terça-feira, março 29, 2011

Controle de Emergência

Trata-se de um texto velho,mas ainda atual.
Trajano


O Brasil é um país privilegiado pela ausência de fenômenos naturais de destruição como terremotos, vulcões, furacões, tornados, maremotos, ciclones e avalanches como se vê pelo mundo afora num processo de ajuste natural do Planeta Terra face aquilo que aprendemos nas escolas sobre a crosta terrestre e como estamos inserido dentro do Sistema Solar e do próprio Universo, processos estes que sempre existiram e que de tempos em tempos promovem movimentos aos quais o homem tenta se adaptar e ao mesmo tempo continua agravando estes processos naturais e alterando formas e prazos através de suas agressões ao Meio Ambiente em que vive e que mesmo que parássemos hoje haveria um período de carência natural de reajuste que ainda desconhecemos.

O que diz respeito ao tema é que vivemos relativamente livres de destruições em massa naturais, grandes acidentes principalmente mulitivítimas e os poucos que tivemos ainda não nos fizeram acordar no que diz respeito a prevenção e abusamos da sorte em nome de um comodismo que começa no empreendedorismo, na arquitetura, na decoração e até mesmo na engenharia, isso sem falar nos órgãos fiscalizadores, legisladores e reguladores,inclusive os Conselhos profissionais que fazem vistas grossas, são coniventes e ignorantes que deveriam ter como prioridade a vida humana.

Toda esta divagação inicial está referida aos Shoppings, Casas de Shows, Boites, Teatros, Cinemas, Eventos em geral que abusam da ausência de sinalização de emergência tais como rota de fuga, extintores de incêndio, chuveiros automáticos, larguras adequadas para evasão, enfim itens básicos que estão contemplados em ótimas Normas Técnicas como a NBR 9077 e o Decreto 5876/80 que faz cumprir aquelas e outras Normas, alem das Normas de Segurança do Trabalho com objetivo de evitar pânico e incêndio. Saídas de emergência que caem para áreas internas do estabelecimento como um poderoso grupo de salas de cinema. Outro grande shopping tem letras minúsculas que se escondem em nome da estética e favorecem o consumismo em nome de perdermos a noção do tempo e do espaço em pleno ano de 2008.

As cores das sinalizações orientativas, de segurança e emergência são estudadas e desenvolvidas por engenheiros, psicólogos, designers, técnicos da área cujo efeito desejado é através do cérebro desenvolver mecanismos de reação automática do que é certo e é errado, o que é perigo iminente e o que é atenção. Não se trata de aleatoriedade. Já me perguntaram uma vez da área de comunicação porque a cor da CIPA não poderia ser rosa na SIPAT.Obviamente eu expliquei que é um padrão internacionalmente aceito,assim como Vermelho é Bombeiro/Combate a Incêndio/Extintores de Incêndio. Já pensou se a Cruz Vermelha muda de cor de acordo com o país. Trata-se de linguagem padronizada. Nossas Normas Técnicas da ABNT tem como base as Normas Inglesas e são adaptadas ao Brasil,por profissionais sérios que se reúnem regularmente de todo o Brasil, mas precisam de Decretos,Portarias e Leis para serem obrigatórias por profissionais projetistas e executores e aí que entra o perigo,porque depende de interesses políticos muitas vezes mesquinhos e omissos. Saúde,Educação, Segurança, Prevenção de Acidentes neste país não tem vez. Sofremos com isso. E tome demanda no Ministério do Trabalho e INSS quebrando-os,porque não se investe em prevenção. Espera-se acontecer. Nossa população nas ruas não tem noção nenhuma de segurança pessoal,ocupacional e trabalhista. O que importa é curtir e segurança vira chatice.Pedem-nos para relaxar. Não vou nem falar em prédios residenciais com seus sistemas vencidos,ultrapassados e não vistoriados,porque o condomínio nunca tem dinheiro,imagine para Segurança..O que é isso mesmo?

