista,dos seguranças que protegerão através de patrulha interna,enfim,todos.

Durante a festa faz-se necessário isolamento humano com profissionais de segurança patrimonial ao redor dos veículos(Trio e carro de apoio) e quando na inexistência destes trabalhadores,deve-se ter corda de isolamento ao redor dos mesmos,pois existe o risco de atropelamento e é considerável,principalmente quando se estiver com som alto e qualquer erro pode ser fatal.

Trata-se de um equipamento fantástico,uma verdadeira obra de arte que encanta e surpreende a população local e turistas.Uma invenção baiana que já foi de navio para tocar na Copa do Mundo de 1990 na porta de um estádio de  futebol. Alguns equipamentos hoje possuem camarins luxuosos,confortáveis,internet sem se descuidarem da segurança com escadas de emergência(ou seja,alem da entrada principal)sempre presa na lateral em local de fácil acesso.

As vias da cidade são modificadas para evitar acidentes tais como deslocamentos giratórios de semáforos e placas de sinalização de vias urbanas.Os cabos de telefone que cruzam o caminho precisam ser removidos pelo pessoal de apoio que fica na parte da frente do trio,em cima dele,para evitar que artistas e convidados sejam arrastados pelos mesmos e caiam(ja houveram sustos do gênero).

Resumidamente,o Trio Elétrico,seu projeto,sua construção,inovações de letreiros inclusive de propaganda e deslocamento em circuito passar por toda uma avaliação de Engenharia,que caso não haja,poderá trazer sérios riscos de acidentes,inclusive em questões ambientais,pois os dejetos que acumulam pelas necessidades fisiológicas do folião devem ser jogados em pontos de esgoto pre-definidos pela Vigilância Sanitária Municipal.

O Trio Eétrico é parte de uma enorme festa que está contemplada no Plano de Contingência da Defesa Civil Municipal(CODESAL) em articulação com outros órgãos importantes como EMBASA,SUCOM,LIMPURB,SECRETARIA DE SAÚDE,POLICIA MILITAR,SALVAR,SAMU,CORPO DE BOMBEIROS,entre outros.


*Manoel Trajano é Eng.Civil e de Segurança do Trabalho
 

MESTRADO

Irá começar a 25 de Fevereiro de 2010 o Curso de Mestrado em Segurança e Higiene no Trabalho, promovido pela Escola superior de Tecnologia da Saúde de Lisboa (ESTeSL) e cujo prazo de candidatura irá decorrer de 1 a 9 de Fevereiro.

Este é um curso de mestrado que "visa dotar os profissionais de conhecimentos técnicos e científicos conducentes a uma intervenção aprofundada e especializada. Permite desenvolver actividades de identificação e caracterização de factores de risco para a saúde gerados no ambiente de trabalho e, ainda, de planeamento de acções com o objectivo de prevenir acidentes de trabalho e doenças profissionais."

Mais informações aqui (ver folheto).

Fonte: Saúde Ambiental…

Especialista fala sobre trabalho dos bombeiros de Angra no Haiti

15/01/10 - 01h04 - Atualizado em 15/01/10 - 07h09

 

Um terremoto de 7 graus na escala Richter abalou o Haiti na terça.
Aviões vão levar equipamentos para montar um hospital de campanha.

Do G1, no Rio, com informações do Jornal da Globo

Os bombeiros que trabalharam nos deslizamentos em Angra dos Reis, no Sul Fluminense, terão uma tarefa mais árdua no Haiti. Pelo menos é o que diz o pesquisador Moacyr Duarte, da Coordenação de Programas de Pós-Graduação em Engenharia da Universidade Federal do Rio (Coppe/UFRJ). Segundo ele, vítimas de terremotos têm mais chances de sobrevivência.

Veja vídeo sobre o assunto: http://video.globo.com/Videos/Player/Noticias/0,,GIM1191247-7823-TERREMOTO+PODE+SER+MENOS+LETAL+QUE+DESMORONAMENTO,00.html


Visite o site do Jornal da Globo

O avião da Força Aérea Brasileira (FAB) que levou o grupo de bombeiros decolou por volta das 12h20 desta quinta-feira (14). Cerca de 30 militares seguiram em direção a capital Porto Príncipe. Eles levaram cerca de 2,5 toneladas de material e quatro cães farejadores para ajudar no trabalho de resgate das vítimas do terremoto que destruiu o país.

Cobertura completa: terremoto no Haiti

Veja a lista dos brasileiros mortos

"Na situação de Angra o solo se comporta como se fosse um pirão, tem a consistência de um mingau, então, quando ele atinge as casas, ele preenche tudo, não dando espaço para as pessoas permanecerem vivas. No caso dos escombros, o concreto, quando cai, ele faz espaços onde muitas vezes as pessoas sobrevivem com água da chuva em pequenas quantidades, por vários dias. O trabalho é seguido de escoramento, não é coisa para amadores. Há urgência na chegada de equipamentos de som, de amplificação de som, leitura de calor e os cães farejadores. Sem esses vamos dizer 'olhos especiais' é muito difícil você localizar sobreviventes", explicou Moacyr.


  • Aspas
    O trabalho é seguido de escoramento, não é coisa para amadores"

Na noite desta quinta-feira, mais uma aeronave da FAB partiu da Base Aérea do Galeão, na Ilha do Governador, no subúrbio do Rio. Ele levou 50 profissionais da Aeronáutica, entre médicos, dentistas e auxiliares de enfermagem.

A equipe terá, ainda, outras prioridades como sepultar os mortos, socorrer os feridos, remover destroços e garantir segurança da operação.
Hospital de campanha
A maioria dos assentos da aeronave usada na operação de solidariedade foi retirada para acomodar mais de três toneladas de água mineral e remédios. Além das aeronaves, dois aviões Hércules C-130 da Aeronáutica partiram com mais de dez toneladas de material. O objetivo é ajudar na montagem de um hospital de campanha no Haiti.

