sábado, maio 29, 2010

VOCÊ CONCORDA?

 
Caros colegas prevencionistas e do direito(inclusive do trabalho),
 
 
O assunto é controverso.
Se você fica com celular da empresa,está sim de sobreaviso.Não pode viajar,não pode fazer certas coisas que são limitadas porque a qualquer momento pode ser acionado.Já deve sim,receber por isso.Se for acionado,hora extra,claro!Eu vejo desta forma e você?
 
Visite e opine em nosso site http://trajanoengseg.blogspot.com
 
Trajano
 
 
 
Fornecimento de celular pela empresa não significa sobreaviso

O uso de bip e telefone celular para ser encontrado pelo empregador quando necessário não demonstra a restrição à liberdade de locomoção do empregado. Para ter direito ao pagamento de horas de sobreaviso, o trabalhador precisa demonstrar que permanece em sua residência, sem poder se ausentar, aguardando, a qualquer momento, convocação para o serviço. Com base nesse entendimento, o Tribunal Superior do Trabalho aceitou Recurso de Revista da Bunge Alimentos e excluiu as horas de sobreaviso da condenação da empresa.

O ministro Brito Pereira, relator do recurso, observou que a segunda instância decidiu de forma contrária ao entendimento da Orientação Jurisprudencial 49, em que o uso do bip não caracteriza o sobreaviso. O relator listou decisões da Seção I Especializada em Dissídios Individuais no sentido de que o fornecimento de telefone celular se equipara ao do bip e não implica situação de sobreaviso, cuja caracterização depende de que o empregado permaneça em sua residência aguardando, a qualquer momento, chamada para o serviço.

Por maioria, vencido o ministro Emmanoel Pereira, a 5ª Turma decidiu excluir da condenação a que fora submetida a empresa o pagamento de horas de sobreaviso decorrentes do uso de aparelho celular. Foi fundamental, para isso, a conclusão do relator de que "o empregado que utiliza o celular não permanece estritamente à disposição do empregador como previsto no artigo 244 da CLT, pois o telefone celular permite ao empregado afastar-se de sua residência sem prejuízo de uma eventual convocação do empregador".

De acordo com os autos, em audiência, o representante da empresa confirmou que o empregado era acionado para atender emergências fora do seu horário normal de trabalho através de telefone residencial, celular ou mesmo em sua própria residência. Por sua vez, o trabalhador afirmou a possibilidade de locomoção quando registrou ser acionado fora da jornada de trabalho através de seu telefone fixo "e, quando saía, deixava um telefone para recado".

O TRT do Paraná julgou que não é a liberdade de locomoção, o que define o reconhecimento do sobreaviso, "mas o constante estado de alerta e disposição do empregado em relação ao empregador". O TRT ressaltou que, mesmo o empregador não exigindo o comparecimento do funcionário à empresa, pode procurá-lo para solucionar problemas referentes ao trabalho. Isso torna inegável que o empregado está acessível ao empregador. O trabalhador nessa situação, segundo o Regional, não usufrui livre e integralmente do tempo de folga, mesmo não estando diretamente à disposição como durante a jornada.

Por fim, a 5ª Turma reformou acórdão do Tribunal Regional do Trabalho da 9ª Região (PR), que determinou o pagamento do sobreaviso a um empregado da Bunge. Com informações da Assessoria de Imprensa do TST.

RR - 488700-23.2007.5.09.0661

Revista Consultor Jurídico, 28 de maio de 2010

Apoio: www.aprovando.com.br Concursos Públicos e Exames OAB

 

sexta-feira, maio 28, 2010

PAZ


Neste momento em que a Terra agoniza com conflitos e tensões diplomáticas de negociações de desarmamento de urânio enriquecido no Irã, ameaças terroristas, instabilidade política entre as duas coréias, risco de terrorismo em plena Copa do Mundo, execuções sumárias em Salvador(que fazem parecer assalto em alguns casos),no Rio de Janeiro,São Paulo,Belo Horizonte,Recife e outras capitais e cidades do interior,seja nas rebeiliões em presídos que executam presos mais fracos,por estupros e pedofilia praticados por aqueles que deveriam proteger ou rezar por almas necessitadas de caridade,enfim por este momento em que o mundo que começa por dentro de cada um de nós,a Rede CEIA e seus links vem a todos pedir PAZ e orar começando por nós mesmos,emanando uma psicosfera de amor,paciência e tolerância, inclusive pelos governantes que muitas vezes por interesses mesquinhos,eleitoreiros,individuais igoram o que é nosso por direito: o direito de ir e vir seguro e em paz!
 
