terça-feira, janeiro 20, 2009

CARNAVAL É COISA SÉRIA

Após anos de experiência trabalhando na Folia percebo que muita coisa não mudou. Continua o amadorismo por partes dos montadores de camarotes e arquibancadas no desrespeito a Normas Técnicas e de Segurança do Trabalho, aos Transeuntes tirando o espaço das vias públicas e a chiadeira é geral quando a Prefeitura Municipal de Salvador exige o mínimo anti a falta de responsabilidade e consciencia por aqueles que só querem produzir e não cumprem a política de boa vizinha com os moradores do Circuito seja ele Barra-Ondina ou Avenida Sete/Campo Grande/Praça Castro Alves.
A população tem que ser respeitada porque a vida continua diariamente cada qual com suas obrigações,responsabilidades e lazer. Pratica-se algo que de longe chama-se em Engenharia e cabe aí a marcação necesária e cerrada do CREA-BA,da CODESAL e da SUCOM.
Com relação aos trabalhadores a situação não é muito diferente pois não se respeita o uso de Equipamentos de Proteção Individual - EPI, Permissões de Trabalho documentadas, Análise Preliminar de Riscos entre outros cuidados e coberturas técnicas e legais e faço votos de que a SRTE,do MTb na Bahia atue rigorosamente para que tudo avaliado aqui torne o ambiente profissionalizado.
A população tambem tem que ter sua responsabilidade,principalmente ao ser cidadã denunciar as irregularidades observadas aos órgãos cabíveis, àqueles que vao trabalhar procurar se adequar a documentação e cuidados necessárias e esquecer a "Lei de Gerson" que só vai trazer danos a si proprio e aos demais,pois o "barato sai caro" principalmente quando a questão é segurança.
A Prefeitura e o Estado por sua vez tem que dar exemplo,serem eticamente corretos a despeito das dificuldades financeiras e fatores motivacionais limitados,pois são servidores públicos e deverão agir como tal na sua integridade,assumindo assim o papel de lideranças e não autoridade legais de papel. Façam cada qual sua parte da melhor forma possivel sabendo lidar com a ignorancia alheia e os vicios que insistem em continuar reinando.
Os artistas não ficam de fora deste processo de profissionalismo,organização e liderança. Mais do que subir nos palcos e discursar em frente das câmeras, faz -se necessário colaborar com o respeito a Segurança,a Saúde e ao Meio Ambiente,as Normas Técnicas,principalmente no que se refere a respeito de lotação dos espaços de shows,blocos,trios elétricos,como tambem respeito ao Volume máximo permitido pela autoridade municipal(em Salvador é a SUCOM)pois deve-se pensar na integridade psicológica e física do folião e trabalhadores do evento. Quanto maior a fama maior a responsabilidade e os famosos daqui estão muito a desejar, pensando sempre nos cachês milionários que os sustentam e aparencia perante a mídia e imprensa.
A imprensa tambem não cumpre seu papel como desejado e é coninvente com o meio artístico equivocadamente,deturpando e invertendo valores que em conjunto nada ajuda na prática a evitar uma das maiores mazelas sociais que vivemos hoje:a violência.
Se todos estes aspectos em harmonia forem interagidos, discutidos e planejados com comprometimento de fato,teremos sim um evento seguro,harmonioso,pacífico,saudável e equilibrado.
Manoel Trajano
Sucom identifica irregularidades na preparação da folia 2009
Danile Rebouças, do A TARDE

Quem vai montar estruturas no Carnaval de Salvador precisa ficar atento para não deixar ferragens nas calçadas, obstruir hidrantes, sinaleiras e tubulações. Quem mora no circuito também deve cuidar das calçadas e marquises. A Superintendência de Controle e Ordenamento do Solo (Sucom) iniciou na segunda, 19, a operação pré-Carnaval.

Todas as montagens e locais dos circuitos que oferecerem algum tipo de risco ou não estiverem com a documentação exigida pela prefeitura serão notificados e receberão prazo de até 48 horas para a regularização. Pode haver até a interdição, caso não se cumpram as determinações. Órgãos da prefeitura também terão de fazer a sua parte, quando a eles couber a reparação, a exemplo da poda de árvores.

Na segunda, os fiscais fizeram 59 notificações – 46 de marquises, oito de passeios e cinco de camarotes. Houve ainda um auto de infração em construção irregular no circuito Barra. A estrutura de camarote e arquibancada montada no Campo Grande pela Planeta 3 Estruturas e Eventos foi a primeira a ser notificada. Os fiscais solicitaram a documentação do licenciamento para construção e a liberação de espaço para o tráfego de pedestres, dando prazo de 12 horas para regularização.