No Rio Grande do Sul, 40 médicos e enfermeiros especializados em atendimento de emergência estão prontos para embarcar para embarcar. "É antes de mais nada uma questão humanitária que é o que nós fazemos no nosso dia a dia. Na tentativa de prestar uma saúde qualificada. É isso que nós vamos tentar fazer lá", disse Fátima Ali, coordenadora de enfermagem.

Os voluntários devem voar até o fim da semana para o Haiti, onde vão ajudar a reerguer um país que se perdeu debaixo dos escombros. "A situação está ruim e acho que não é uma coisa muito racional. É meio passional. Tem gente precisando de ajuda e a gente vai tentar ajudar", completou Patrícia Fich, médica infectologista.

No fim da tarde de quarta-feira (13), 130 militares brasileiros que já estavam há cerca de duas horas da capital do Haiti, retornaram ao Rio. Mas por causa da interdição do aeroporto de Porto Príncipe, o grupo que iria substituir a tropa que integra da Forças de Paz teve que voltar ao Brasil.
Gabinete de crise
Segundo nota do gabinete de crise criado para coordenar a ajuda humanitária do Brasil ao Haiti, novas necessidades de atendimento às vítimas serão definidas no retorno da equipe do governo federal enviada no avião com o ministro da Defesa, Nelson Jobim.

O gabinete de crise foi criado na quarta-feira (13) para coordenar as ações humanitárias ao Haiti e é comandado pelo Gabinete de Segurança Institucional.

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Manoel Trajano
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Acidentes de trabalho merecem mais atenção de patrões e empregados

 
Em 15/01/2010
 

Em 2007 foram registrados 653.090 acidentes e doenças do trabalho, entre os trabalhadores assegurados da Previdência Social. O número, que já é alarmante, não inclui os trabalhadores autônomos (contribuintes individuais) e as empregadas domésticas. Estes eventos provocam enorme impacto social, econômico e sobre a saúde pública no Brasil. Entre esses registros contabilizou-se 20.786 doenças relacionadas ao trabalho, e parte destes acidentes e doenças tiveram como consequência o afastamento das atividades de 580.592 trabalhadores devido à incapacidade temporária (298.896 até 15 dias e 281.696 com tempo de afastamento superior a 15 dias), 8.504 trabalhadores por incapacidade permanente, e o óbito de 2.804 cidadãos.


Do ponto de vista estatístico, o números indicam que no Brasil, em 2007, ocorreu cerca de 1 morte a cada 3 horas, motivada pelo risco decorrente dos fatores ambientais do trabalho e ainda cerca de 75 acidentes e doenças do trabalho reconhecidos a cada 1 hora na jornada diária. Foram 31 trabalhadores/dia que não mais retornaram ao trabalho devido à invalidez ou morte.


Técnico em Segurança do Trabalho de uma empresa estabelecida no município, consultor, professor da disciplina de segurança do trabalho do Centro Paula Souza e com 19 anos de experiência na área, Marcos Antônio Duarte Bento, disse que os prejuízos causados por acidentes de trabalho no país atingem cifras astronômicas. São 2,3% do Produto Interno Bruto considerando os números oficiais. "Mas deve ultrapassar os 4% se consideramos os empregos sem carteira assinada". Para ele, segurança no trabalho deveria constar da grade curricular do ensino médio nas escolas não técnicas. Além disso, sugere que empresários e empregados tomem consciência da importância da educação e treinamento adequado. "Toda empresa deve visar o bem-estar do trabalhador. A produtividade passa a ser uma consequência".


Citou que patrões e empregado têm pouco conhecimento sobre o que é segurança do trabalho e qual a sua importância no cotidiano. Citou como exemplo os açougues de supermercados. "Há muita insegurança. Os trabalhadores não usam luva de palha de aço, falta a proteção no fuzil, quando está em movimento a ponta da faca deve estar apontada para baixo e mão e braço colato ao  corpo, falta ainda o uso de óculos de segurança quando do uso da serra".


Marcos Bento disse que tais informações sobre o assunto estão disponíveis no site do Ministério do Trabalho. No caso específico de açougues na Nota Técnica 94/2009 que trata da Segurança para máquinas de panificação, mercearia e açougue. "A melhor fonte de pesquisa é o site do TEM". Mas as informações também podem ser oferecidas em treinamento proferido por consultores. A lei é boa e se aperfeiçoa a cada ano, mas não há acompanhamento. Eu percebo que há um número reduzido de fiscais. Em algumas cidade, como Amparo, por exemplo, a Vigilância Sanitária auxilia o Ministério do Trabalho na fiscalização e orientação".

 
Fonte: http://www.oserrano.com.br/mais.asp?tipo=Local&id=14139

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Manoel Trajano
Eng.Civil e de Segurança do Trabalho
+55-71-9155-0556
e-mail/Gtalk :trajanomanoel@gmail.com
Msn: engmtrajano@hotmail.com
Twitter: http://twitter.com/manoeltrajano
Site: http://trajanoengseg.blogspot.com

terça-feira, janeiro 19, 2010

Solicitação de Profissionais para o Haiti

Voluntários da CEIA e de outras instituições ou autônomos,
A situação é caótica,portanto peço sua atenção para,caso tenha disponibilidade,entrar em contato com este e outros órgãos envolvidos.
Além dos profissionais solicitados abaixo com certeza os haitianos precisam de outros profissionais.
A recompensa maior é a consciencia da solidariedade e do amor ao próximo,caso você possa,queira e claro,esteja disponível,pois sabemos que a maioria tem suas ocupações profissionais e pessoais a cuidar.
Abraço fraterno e oremos!
Trajano










Cristiano,

Bom dia.