Empresários e administradores de condomínios, acordai-vos. Quanto mais recursos e em dia e em conformidade tiveres, menor será o seguro a ser investido porque o risco é menor. Risco é a relação entre Perigo e Salvaguarda. Se não pode diminuir o primeiro, aumente o quociente,as defesas. Mas somos muito ignorantes ainda. Esperamos para ver...Afinal nunca vai acontecer conosco.

Os bares e boites em nome da hipnose causada pela bebida combinada com as batidas e iluminação ofuscante e intermitente também isolam o cliente diante de uma situação de sinistro. Que o diga a tragédia ocorrida anos atrás em Belo Horizonte em um incêndio numa boite que faltavam extintores de incêndio, estabelecimento de propriedade de um advogado (imagine...) que pelo sabemos acabou na impunidade e nenhum exemplo positivo se teve com a tragédia que matou vários, feriu outros tantos e intoxicou com fumaça mais uma parte.

Tudo isso não basta ter os recursos físicos mas quando possível,se treinar,fazer simulados com os próprios funcionários. Ainda somos subdesenvolvidos em todos os sentidos da vida.

Vivemos num barril de pólvora todos os dias, semanas e nada se investe em prevenção. Comum ver nos restaurantes os extintores de incêndio escondidos embaixo das mesas e as vezes vemos placas apontando que ali há um,embora não exista área livre de 1 m2. Esse é nosso país que tem legislação diversificada de Estado para outro, a grande maioria dos municípios nem sabe o que é prevenção contra incêndio e pânico a despeito da quantidade de prédios, centros comerciais e shoppings que vivem muitas vezes lotados como formigueiros. Os grandes eventos envolvendo shows não tem sinalização, quando tem precária(deveriam ter placas gigantes apontando saída para áreas seguras) mais uma vez não há fiscalização.

Sendo que nem tudo está perdido temos que reconhecer que o Carnaval em Salvador tem evoluído muito com uma estrutura desconhecida pela grande maioria das pessoas porque o que é bom não é valorizado nem divulgado. A Defesa Civil de Salvador possui um Plano de Contingência que inclui um Plano de Emergência envolvendo vários órgãos Municipais, Estaduais e Federais para proteger o folião e a população em geral e eu tenho orgulho de ter feito parte daquela maravilhosa equipe ainda hoje presente lá, independentemente de política e prefeito,mas como já frisado não tem o devido valor, recursos são escassos e o salário vergonhoso. A Defesa Civil é feita de heróis, assim como os bravos Bombeiros,cujos recursos faltam por falta de investimento público(governo,município) ficam sem água e mangueira furada, passam mal e morrem as vezes para proteger a população!

O meio artístico não tem comprometimento com as questões de segurança, quando na condição de portas vozes do povo e a eles poder-se-ia manter uma ponte entre profissionais de segurança(não apenas patrimonial mas principalmente do trabalho, com conhecimento técnico - cientifico). Sofremos com abuso de som alto e ruído. Deve-se estimular nas casas através de imagens e/ou sons a cultura do " briefing de segurança" ou seja informar repetidamente através de ilustrações, vozes ou outra forma previamente acordada sobre o que fazer em caso de emergência. Brincamos com a sorte,achamos que nada vai acontecer conosco e não sabemos o que fazer. Não temos nas escolas a cultura dos primeiros socorros, do evitar sensacionalismo entorno da vítima e nos apavoramos com o quadro,inertes a chamar um telefone de emergência como 192-SAMU ou 193-Bombeiros/SALVAR.

Está na hora de rever nossos conceitos e sabermos que Segurança é dever de todos!

Manoel Trajano, 05/11/08, 16:00 as 16:50


Fonte: STV: http://segurancadotrabalhoedavida.blogspot.com

sexta-feira, março 18, 2011

PPRA - PCMSO - estabilidade após acidente de trabalho


    



A primeira ainda está em discussão e será um grande problema para a administração das empresas, já que na prática a caracterização do acidente é por tabela, a doença do trabalho terá que ser bem definida e constatada, para não haver interesses secundários dos dois lados.