Vamos orar!
 
 
 
Os sites da Rede CEIA estão com os templates em branco neste momento de emanação de energia calmante a todos.
 
Grato,
 
Trajano
 
 
IRMÃOS DE LUZ
 
 
STV - SEGURANÇA DO TRABALHO E DA VIDA
 
LETRAS QUE MARCAM
 
ÁFRICA
 
TERRA AMBIENTAL
 
 

quarta-feira, maio 26, 2010

21 exercícios de neuróbica que deixam o cérebro afiado




 





 

LEIAM A SEGUINTE MENSAGEM ABAIXO(DE TRÁS PARA FRENTE):

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21 exercícios de neuróbica que deixam o cérebro afiado

Evitar fazer tudo no automático ajuda a turbinar a memória e a concentração

Por Natalia do Vale Publicado em 24/5/2010

Quem foi que disse que o cérebro não precisa de exercícios para se manter ativo? Se o nosso corpo necessita de malhação para ficar sempre em ordem e cheio de disposição, por que com a mente seria diferente?

O cérebro também vai perdendo sua capacidade produtiva ao longo dos anos e, se não for treinado com exercícios, pode falhar. O neurocientista norte-americano, Larry Katz, autor do livro Mantenha seu Cérebro Vivo, criou o que é chamado de neuróbica, ou seja, uma ginástica específica para o cérebro.

A teoria de Katz é baseada no argumento de que, tal como o corpo, para se desenvolver de forma equilibrada e plena, a mente também precisa ser treinada, estimulada e desenvolvida. É comum não prestamos atenção naquilo que fazemos de forma mecânica, por isso costumamos esquecer das ações que executamos pouco tempo depois.

"O objetivo da neuróbica é estimular os cinco sentidos por meio de exercícios, fazendo com que você preste mais atenção nas suas ações e então, melhore seu poder de concentração e a sua memória", explica a psicóloga especialista em análise comportamental e cognitiva, Mariuza Pregnolato. "Não se trata de acrescentar novas atividades à sua rotina, mas de fazer de forma diferente o que é realizado diariamente". 

Para o neurologista da Unifesp Ivan Okamoto, tais exercícios ajudam a desenvolver habilidades motoras e mentais que não costumamos ter em nosso dia a dia, porém, tais habilidades em nada se relacionam com a memória.

"Se você é destro e começa a escrever com a mão esquerda, desenvolverá sua coordenação motora de modo a conseguir escrever com as duas mãos e caso um dia, tenha algum problema que limite a escrita com a mão direita, terá a esquerda bem capacitada para isso. Mas o fato de praticar este tipo de exercício não significa que você se verá livre de problemas como esquecer de pagar as contas, tomar o remédio, ou algo do gênero", explica o especialista. 

Como funciona a neuróbica?
A neuróbica consiste na inversão da ordem de alguns movimentos comuns em nosso dia a dia, alterando nossa forma de percepção, sem, contudo, ter que modificar nossa rotina. O objetivo é executar de forma consciente as ações que levam à reações emocionais e cerebrais. São exercícios que vão desde ler ao contrário até conversar com o vizinho que nunca dá bom dia, mas que mexem com aspectos físicos, emocionais e mentais do nosso corpo. "São esses hábitos que ajudam a estimular a produção de nutrientes no cérebro desenvolvendo suas células e deixando-o mais saudável", explica Mariuza Pregnolato.

Quanto mais o cérebro é treinado, mais afiado ele ficará, mas para isso não precisa se matar nos testes de QI ou nas palavras cruzadas para ter resultados satisfatórios. "Estas atividades funcionam, mas a neuróbica é ainda mais simples. Em vez de se inscrever em um super desafio de matemática e ficar decorando fórmulas, que tal vestir-se de olhos fechados ou andar de trás para frente?", sugere a especialista. A proposta da neuróbica é mudar o comportamento rotineiro para "forçar" a memória. Por isso, é recomendável virar fotos de cabeça para baixo para concentrar a atenção ou usar um novo caminho para ir ao trabalho.
 