Quem está fazendo essa solicitação.

quem me mandou o e-mail foi a cnbc
www.cnbc.com.br

Geneval da Anunciação





Boa Noite, Senhores

Solicitação de Profissionais para o Haiti


Solicitação para um alerta de possível o envio de equipes de Resgate para o Haiti. Solicitaram Médicos, Bombeiros e Enfermeiros, ficar em alerta para a possível missão.


Caso os Senhores conheçam profissionais que tenham interessem em participar voluntariamente destas emissões internacionais favor, entrar em contato conosco o mais breve possível.


Caso eles realmente nos confirme a solicitação da equipe devemos levar nosso próprio material para nos manter por 15 dias,


Materiais necessários: Tendas para montagem do posto médico, lanternas, pilhas fogareiro, facas, materiais de primeiros socorros, cobertor etc. (material necessário para sobrevivência).


Obs. Já conseguimos uma ambulância completa para a missão, no momento a grande dificuldade é o profissional médico com disponibilidade.


Caso alguém tenha sugestões nos envie, por favor.




segunda-feira, janeiro 18, 2010

Fwd: A MAIS PURA VERDADE...



O dilema dos engenheiros

 05/01/2010

Crédito: ®1 Paulo Brabo / ®2 Baptistão
 - Crédito: ®1 Paulo Brabo / ®2 Baptistão

O dilema não é só dos engenheiros, mas sobre eles, atualmente, a pressão é maior. Os engenheiros ocupam cada vez mais posições de liderança nas empresas. A questão é que deixam a escola com boa formação técnica e com ótimo pensamento lógico, mas sem jogo de cintura para lidar com as pessoas. Eis aí o grande desafio. Eles conhecem resistência dos materiais, mas se vêm às voltas com a motivação de seus times.

Encontrar engenheiros que saibam de liderança é muito raro

Também dominam os cálculos de estrutura, mas têm de administrar conflitos em suas equipes. Ok, não se trata de uma catástrofe, pois os engenheiros costumam também ser bons administradores. Mas é bom lembrar que a ciência da administração tem lá suas particularidades que não podem depender só da lógica, também precisam do conhecimento específico, principalmente quando se trata de gestão de pessoas, de liderança. A responsabilidade pela formação complementar é de cada um — essa é a primeira regra e por sorte há hoje ótimas escolas de administração e negócios.

As empresas procuram fazer sua parte. Recentemente ouvi o desabafo de um diretor de uma grande empreiteira: — Antes, um engenheiro virava gerente depois de 15 anos de casa. Atualmente, estamos tendo que promover quem tem só cinco anos ou menos. Estamos seriamente preocupados com a falta de líderes. Na ocasião lembrei-me de outra grande multinacional brasileira que teve de diminuir seu apetite por crescimento exatamente pelo mesmo motivo: falta de líderes. É verdade, jovens com formação técnica que também tenham perfil de liderança são verdadeiras moscas brancas. Para os mais atentos, esse é um momento de grandes possibilidades — é só ligar as pontas.

Qualquer bom engenheiro sabe que o concreto armado revolucionou a construção no século 20 e permitiu a realização dos sonhos dos arquitetos. Vale lembrar que a gestão também fez sua revolução e permitiu a realização dos sonhos dos empreendedores. Afinal, administrar é possibilitar a transformação de algo abstrato em algo concreto, armado ou não. E, para isso, pessoas são essenciais.

 Eugenio Mussak é professor do MBA da FIA e consultor da Sapiens Sapiens. eugenio@ssdi.com.br



 
Fonte: VOCÊ S.A.