“Os documentos, já providenciamos, e já estou tirando os equipamentos da calçada. Sempre montamos assim e nunca teve problema. Todo ano eles mudam a exigência para ter uma forma diferente de multar”, reclamou Silvani Raimundo de Almeida, encarregado da obra. Silvani ficou de fazer um corredor independente para os materiais. O aposentado Valter Soares, 70 anos, defende que as estruturas sejam montadas mais recuadas: “É um risco caminharmos na rua porque a calçada está ocupada”. O porteiro Jailton Cerqueira, apesar de não se incomodar com a situação, sugere que haja uma maneira de deixar área livre no período da montagem: “Para a festa, sempre tem que ter um transtorno, o bom é que não é uma coisa permanente”. Mutirões – O mesmo mutirão de fiscalização que a Sucom realizou, ontem, com 40 fiscais nos circuitos, será repetido entre os dias 31 de janeiro e 13 de fevereiro. Nos demais dias, a fiscalização será feita com a equipe normal (quatro fiscais por turno). “Vamos notificar todas as não-conformidades e quem não se adequar pode sofrer uma interdição”, ressaltou o superintendente da Sucom, Cláudio Silva. Este ano, para conseguir o licenciamento, os camarotes devem apresentar, além do projeto arquitetônico, projeto para manejo de resíduos sólidos, com coleta seletiva do lixo. A acessibilidade também deverá ser respeitada nas estruturas. O superintendente recomenda que as pessoas obedeçam aos limites de recuo na montagem “para evitar transtornos”. No ano passado, a Sucom autorizou a construção total de 84 camarotes e praticáveis. Até a manhã de ontem, apenas dois já haviam sido licenciados. Para facilitar a legalização, a prefeitura está com escritório central no Salvador Shopping, com representantes de todos os órgãos envolvidos no licenciamento. Para o período entre 2 e 14 de fevereiro, a Sucom anuncia atendimento no Parque da Cidade (Itaigara) para agilizar autorização para bares e balcões.

ENQUANTO UNS PENSAM NO CARNAVAL,OUTROS PENSAM NA VIDA!

Moradores de encostas temem início da temporada de chuvas
Eder Luís Santana, do A TARDE On Line
Luciano da Matta / Agência A TARDE

Encosta é ameaça à casa de Iraci Sodré

O medo é maior durante a madrugada, quando o sono é interrompido pela chuva. Ao levantar da cama, o chão costuma estar molhado e as paredes rachadas se afastam umas das outras até que tudo desce pela encosta. Essa realidade a comerciante Iraci Sodré, de 41 anos, já viveu três vezes. Moradora do subúrbio, ela é uma dos milhares de soteropolitanos que vivem em áreas com risco de desabamento e que voltarão a ser locais de perigo daqui a menos de três meses, com o início do período chuvoso em Salvador.

É entre abril e junho que os índices pluviométricos começam a subir e pessoas como Iraci têm mais chances de se tornar vítimas dos deslizamentos de terra e alagamentos. De acordo com dados da Defesa Civil (Codesal), a capital baiana possui 533 áreas de risco. Representantes da prefeitura admitem que a administração municipal não tem recursos próprios para fazer a contenção de todas as encostas. Cada obra desse tipo custa de R$ 300 mil a R$ 1 milhão, a depender do tipo de serviço realizado.

A solução apontada são as verbas do governo federal. Em dezembro, o Ministério da Integração enviou pouco mais de R$ 4 milhões para o trabalho de contenção em 11 encostas. De acordo com o diretor de obras da Superintendência de Conservação e Obras Públicas do Salvador (Sucop), Ricardo Chilazi, sete empresas terceirizadas foram contratadas para finalizar os serviços de contenção desses locais até março.

“Foram escolhidos os pontos mais críticos para essas obras”, explica Chilazi, após lembrar que existem 40 projetos de contenção de encostas nos arquivos da Sucop. Pelo menos 22 deles têm a verba garantida (R$ 10 milhões) pelo ministério, mas a liberação do dinheiro só deve ocorrer depois de começada a temporada de chuvas. “Depois que tivermos todas as 40 encostas contidas, planejamos contratar uma empresa para formular projetos de melhoria em outras 100 encostas de Salvador”, promete.

OCUPAÇÃO – Para Chilazi, o grande problema é que os moradores insistem em ficar nas áreas de risco. Pessoas como Iraci, que mora na Rua do Curió, em Mirante de Periperi. Na frente de sua casa existe uma encosta sendo contida por funcionários da prefeitura. No entanto, no fundo do imóvel existe outra ainda mais perigosa e por onde sua residência já desceu três vezes.
A última tragédia na vida de Iraci aconteceu em 2007. Depois de oito dias de chuva, acordou de madrugada com seu gato de estimação aos pulos em cima da cama. Ao levantar, sentiu o chão úmido e as paredes se afastando pouco a pouco. “O terreno desceu todo”, lembra Iraci. Por sorte, nenhum morador saiu ferido, mas as marcas psicológicas do acidente perduram até hoje com o temor constante ao ver nuvens cinzas no céu.

Depois de morar de aluguel por alguns meses – a prefeitura chegou a ajudar com R$ 100 de auxílio-aluguel –, Iraci reergueu sua casa com a ajuda de parentes e amigo. Sem ter para onde ir, ainda montou um bar dentro de casa, onde vende bebidas e salgados para os moradores da região. “Não tenho renda fixa. Ficar aqui é a única solução”, completa.