O papel dos sentidos
O programa de exercícios da neuróbica oferece ao cérebro experiências fora da rotina, usando várias combinações de seus sentidos - visão, olfato, tato, paladar e audição, além dos "sentidos" de cunho emocional e social.

"Os exercícios usam os cinco sentidos para estimular a tendência natural do cérebro de formar associações entre diferentes tipos de informações, assim, quando você veste uma roupa no escuro, coloca seus sentidos em sinal de alerta para a nova situação. Se a visão foi dificultada, e é isso que faz com que você sinta o efeito dos exercícios, outros sentidos serão aguçados como compensação", explica Mariuza.

Para estimular o paladar, uma dica bacana é fazer combinações gastronômicas inusitadas. Já pensou em misturar doce com salgado? Maionese com leite condensado?  

Corpinho de 40 e mente de 20!
A neuróbica não vai lhe devolver o cérebro dos vinte anos, mas pode ajudá-lo a acessar o seu arquivo de memórias. "Não dá para aumentar nossa capacidade cerebral, o que acontece é que com os exercícios você consegue ativar áreas do seu cérebro que deixou de usar por falta de treino", explica Mariuza.

"Você só estimula o cérebro se o exercita, por isso quem sempre esteve atento a esta questão terá menos problemas de saúde cerebral, como demência e doenças cognitivas, como Alzheimer". 

21 dicas para você montar seu treino
O desafio da neuróbica é fazer tudo aquilo que contraria ações automáticas, obrigando o cérebro a um trabalho adicional, por isso:

1-Use o relógio de pulso no braço direito;

2-Ande pela casa de trás para frente;

3-Vista-se de olhos fechados;

4-Estimule o paladar, coma comidas diferentes;

5-Leia ou veja fotos de cabeça para baixo concentrando-se em pormenores nos quais nunca tinha reparado; 

6-Veja as horas num espelho;

7-Troque o mouse do computador de lado;

8-Escreva ou escove os dentes utilizando a mão esquerda - ou a direita, se for canhoto;

9-Quando for trabalhar, utilize um percurso diferente do habitual;

10-Introduza pequenas mudanças nos seus hábitos cotidianos, transformando-os em desafios para o seu cérebro;

11-Folheie uma revista e procure uma fotografia que lhe chame a atenção. Agora pense 25 adjetivos que ache que a descrevem a imagem ou o tema fotografado;

12-Quando for a um restaurante, tente identificar os ingredientes que compõem o prato que escolheu e concentre-se nos sabores mais subtis. No final, tire a prova dos nove junto ao garçom ou chef; 

13-Ao entrar numa sala onde esteja muita gente, tente determinar quantas pessoas estão do lado esquerdo e do lado direito. Identifique os objetos que decoram a sala, feche os olhos e enumere-os;

14-Selecione uma frase de um livro e tente formar uma frase diferente utilizando as mesmas palavras;

15-Experimente jogar qualquer jogo ou praticar qualquer atividade que nunca tenha tentado antes.

16-Compre um quebra cabeças e tente encaixar as peças corretas o mais rapidamente que conseguir, cronometrando o tempo. Repita a operação e veja se progrediu;

17-Experimente memorizar aquilo que precisa comprar no supermercado, em vez de elaborar uma lista. Utilize técnicas de memorização ou separe mentalmente o tipo de produtos que precisa. Desde que funcionem, todos os métodos são válidos;

18-Recorrendo a um dicionário, aprenda uma palavra nova todos os dias e tente introduzi-la (adequadamente!) nas conversas que tiver;

19-Ouça as notícias na rádio ou na televisão quando acordar. Durante o dia escreva os pontos principais de que se lembrar;

20-Ao ler uma palavra pense em outras cinco que começam com a mesma letra;

21-A proposta é mudar o comportamento rotineiro. Tente, faça alguma atividade diferente com seu outro lado do corpo e estimule o seu cérebro. Se você é destro, que tal escrever com a outra mão? 

Hábitos saudáveis
Outra atitude indispensável para manter a memória sempre afiada, é prestar atenção na qualidade de vida. O neurologista Ivan Okamoto sugere um estilo de vida mais tranquilo, com alimentação balanceada, sem vícios e com a prática regular de exercícios físicos para manter o corpo e a mente saudáveis.