quinta-feira, janeiro 14, 2010

Cursan promove Semana Interna de Prevenção de Acidentes de Trabalho

Sex, 08 de Janeiro de 2010 10:26

A Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA) da Cursan, promove entre os dias 11 e 15 de janeiro, no Bloco Cultural (Praça dos Emancipadores, s/nº), das 9 às 11h30 e das 14 às 16h30, a ‘Semana Interna de Prevenção de Acidentes de Trabalho’ (SIPAT). A Semana tem como objetivo principal orientar e prevenir os trabalhadores sobre os riscos de acidentes de trabalho. Durante o evento, serão ministradas palestras com os temas ‘Doenças Infectocontagiosas’; ‘Segurança do Trabalho- Estresse x Relacionamento’; Liderança + Cooperativismo’; ‘Tabagismo, Alcoolismo x Câncer’; ‘Segurança do Trabalho’; ‘Comissão I.P. Acidentes’; ‘Dependência Química’; ‘DST/Aids’; ‘Centro de Referência e Saúde do Trabalhador (CEREST) e Acidentes do Trabalho’; ‘Primeiros Socorros’; ‘Equipamentos de Proteção Individual (EPI’s)’; ‘Como Capturar Larvas de Mosquito’ e ‘Prevenção e Combate à Princípio de Incêndio’. Na oportunidade, os convidados participarão de gincanas e haverá sorteio de brindes.
Palestrantes- Já estão confirmados para ministrar as palestras, Dr. José Sampaio Rodrigues; Renivaldo Ferreira Lima; Valdeci Soranzo; Luiz Carlos de Andrade; Dennis A.L. Moliterno; Severino Eleno Mendonça Correia; Lídia Creusa Gomes Costa; Dr. Juan José Comelli; 3º Sargento da Polícia Militar, Clovis Silva Ramos Filho e Jacinto de Souza.
Para o presidente da CIPA, Jacinto de Souza, a Semana é muito importante para que os funcionários tenham um conhecimento mais aprofundado sobre o tema e para que os mesmos saibam mais sobre a prevenção de acidentes e a legislação da CIPA. “Com a qualificação, todos ganham: empresa e funcionários. O aprimoramento profissional faz com que os serviços desempenhados se tornem mais qualificados. Assim, os trabalhadores realizam sua função com mais segurança. Segurança é Bom para Todos”.
O presidente da Cursan, José Carlos Ribeiro dos Santos diz que o mais importante no curso é que todos os funcionários saiam da SIPAT sabendo sobre tudo o que vai ser informado. “É com iniciativas como esta, com a participação de todos e incentivo, que a qualidade dos cerca de 300 funcionários da Cursan vai melhorar a cada instante. Não só a qualidade, mas a produtividade também aumenta, pois os funcionários vão saber que estão trabalhando sem riscos e em segurança. Queremos e estamos sempre dentro das leis. A segurança no trabalho não é só importante para mim, que sou presidente, mas para todos que dirigem nossa empresa e aos que querem a transparência e sua segurança. A prevenção de acidentes é primordial em qualquer empresa. Prevenir é o melhor remédio e fazemos de tudo para que esse lema seja implantado dentro do local de trabalho e em outros que nossos funcionários atuam. O aprimoramento dos funcionários é sempre o nosso lema”.
CIPA- Regida pela Lei nº 6.514 de 22/12/77 e regulamentada pela NR-5 do Ministério do Trabalho, a Comissão Interna de Prevenção de Acidentes - CIPA foi aprovada pela portaria nº 3.214 de 08/06/76, publicada no D.O.U. de 29/12/94 e modificada em 15/02/95. A CIPA é uma comissão composta por representantes do empregador e dos empregados, e tem como missão a preservação da saúde e integridade física dos trabalhadores e todos aqueles que interagem com a empresa.
A SIPAT conta com o apoio da Tecnoplaca Comunicação Visual Ltda; Zenika Comercial de Equipamentos de Segurança Ltda; Locaminas Comércio de Ferragens Ltda; Sindilimpeza; Sindicato da Construção Civil da Baixada Santista; Cre-Art Pinturas Ltda; Granville Equipamentos de Segurança Ltda e Dafer Comercial Ltda.

Fonte: Assessoria de Imprensa da Cursan
Texto: Melissa Caldeira - MTb 34419

Dois milhões morrem por ano vítimas de acidentes de trabalho

07/01/2010 às 08:34


Os acidentes de trabalho estão entre as principais ocorrências lavradas nos últimos anos, mediante diversas profissões desempenhadas na cidade. Esses incidentes se transformam em acontecimentos ruins, resultado da imprudência dos próprios profissionais.

Trata-se também das consequências das atitudes de funcionários que, na maioria das vezes, passam despercebidos perante as normas de segurança do trabalho e não são lembrados pelos seus patrões.

Conforme informações da Previdência Social, o acidente de trabalho é aquele que acontece pelo exercício do trabalho a serviço da empresa ou pelo exercício dos segurados especiais, ocasionando lesão corporal ou perturbação funcional, sendo permanentes ou temporárias, mas que causam morte, perda ou redução da capacidade para exercer a profissão.

O subtenente Vitor César Coimbra, que compõe o 8° Batalhão de Bombeiros de Minas Gerais, revela que a queda de altura e a queda da própria altura são os incidentes de maior destaque entre as ocorrências de acidente de trabalho registradas em Uberaba.

Geralmente, os funcionários que desempenham suas funções às alturas como os pedreiros e os pintores sofrem mais acidentes. Isso também acontece, porque alguns deles deixam de usar os equipamentos de segurança necessários para tal ofício.

Estimativas - Com base em estatísticas do início de 2009, retiradas da Organização Internacional do Trabalho (OIT), os acidentes de trabalho são a causa de morte de dois milhões de pessoas por ano, em todo o mundo. Ainda segundo estatísticas da organização, esses números representam mais mortes do que aquelas que ocorrem pelo uso de drogas e álcool. Com a soma destes números, cerca de 270 milhões de acidentes não fatais foram registrados, além de 160 milhões de novos casos de doenças no local de trabalho.

Fiscalização - O grande problema é que a fiscalização dos acidentes de trabalho, que pode ser feita pelos fiscais do Ministério do Trabalho ou Corpo de Bombeiros, deveria ser mais rígida, a fim de diminuir o registro de ocorrências.
O Ministério do Trabalho frequentemente abre procedimentos para verificar se empresas e demais estabelecimentos estão fazendo cumprir as normas para promover um ambiente de trabalho mais seguro, mas ainda há muito que se fazer neste sentido.
Os fiscais de segurança do trabalho exigem que as empresas sigam as normas de regulamentação estabelecidas pelo grau de risco que cada atividade impõe e pelo número de trabalhadores em atuação.
No mais, a máxima "melhor prevenir do que remediar" ainda é de grande relevância. Portanto, os profissionais devem ficar sempre atentos e alertas, garantindo assim sua própria segurança.


Renata Vendramini





quarta-feira, janeiro 13, 2010

Angra, tragédia anunciada

 

Por João Bosco Rabello

O governador Sérgio Cabral tem razão quando atribui a tragédia de Ano Novo em Angra dos Reis ao desgoverno produzido pelo populismo e, mesmo, ao ceticismo de proprietários de terrenos quanto aos riscos de empreendimentos que afetem o meio-ambiente.

Cabral se apossa de um discurso de oposição como se não fosse ele o governador (onde mesmo já vimos isso?)

O governador Sérgio Cabral em visita a Angra dos Reis após a tragédia

Nessa crítica de Cabral, feita em tom de desabafo e no calor da batalha, dois aspectos se destacam:  a inoperância fiscalizadora do Estado (ou tolerância com infratores); e a velha transferência da responsabilidade para quem veio antes – a tal da herança maldita.