OBRAS – O superintendente da Sucop, Luciano Valladares, lembra que, além da contenção das encostas, a Operação Chuva inclui a limpeza de canais para evitar transbordamento. Porém, admite que o poder público não consegue realizar obras na mesma velocidade em que as ocupações desordenadas tomam conta da cidade.

“Parece uma briga de gato e rato. Nós fazemos a limpeza do canal e temos de voltar todo ano, pois a população volta a jogar resíduos sólidos no lugar. E pior, ocupam toda a área e impedem que os trabalhos aconteçam“, assinala.

Valladares lamenta ainda que o mesmo aconteça com as construções irregulares. Novas áreas de risco surgem a cada dia com casas sendo erguidas sem nenhum suporte de engenharia em terrenos inadequados. “Seria preciso uma nova política de habitação do governo para resolver esse problema. A cidade cresceu de modo desordenado“, pontua.

Foi o que aconteceu na Travessa Jussara, em São Tomé de Paripe. Por lá a prefeitura está fazendo a contenção da encosta nas ruas Costa e Silva e Alto da Igreja. Ainda assim, a região toda ocupada por invasão tem risco de grave acidente na travessa que fica nos fundos de um cemitério. “Algumas famílias abandonaram suas casas com medo da terra voltar a descer. Até ossos do cemitério já foram vistos no meio da lama que escorre em dias de chuva”, relatou a moradora Hildete Araújo, de 44 anos.

segunda-feira, janeiro 19, 2009

Quatro mortos e um ferido em acidente de trânsito em Amaralina-ATÉ QUANDO?


17/01/2009 às 18:41

Quatro mortos e um ferido em acidente de trânsito em Amaralina
Flávio Costa, do A TARDE

Na madrugada deste sábado, 17, quatro pessoas morreram e outra ficou ferida na colisão do veículo Fiat Palio, placas GZD-2250, contra um poste na avenida Octávio Mangabeira, em frente ao quartel do Exército, no bairro de Amaralina. Trata-se do acidente de trânsito mais grave registrado este ano em Salvador, de acordo com a Superintendência de Engenharia de Tráfego (SET).

O carro era dirigido pelo vigilante Antônio Rogério Lessa, 33 anos, que morreu no local. As outras três vítimas são as irmãs Roberta e Michelle Guedes da Fonseca, de 26 e 24 anos, respectivamente; e Mônica Santos, 34 anos. Elas trabalhavam de garçonete na churrascaria Rincão Gaúcho. O único sobrevivente, Ivan Vítor dos Santos, 19 anos, foi levado ao Hospital Geral do Estado (HGE) sem risco de morte.

Testemunhas relataram que o veículo estava em alta velocidade no momento da colisão. “Imagino que o carro estava a 130km/h”, estima o taxista Hugo Leonardo, 27 anos. Ele passava pela região no momento do acidente. “O que sobreviveu saiu correndo desesperado”, acrescenta.
Latas de cervejas e uma garrafa de vodca foram encontradas no interior do veículo. O impacto foi tão forte que o poste de iluminação teve que ser trocado no início da manhã por uma equipe da Coelba.

PERDA – Familiares informaram que as vítimas comemoravam o aniversário de Ivan, num boteco do Vale das Pedrinhas, onde residiam. Todos se conheciam há anos. Pouco depois da meia-noite de sexta-feira, eles decidiram continuar a festa numa loja de conveniência de um posto de gasolina, no bairro do Rio Vermelho. Compraram mais bebidas e voltavam para casa, quando aconteceu a tragédia. O corpo de Mônica Santos, que deixou uma filha de 13 anos, foi arremessado quatro metros distante do local do acidente.

“Um pai sempre espera que seja enterrado pelo filho e nunca o contrário. Fica o exemplo para os jovens que dirigem no trânsito da cidade”, diz o comerciante Antônio da Conceição, 59 anos, pai do motorista Antônio Rogério Lessa, que tinha duas meninas.

terça-feira, janeiro 13, 2009

NOVO PADRÃO BRASILEIRO DE TOMADAS


A notícia abaixo foi incluída na Comunidade Higiene Ocupacional


NOVO PADRÃO BRASILEIRO DE TOMADAS


Desde 1/01/09 fabricantes e importadores apenas podem comercializar tomadas e plugues conforme o padrão estabelecido pela norma ABNT NBR 14136:2002, conforme definido pela Resolução Conmetro 11 de 20/12/06.


As tomadas fixas devem obrigatoriamente possuir contato de aterramento, alinhado com a NBR 5410 e com o requisito legal da presença do condutor de proteção dado pela Lei 11337 de 26/7/06.


O comércio ainda pode oferecer produtos não padronizados, fabricados antes de 01/01/09, com a finalidade de liquidar seus estoques.


Considerando ainda que as tomadas e plugues devem ostentar a certificação de conformidade compulsória conforme regulamentado pela Portaria INMETRO 324 de 21/8/07 é importante atentar doravante para estes detalhes em nossos projetos e obras.