A segunda já entrou em vigor no dia 20/10/2010 e apertará mais as empresas com relação as questões de prevenção e ações antes da ocorrência das lesões.

"Projeto de Lei: Proposta dobra estabilidade em casos de acidente de trabalho.  A Câmara analisa o Projeto de Lei 7217/10, da deputada Jô Moraes (PCdoB-MG) e outros, que dobra o prazo de estabilidade no emprego para trabalhadores vítimas de acidente de trabalho.

O prazo pela legislação atual (Lei 8.213/91) é de 12 meses, contados a partir do fim do período a que o trabalhador tem direito ao auxílio-doença. Pela proposta, o prazo mínimo de estabilidade passará a ser de 24 meses após o fim do auxílio-doença.

A projeto ainda permite ampliação maior do prazo em caso de sequelas permanentes. A ampliação será proporcional à gravidade das sequelas, na seguinte escala:

- 60 meses se 20% da capacidade for comprometida;
- 72 meses se 30% da capacidade for comprometida;
- 96 meses se 40% da capacidade for comprometida;
- E por prazo indeterminado se 60% ou mais da capacidade for comprometida.

Proteção - Os autores justificam que o trabalhador, ao retornar à atividade, após afastamento em benefício de auxílio-doença concedido em razão de acidente de trabalho, não se encontra totalmente apto a desempenhar todas as suas funções. "A manutenção do contrato de trabalho na empresa, por mais de 12 meses, representará uma proteção ao trabalhador", argumentam.

Além de Jô Moraes, assinam o projeto os deputados Pepe Vargas (PT-RS), Ricardo Berzoini (PT-SP), Roberto Santiago (PV-SP) e Paulo Pereira da Silva (PDT-SP).

Tramitação - O projeto, que tramita apensado ao PL 1780/07, do deputado Daniel Almeida (PCdoB-BA), que trata do mesmo tema, será analisado pelas comissões de Trabalho, de Administração e Serviço Público; e de Constituição, de Justiça e de Cidadania, antes de ser votado pelo Plenário.

Fonte: Câmara dos Deputados, 20.10.2010"
"DECRETO Nº 7.331, DE 19 DE OUTUBRO DE 2010".

Altera o Regulamento da Previdência Social, aprovado pelo Decreto no 3.048, de 6 de maio de 1999.

O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, no uso da atribuição que lhe confere o art. 84, inciso IV, da Constituição,
DECRETA:  Art. 1o O Regulamento da Previdência Social, aprovado pelo Decreto no 3.048, de 6 de maio de 1999, passa a vigorar com as seguintes alterações:

"Art. 201-D. § 6o  I - até 31 de dezembro de 2009, a empresa deverá implementar o Programa de Prevenção de Riscos Ambientais e de Doenças Ocupacionais previsto em lei, caracterizado pela plena execução do Programa de Prevenção de Riscos Ambientais - PPRA e do Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional - PCMSO, conforme disciplinado nas normas regulamentadoras do Ministério do Trabalho e Emprego, devendo ainda estabelecer metas de melhoria das condições e do ambiente de trabalho que reduzam a ocorrência de benefícios por incapacidade decorrentes de acidentes do trabalho ou doenças ocupacionais em pelo menos cinco por cento em rela> ção ao ano anterior;

"Art. 341 Parágrafo único. O Ministério do Trabalho e Emprego, com base em informações fornecidas trimestralmente, a partir de 1o de março de 2011, pelo Ministério da Previdência Social relativas aos dados de acidentes e doenças do trabalho constantes das comunicações de acidente de trabalho registradas no período, encaminhará à Previdência Social os respectivos relatórios de análise de acidentes do trabalho com indícios de negligência quanto às normas de segurança e saúde do trabalho que possam contribuir para a proposição de ações judiciais regressivas." (NR)

Art. 2o Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação. > > Art. 3o Fica revogado o inciso IV do § 6o do art. 201-D do Regulamento da Previdência Social, aprovado pelo Decreto nº 3.048, de 6 de maio de 1999.