Fiquemos com o primeiro caso, que guarda mais sentido objetivo.  Em seu último ano do atual mandato, o governador talvez não  tenha se dado conta de que incluiu-se  entre os gestores , no mínimo, distantes da questão ambiental em Angra.

Cabral se  apossa de um discurso de oposição como se não fosse ele o governador (onde mesmo já vimos isso?)

Seria leviandade , que deixo aos seus opositores, responsabilizá-lo pela tragédia. Ela é  obra de muitos anos, construída dia-a-dia pela indiferença dos governos com a questão ambiental e pela conivência com a especulação imobiliária.

Vem de longe (diria Leonel Brizola) essa cumplicidade do setor imobiliário e as administrações cariocas pelo lucro a qualquer custo. Vale lembrar  a administração do prefeito Marcos Tamoio, que iniciou a decadência da cidade, quando o Cabral conhecido era Sérgio, o pai (não é nenhuma comparação, apenas uma referência temporal).

É indiscutível que as atuais  gestões estadual e municipal do Rio se distinguem de outras pela sintonia entre prefeito e governador, especialmente pelo empenho de ambos em resistir à tentação do populismo.

Mas Cabral deve explicações e providências concretas. Angra era tragédia anunciada . Seu opositor, César Maia, o acusa de conviver com as irregularidades ao flexibilizar a ação imobiliária na APA Tamoios, dentro da qual se insere toda a Ilha Grande.

O instrumento, diz Maia, foi o decreto 41.921, assinado pelo governador em junho de 2009. Embora não tenha produzido seus efeitos ainda, o que o exclui como fator de contribuição à tragédia, o decreto é um claro sinal de insensibilidade com o tema.

Essa é a explicação que o governador deve. Quanto às providências, só resta acompanhá-las na esperança de que extrapolem os primeiros socorros.

Afinal, Cabral é sobrenome que se confunde com o melhor do Rio de Janeiro, de pai para filho, em muitas décadas.

ATÉ QUANDO NOSSO PAÍS VAI MATAR INOCENTES POR FALTA DE PREVENÇÃO?

"a construção da Pousada era irregular..."




 

Suspenso decreto de construção em Angra

Permissão para exploração de área de proteção foi criticada; revisão de plano de manejo deverá ser concluída
Pedro Dantas

ANGRA DOS REIS
A Secretaria do Meio Ambiente do Estado do Rio, Marilene Ramos, anunciou ontem a suspensão do Decreto nº 41.921/09, de junho do ano passado, que autorizava a construção em áreas não edificáveis da Área de Proteção Ambiental (APA) de Tamoios, que inclui uma faixa de mais de 80 km do litoral de Angra dos Reis (sul fluminense), a face de Ilha Grande voltada para o continente e as 93 ilhas da baía. Criticado por ambientalistas, o decreto foi apontado como aliado da especulação imobiliária, já que permitia o licenciamento de construções em áreas supostamente já degradadas.

"O decreto está suspenso até o fim do estudo de revisão do plano de manejo da região, que foi concluído em Ilha Grande e está em andamento na parte continental da APA de Tamoios", disse Marilene. A secretária justificou que a pousada Sankay, onde morreram 3 das 32 vítimas do deslizamento na Enseada do Bananal, estava ilegal porque foi construída em 1992, antes do Plano Diretor em vigor, de 1994, que instituiu o zoneamento da APA de Tamoios.

A secretária disse que não está previsto processo para regularização do licenciamento ambiental dos empreendimentos nas ilhas, pois os técnicos do Instituto Estadual do Ambiente (Inea) priorizam o levantamento "das áreas de possíveis deslizamentos". Ontem, duas equipes percorreram Ilha Grande para detectar riscos.

Diante da resistência da população em ser removida, o prefeito Tuca Jordão (PMDB) anunciou que pode adotar medidas paliativas em áreas de risco, como a instalação de pluviômetros. Também usará sirenes para alertar a população em caso de riscos de deslizamento.

REMOÇÕES
A prefeitura de Angra avalia que 500 construções devem ser removidas em curto prazo. A secretária de Meio Ambiente avaliou que, em médio prazo, 3 mil casas devem ser demolidas. Em Ilha Grande, a estimativa é de retirar 50 casas, a maioria em encostas.

O superintendente regional do Inea na Baía de Ilha Grande, Júlio Avelar, disse que adotará "novo olhar" para o licenciamento de empreendimentos. Ele afirmou que o deslizamento na Enseada do Bananal não pode ser visto como "fatalidade", como afirmou ontem a secretária do Meio Ambiente, pois há oito anos ocorreu o mesmo no Morro do Areal e no bairro de Japuíba. "Existe uma mudança no regime de chuvas e isso tende a piorar. Não dá para deixar por conta do acaso. É preciso cuidar do ordenamento do solo, do enriquecimento da floresta, pois há vegetação empobrecida", disse.

Ontem, a Associação das Pousadas da Enseada do Bananal pediu estudo geológico "não sensacionalista" da área, normalização do fornecimento de luz e instalação de posto médico com serviço de emergência. Eles devem iniciar a restauração das trilhas após a localização do corpo de Roseli Marcelino Pedroso, de 34 anos, ainda desaparecida. Eles não sabem quando as pousadas serão reabertas.


terça-feira, janeiro 12, 2010

Vaga para Técnico de segurança do Trabalho

Prezados,

Empresa no Pólo Industrial de Camaçari necessita de técnico de segurança. Segue abaixo as características do cargo e o contato.

Descrição do Cargo: Técnico de Segurança do Trabalho

Missão do cargo: Supervisionar as atividades ligadas á segurança do trabalho, visando assegurar condições que eliminem ou reduzam ao mínimo os riscos de ocorrência de acidentes de trabalho, observando o cumprimento de toda a legislação pertinente.

