quinta-feira, janeiro 21, 2010

Especialista fala sobre trabalho dos bombeiros de Angra no Haiti

15/01/10 - 01h04 - Atualizado em 15/01/10 - 07h09

 

Um terremoto de 7 graus na escala Richter abalou o Haiti na terça.
Aviões vão levar equipamentos para montar um hospital de campanha.

Do G1, no Rio, com informações do Jornal da Globo

Os bombeiros que trabalharam nos deslizamentos em Angra dos Reis, no Sul Fluminense, terão uma tarefa mais árdua no Haiti. Pelo menos é o que diz o pesquisador Moacyr Duarte, da Coordenação de Programas de Pós-Graduação em Engenharia da Universidade Federal do Rio (Coppe/UFRJ). Segundo ele, vítimas de terremotos têm mais chances de sobrevivência.

Veja vídeo sobre o assunto: http://video.globo.com/Videos/Player/Noticias/0,,GIM1191247-7823-TERREMOTO+PODE+SER+MENOS+LETAL+QUE+DESMORONAMENTO,00.html


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O avião da Força Aérea Brasileira (FAB) que levou o grupo de bombeiros decolou por volta das 12h20 desta quinta-feira (14). Cerca de 30 militares seguiram em direção a capital Porto Príncipe. Eles levaram cerca de 2,5 toneladas de material e quatro cães farejadores para ajudar no trabalho de resgate das vítimas do terremoto que destruiu o país.

Cobertura completa: terremoto no Haiti

Veja a lista dos brasileiros mortos

"Na situação de Angra o solo se comporta como se fosse um pirão, tem a consistência de um mingau, então, quando ele atinge as casas, ele preenche tudo, não dando espaço para as pessoas permanecerem vivas. No caso dos escombros, o concreto, quando cai, ele faz espaços onde muitas vezes as pessoas sobrevivem com água da chuva em pequenas quantidades, por vários dias. O trabalho é seguido de escoramento, não é coisa para amadores. Há urgência na chegada de equipamentos de som, de amplificação de som, leitura de calor e os cães farejadores. Sem esses vamos dizer 'olhos especiais' é muito difícil você localizar sobreviventes", explicou Moacyr.


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    O trabalho é seguido de escoramento, não é coisa para amadores"

Na noite desta quinta-feira, mais uma aeronave da FAB partiu da Base Aérea do Galeão, na Ilha do Governador, no subúrbio do Rio. Ele levou 50 profissionais da Aeronáutica, entre médicos, dentistas e auxiliares de enfermagem.

A equipe terá, ainda, outras prioridades como sepultar os mortos, socorrer os feridos, remover destroços e garantir segurança da operação.
Hospital de campanha
A maioria dos assentos da aeronave usada na operação de solidariedade foi retirada para acomodar mais de três toneladas de água mineral e remédios. Além das aeronaves, dois aviões Hércules C-130 da Aeronáutica partiram com mais de dez toneladas de material. O objetivo é ajudar na montagem de um hospital de campanha no Haiti.

No Rio Grande do Sul, 40 médicos e enfermeiros especializados em atendimento de emergência estão prontos para embarcar para embarcar. "É antes de mais nada uma questão humanitária que é o que nós fazemos no nosso dia a dia. Na tentativa de prestar uma saúde qualificada. É isso que nós vamos tentar fazer lá", disse Fátima Ali, coordenadora de enfermagem.

Os voluntários devem voar até o fim da semana para o Haiti, onde vão ajudar a reerguer um país que se perdeu debaixo dos escombros. "A situação está ruim e acho que não é uma coisa muito racional. É meio passional. Tem gente precisando de ajuda e a gente vai tentar ajudar", completou Patrícia Fich, médica infectologista.

No fim da tarde de quarta-feira (13), 130 militares brasileiros que já estavam há cerca de duas horas da capital do Haiti, retornaram ao Rio. Mas por causa da interdição do aeroporto de Porto Príncipe, o grupo que iria substituir a tropa que integra da Forças de Paz teve que voltar ao Brasil.
Gabinete de crise
Segundo nota do gabinete de crise criado para coordenar a ajuda humanitária do Brasil ao Haiti, novas necessidades de atendimento às vítimas serão definidas no retorno da equipe do governo federal enviada no avião com o ministro da Defesa, Nelson Jobim.

O gabinete de crise foi criado na quarta-feira (13) para coordenar as ações humanitárias ao Haiti e é comandado pelo Gabinete de Segurança Institucional.

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Manoel Trajano
Eng.Civil e de Segurança do Trabalho
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