Brasília, 19 de outubro de 2010; 189o da Independência e 122o da República. > > Diário Oficial da União, Edição nº 201 , Seção 1 , p. 1 , 20.10.2010"  Programa de Prevenção de Riscos Ambientais - PPRA > Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional - PCMSO.

Sds.

Hamilton 




Enviado por Hamilton Cardoso/BA

terça-feira, março 08, 2011

[via irmaosdeluz] <> DIA INTERNACIONAL DA MULHER 2011 - AMOR DE MULHER MADURA - TEKA NASCIMENTO <>




 
 
 
 
 
 

 

 
 
 
 
 
 
AMOR DE MULHER MADURA
TEKA NASCIMENTO
 
A mulher madura sabe conquistar.
Chega de mansinho, sem machucar.
Se encanta e se faz encantada.
Abre a guarda e se retranca.
 
Ela não se entrega de imediato...
Com maestria manipula o jogo.
Induz a sedução...
E espera a retribuição.
 
Mas o amor da mulher madura.
É a formula concreta da loucura...
Sem pressa e sem medo
Ela se entrega...
se vestindo de pura ternura.
 
Quem desse amor um dia provar.
Saberá em tempo e com exatidão.
O que é o sabor de uma paixão...
Conhecendo o que é realmente amar.
 
 
 
 
Publicado no Recanto das Letras
Código do texto: T735571
 
 
 
 
 
©TekaNascimento
Designer
 
 

Enviado por Marluce Faustino/RJ

 




terça-feira, março 01, 2011

Veja imagens do curto-circuito que provocou a morte de 15 em Minas Gerais.

[CIPAS_BR] Afastamentos por doenças mentais cresceram mais de 2000%, mostram dados do INSS



 

Afastamentos por doenças mentais cresceram mais de 2000%, mostram dados do INSS Imprimir Enviar por Email
11/08/2010      http://www.bancariosdf.com.br/bancariosdf/index.php?option=com_content&task=view&id=6587&Itemid=81

 

Representantes da CUT-DF e do Sindicato dos Bancários de Brasília participaram nos dias 5 e 6 de agosto do Seminário Macrorregional de Seguridade Social no Brasil e Saúde do Trabalhador, que ocorreu em Goiânia e foi realizado pela Escola Centro-Oeste de formação sindical da CUT. Um dado alarmante apresentado pelo representante do Ministério da Previdência apontou o aumento expressivo, de 2000% entre 2006 e 2009, no número de casos de afastamentos por distúrbios mentais, transtornos emocionais, doenças do sistema nervoso e problemas no sistema digestivo.

Com presença de representantes do Ministério da Previdência, SRTE, Vigilânia Sanitária e Cerest, os debates tiveram foco na saúde do trabalhador e quais estratégias de luta para solução dos graves problemas existentes no mundo do trabalho que acarretam adoecimento entre os trabalhadores.

"Ressaltamos nossa atuação na área de saúde trazendo como exemplo nosso combate às práticas de assédio moral e o fechamento de agências bancárias em condições insalubres", informa Rafael Zanon, diretor do Sindicato.

 

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"A organização atual do trabalho, com jornadas excessivas, pressões por metas abusivas, assédio moral e ameaça de demissão estão adoecendo mentalmente os trabalhadores, trazendo prejuízos para toda a vida familiar e social. A ratificação da convenção 158 da OIT (contra a demissão imotivada), a redução da jornada de trabalho e o combate ao assédio moral são  bandeiras que, se conquistadas nos moldes que pretende o movimento sindical, ajudariam a minimizar esses danos à saúde dos trabalhadores", relata Conceição Costa, secretária de Saúde da CUT-DF.

 
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