Local de Trabalho: Pólo Industrial de Camaçari , durante a obras de implantação da unidade de uma fábrica

Horário de Trabalho: de segunda a sexta-feira - das 7:00 às 17:00 h

Residência: Camaçari e ou Dias D'avila

Contratação: Temporário (com possibilidade de efetivação, dependendo da disponibilidade e desempenho)

Habilidade na elaboração de relatórios e apresentações em Word , Excel e Power Point.

Enviar currículos para: vanmaior@gmail.com

Veruska Souto Maior

 

Enviado por Arival Neto/BA

__._,_
 
 

sábado, janeiro 09, 2010

POLUIÇÃO SONORA: TEMOS QUE NOS UNIR CONTRA ELA!

Meus parabens a Prefeitura de Salvador,que pela primeira vez vi pela mída uma ação real e exemplar através da SUCOM,apesar da ignorância da população que apóia o que é errado e agride que lhes defende,veja porque no artigo abaixo:




Por Manoel Trajano


Salvador é considerada uma das cidades mais barulhentas do mundo e está como a Terceira da América Latina segundo a OMS - Organização Mundial de Saúde.

É sabido a nossa riqueza cultural,étnica,musical e criativa que impera e está no ar que respiramos,mas isso não pode se tornar um desrespeito ao outro,ao direito ao descanso e ao gosto musical alheio. Equipamentos de som "turbinados","envenenados" que desrespeitam e fogem do bomsenso,principalmente nos horários de descanso do cidadão em áreas residenciais,por puro exibicionismo perante a mulherada(pois isso é tipicamente ação dos homens para impressiona-las tais quais o macho se exibe a uma femea quando quer acasalar) nas portas de bares e restaurantes.

Os limites de silêncio a noite nos seus 45 dB são totalmente ignorados e a depender da área se tolera até 70 db(quase o aceitável numa jornada de trabalho diária,80 db,para 8 h,conforme NR-15 no MTB). Trios Elétricos tem seus limites aceitos em 108 dB pela Superintendencia de Controle,Ordenamento do Uso do Solo do Municipio - SUCOM em Salvador,mas o que se vê na prática é Trios das "grandes estrelas" desfilarem com mais de 120,ensurdecendo aqueles foliões alcoolizados que não tem noção do perigo a que estão expostos. Isso vale para shows,principalmente agora no verão no Brasil,na Bahia,em Salvador...

Poluição Sonora é assunto de Meio Ambiente,Saúde e Segurança da Vida,pois pode levar a danos a atmosfera que vivemos,perturbações moleculares de toda ordem e desequilibrio de cadeias alimentares assim como disturbios auditivos,psíquicos e até mesmo emocionais. A diversão pode se tornar motivo de pesadelo diante de uma exposição constante e intermitente. Os jovens principalmente não tem noção do perigo a que estão expostos! Começa na mania descontrolada de uso de fones de ouvido,agora mais com pendrives,telefones celulares,i-pods,mp11,etc.

Mais do que tudo isso o uso e abuso do som alto passa pela mais nobre Declaração do Homem,que é a dos Direitos Universais,conquistada às custas de muito sangue e sofrimento."O meu direito começa quando o seu termina" e vice versa! Ignoramos o outro,não queremos saber se tem alguem dormindo para acordar cedo,se tem alguem morrendo de dor de cabeça,se tem alguem que é obrigado a ouvir pagode quando detesta isso e quer tentar ouvir música clássica,enfim pregamos tanto a liberdade de expressão e ignoramos o nosso semelhante que não conhecemos,mas se fosse seu pai,sua mãe,seu filho,seu irmão,respeitaria?Ah é diferente né?

O pior é a verdade que o povo não sabe,ou sabe e ignora! Muitos fiscais,pais de familia,ganhando mal e se expondo às bocadas,a boca quente,tem sido agredidos verbal e fisicamente,tiros e facadas para defender o equilibrio na cidade,o respeito,o cumprimento da lei que é para proteger você cidadão! Salvador não é Barra,Pituba,Rio Vermelho,Graça,Campo Grande que ja sofrem muito com isso! Isso representa 30% da metrópole. Os bairros carentes são maioria e o bicho pega!

Agora eu pergunto: onde estão os artistas de ponta da axé muisc,do pagode,do samba nessas horas?Além de curtir o muito que ja ganham,estão fazendo o quê para educar,conscientizar,informar o seu público fiel,que compra seus cd,dvd,vão a seus shows na grande maioria classe média e classe baixa que paga caro para suas condições. Carnaval ta chegando e o que não falta são aqueles arrogantes que são amigos do prefeito,do governador,do deputado,enchem a boca. Quem está la embaixo sabe o que sofre por um pouco de alegria.

De uns tempos para cá têm colocado protetores auriculares em alguns blocos para seus cordeiros e segurança interna,mas uma minoria.A verdade é que quem tá la emcima do trio não tá nem aí para quem ta embaixo.Isso vale para os palcos tambem!Mas isso é uma ilusão,pois segundo a Associação Baiana de Otorrinolaringologia em um Seminário que particpei ha uns anos atrás informou que estatisticamente a maior parte dos músicos que ha anos se expõe em cima dos Trios Elétricos ja possuim sérias perdas auditivas e que uma minoria ja possui pelo menos alguma perda considerável.Imagine quem ta embaixo,mesmo que não fique exposto constantemente pois as vezes rola uma paquerinha,uma bebida pra comprar,um sanitario para liberar o eliminado...

Poluição Sonora está ligada a ciência do Ruído,pouco conhecida e difundida no Brasil e ignorada por muindo e aí surge a PAIR - Perda Auditiva Induzida pelo Ruído que passa por perdas relacionadas a volume audível,zumbidos,estampidos,que é material para outro artigo,mas que passa por avaliações da crescente e bela área de Fonoaudiologia.

É bom se atentar para aqueles que procuram seu primeiro emprego,ou ja estão em algum que sempre e cada vez mais estaremos fazendo exames admissionais,periódicos e demissionais que passarão pela audiometria,a medida do quanto você tá ouvindo. Ah,e não adianta botar a culpa na empresa e tentar levar vantagem porque os competentes profissionais dessas áreas saberão diferenciar sua malandragem do que é externo e aí entra seus excessos nas suas baladas e diversões.

Só para encerrar é lamentável ver as pessoas rumando latas de cerveja e vaiando a fiscalizção que está cumprindo seu dever e protegendo você. Isso aconteceu ontem em Salvador numa ação da SUCOM em que equipamentos de som foram apreendidos para proteger você de sua ignorância,caro cidadão!


















O PROBLEMA É ANTIGO
Em 2005 foi noticiado o seguinte:


Lazer e Curiosidades
13/09/2005
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Poluição sonora aumenta em SalvadorSalvador: Donos de bares e de carros figuram na lista dos maiores infratores da Lei do Silêncio; este ano, a Sucom já registrou 27.499 queixas.
13/09/2005


ADILSON FONSÊCA

No último final de semana, 363 queixas contra a poluição sonora foram registradas em Salvador pela Sucom (Superintendência de Controle e Uso do Solo do Município). Este ano, até o momento, são 27.499 queixas, com um aumento de 10% em relação a igual período do ano passado. Por causa da resistência de alguns infratores em cumprir a lei, as blitze da Sucom têm sido realizadas com o apoio das polícias Civil e Militar. As denúncias mais freqüentes são contra donos de bares e de carros particulares adaptados com aparelhos sonoros. O ruído invade noites e madrugadas, nos finais de semana, em bairros da área central e da periferia.

De janeiro até 10 de setembro, das 27.499 queixas contra a poluição sonora registradas na Sucom, 9.248 foram contra bares, 7.169 contra veículos particulares e 3.202 contra residências. Até agora, apenas 1.808 notificações foram expedidas, incluindo aí os proprietários de veículos particulares, e 1.014 infratores foram autuados. As blitze resultaram ainda em 143 apreensões de equipamentos e 50 embargos de estabelecimentos.

Os bares figuram em primeiro lugar nas infrações, seguidos de veículos particulares, residências e igrejas. Na relação dos locais de maior barulho na cidade estão os bairros da Pituba, Brotas, Boca do Rio, Liberdade e Periperi. O volume de queixas, este ano, fez com que a Sucom reforçasse a equipe de 26 fiscais com 21 novos funcionários e requisitasse cada vez mais o apoio das polícias Militar e Civil para realizar as notificações, autuações, embargos e apreensões de equipamentos de som.

DESAFIO " Em alguns casos, nem mesmo a presença da polícia inibe a ação dos infratores, como bem explicou o gerente de fiscalização ambiental da Sucom, Marcos Pimentel. No último final de semana, a festa no Aldeia Beach, na sede de praia do Esporte Clube Vitória, em Armação, não pôde ser interrompida, apesar do flagrante desrespeito à Lei do Silêncio. O local foi autuado, mas não pôde ser embargado e ter os equipamentos de som apreendidos porque não havia policiamento suficiente para garantir a ação dos fiscais, que se sentiram ameaçados.

Agindo em diversos pontos da cidade, os infratores contam a favor com o fato de que só podem ser autuados e notificados em caso de flagrante. Por isso, em muitos casos, fogem antes da chegada dos fiscais da Sucom, gerente de fiscalização ambiental da Sucom diz que a situação em Salvador ainda não fugiu do controle, mas admite que é cada vez mais difícil determinar previamente um local para realizar a fiscalização, porque os infratores, principalmente os que se utilizam de veículos particulares, conseguem escapar do flagrante e, por isso mesmo, não são autuados. A lei só permite a autuação e apreensão dos equipamentos em casos de flagrante.

Moradores reclamam

Na Boca do Rio, a dentista Adriana Dominguez, 34 anos, moradora da Rua Jacaraci, está liderando um abaixo-assinado para ser entregue ao Ministério Público contra a casa de show Espetáculo, que funciona nas dependências da sede de praia do Esporte Clube Bahia. Segundo a dentista, no último final de semana, os shows no local duraram das 13h até 1 da manhã. "A gente não dorme, não trabalha e fica estressada", disse.

A Sucom disse que autuou o estabelecimento e vai suspender os próximos shows porque o local não possui alvará para funcionar com esse tipo de atividade. O mesmo procedimento vai ser adotado com a Aldeia Beach, na Praia de Armação, que tem um show programado para o próximo dia 2, mas que, segundo a Sucom, o evento só será realizado se a casa instalar revestimentos acústicos para evitar que o barulho se propague para a vizinhança.

"Ninguém agüenta mais as festas aqui em Armação nos finais de semana. É um barulho ensurdecedor. Nós, que moramos na Rua João Mendes da Costa Filho e trabalhamos arduamente durante a semana, não temos o sagrado direito ao descanso nos domingos", queixou-se o morador Nelson Santana. O cardiologista Alexander O"Hara, morador da Rua Desembargador Manoel Pereira, no Costa Azul, que também se queixa dos problemas causados pela poluição sonora, diz que a exposição contínua ao barulho causa danos ao organismo, como a diminuição da resistência imunológica, o aumento dos riscos de enfarte e de infecções e o aumento dos distúrbios emocionais.

Câmeras inibem os infratores

O Posto Namorado, na Pituba, foi durante anos o local escolhido como cenário de verdadeiros duelos entre carros com equipamentos de som de alta potência. De tanto receber queixas dos moradores vizinhos, a administração do estabelecimento resolveu cumprir à risca a Lei do Silêncio e não mais permite que os proprietários dos carros abram o volume.

A gerente do posto de combustíveis, Carmem Pedreira, providenciou a instalação de câmeras no estacionamento para flagrar os condutores de veículos que desobedecerem à determinação. "Eles têm olheiros e se escondem quando vêem a chegada dos fiscais ou da polícia", diz.

As câmeras registram as placas dos veículos infratores. O filme é depois enviado para a polícia e para a Sucom, como prova material da infração. A medida resultou na diminuição da clientela, mas a gerente do posto diz que a qualidade no atendimento ao público melhorou. Na Avenida Tancredo Neves, o único posto de gasolina também resolveu adotar a proibição e não mais permite os veículos sonorizados estacionados no local.

A mesma ação adotou a administração do Empório Arvoredo, na Avenida Jorge Amado, na Boca do Rio, que afixou logo na entrada o aviso proibindo que se ligue o som nos veículos. Alguns barraqueiros também já começaram a adotar essa prática. É o caso da barraca Ar Livre, no Imbuí, que afixou avisos de proibição de som. "Os clientes até que gostam, pois podem beber e conversar sossegados", disse Arlindo Moreira Brito, que administra o local.

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O que diz a Lei

A Lei do Silêncio (nº 5.354/98), em Salvador, tem sete anos de promulgada. Determina que, das 7 às 22 horas, o limite de som mecânico (uso de equipamentos sonoros) não pode ultrapassar os 70 decibéis. Das 22 às 7 horas, esse limite cai para 60 decibéis. Neste nível, o som equivale a uma conversa normal entre duas ou mais pessoas, sem a interferência de outros sons ambientais. Para quem infringir essa lei, a multa varia de R$ 500 a R$ 30 mil, apreensão dos equipamentos e cassação do alvará de funcionamento.


Níveis sonoros na lei municipal
70 decibéis - das 7 às 22 horas
60 decibéis - das 22 às 7 horas
OBS: para o Código de Polícia Administrativa, Lei nº 5.503/99 (Artigo 117, Parágrafo 2º): os locais de cultos religiosos não podem ultrapassar os limites sonoros da lei.

Audição fica prejudicada

A capacidade auditiva de um indivíduo pode limitar-se a 60%. Todavia, por ser ele ainda capaz de ouvir a própria voz e certos barulhos rotineiros, não se preocupa com a surdez. A perda total de audição pode acontecer se a pessoa fica sujeita diariamente, durante oito horas seguidas, a sons com intensidade superior a 85 decibéis, como os registrados em discotecas e aeroportos.

DANOS AOS OUVIDOS

Até 60 decibéis (db), que é o permitido por lei, a uma distância de até dez metros, o som equivale ao de uma conversa normal em ambiente fechado ou ao som ambiente de um rádio ou televisão.


Ruído de 140 decibéis (db) pode destruir totalmente o tímpano, provocando o que se denomina "estouro do tímpano". Equivale à decolagem ou à aterrissagem de um avião a jato a menos de 100 metros de distância.


Quando o ruído atinge 100 db, pode causar o "trauma auditivo" e a conseqüente surdez. Equivale ao som de uma discoteca ou boate.


Ao nível de 120 db, além de lesar o nervo auditivo, provoca, no mínimo, zumbido constante nos ouvidos, tonturas e aumento do nervosismo. Equivale ao som de um trio elétrico a menos de dez metros de distância.

CAMPEÕES DO RUÍDO

Bairro nº queixas
Pituba 932
Brotas 589
Boca do Rio 462
Liberdade 421
Pernambués 410
São Caetano 349
Itapuã 303
Federação 297
Periperi 288
Rio Vermelho 278
Massaranduba 268
Cosme de Farias 263

OS PRINCIPAIS POLUIDORES

Tipos nº queixas
Som de bares 9.248
Som de veículos 7.169
Residências 3.202
Outros 1.445
Igrejas/cultos 1.357
Barracas 1.132
Total de ocorrências - 27.499

Fonte: Sucom (Superintendência de Controle e Uso do Solo de Salvador)







Carros da Transalvador vão ter aparelho que mede o volume de som do ambiente
9/1/2010
Fonte: ibahia


Às sextas-feiras é comum as pessoas se encontrarem com os colegas após o expediente do trabalho. Além da bebida e dos petiscos, o som alto costuma completar o encontro. Foi por conta desse terceiro elemento, que um dos pontos tradicionais em Salvador para o chamado happy hour foi interrompido nesta sexta (8) por fiscais de combate à poluição sonora.

Um homem foi flagrado na rua próxima à Casa do Comércio com som 30 decibéis acima do permitido para o horário, que era de 70 decibéis. Durante toda a fiscalização o clima foi de tensão. Somente após 40 minutos de negociação o motorista entregou o equipamento de som. Outros dois aparelhos foram apreendidos e três veículos multados.

Salvador foi apontada como uma das cidades mais barulhentas da América Latina no último levantamento feito pela Organização Mundial de Saúde (2008). A cada mês a prefeitura recebe 2.500 queixas de poluição sonora. Muitas são feitas por moradores insatisfeitos com o barulho.

Além de pagar multa que varia de R$ 481 a 80 mil para ter de volta o som apreendido, o 'barulhento' tem que participar de uma palestra educativa.

A partir de fevereiro viaturas da Transalvadar vão ter o decibelimetro, aparelho que mede o som do ambiente. Se houver excesso os agentes de trânsito vão poder apreender equipamentos de som e aplicar multa.

“Os infratores também terão que assinar um termo de compromisso de que se transformarão em agentes multiplicadores contra a poluição sonora”, completa o Superintendente da Sucom, Claúdio Silva.





DENUNCIE PELO TELEFONE(EM SALVADOR-BAHIA) ATRAVÉS DO NÚMERO:2201-6660.


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