"A melhor maneira de manter a memória em dia é cuidar da saúde, por isso é importante evitar cigarro e bebidas alcoólicas, seguir uma dieta equilibrada, praticar exercícios e exercitar o cérebro. Manter a atividade mental, seja trabalhando ou participando de alguma atividade em grupo, ajuda a elevar a autoestima e deixar a memória a todo vapor", explica o especialista.  

O EFEITO POSITIVO DO EXERCÍCIO FÍSICO EM NOSSO COTIDIANO!!!


 

*Exercício físico é qualquer atividade física que mantém ou aumenta a aptidão física em geral e tem o objetivo de alcançar a saúde e também a recreação.
*A razão da prática de exercícios inclui: o reforço da musculatura e do sistema cardiovascular; o aperfeiçoamento das habilidades atléticas; a perda de peso e/ou a manutenção de alguma parte do corpo.

 Para muitos médicos e especialistas, exercícios físicos realizados de forma regular ou frequente estimulam o sistema imunológico, ajudam a prevenir doenças (como cardiopatia, doenças cardiovasculares, diabetes tipo 2, etc.) moderam o colesterol, ajudam a prevenir a obesidade, e outras coisas. Além disso, melhoram a saúde mental e ajudam a prevenir a depressão.

Todo exercício físico deve ser sempre realizado sob a orientação de um profissional ou centro esportivo qualificado, pois a prática de esportes somente nos permite atingir os objetivos esperados quando é devidamente orientada.

O BENEFÍCIO DO EXERCÍCIO FÍSICO...

O exercício físico é um componente do moderno estilo de vida que nas suas distintas modalidades tais como ginástica, esporte e educação física constituem atividades vitais para a saúde, a educação, a recreação e o bem-estar do ser humano, a prática do esporte e os exercícios físicos podem fazer pelos homens o que não poderiam fazer milhões de médicos. A prolongação da vida e a terapia contra numerosas enfermidades são os principais benefícios do exercício físico.
O ideal para a saúde é que a atividade física se torne um hábito na infância ou na adolescência, para não haver dificuldades de integrá-la à vida adulta.


O EXERCÍCIO FÍSICO NA FASE ADULTA...
Um dos principais problemas relacionados a essa adaptação é a falta de tempo, que cria os "atletas de final de semana". Praticar atividade física somente aos finais de semana pode não ser bom à própria saúde. É necessário um ritmo correto entre exercício e descanso. O recomendado é que, para cada dia de exercício, seja dado um dia de descanso, principalmente para as pessoas que se iniciam.

As conseqüências do sedentarismo para a saúde do homem são nefastas e bem conhecidas: maior risco de aterosclerose e suas conseqüências (angina, infarto do miocárdio, acidente vascular cerebral), aumento da obesidade, aparição de problemas como: hipertensão arterial, diabetes, osteoporose, dislipidemia, doença pulmonar obstrutiva crônica, asma, depressão, ansiedade, além de aumento do risco de afecções osteomusculares e de alguns tipos de câncer (cólon e de mama).

PARTICIPE DESTE ATO FRATERNO!!!
NESTA QUARTA-FEIRA EM FRENTE Á PREFEITURA!!!

DIA DO DESAFIO- 31/05/2010
"AGITA PORTO VELHO!!!"
 
Crianças, estudantes, operários, donas-de-casa, profissionais liberais, todos se mobilizaram no Dia do Desafio para repetir o desempenho no evento do ano passado, quando Porto Velho venceu a competição disputando com a cidade peruana de Santiago Del Sur.


Desde o começo da manhã, a primeira-dama Lucilene Peixoto percorreu vários pontos onde havia atividades do evento que este ano trouxe como tema o "Intercâmbio Cultural". Desta vez Porto Velho competiu com a cidade cubana de Camaguey.
"O importante é que o maior número de pessoas entendam o espírito do evento que é, antes de tudo, o de despertar o interesse por atividades desportivas, culturais e, o que é mais importante ainda, o sentimento de solidariedade humana", ressaltou.

A expectativa de um bom resultado da capital é grande, se for levado em conta a adesão em massa de empresas e instituições públicas ao evento. O Sesc abriu as portas logo cedo para os colégios participarem de atividades de lazer. Os idosos também participaram do Dia do Desafio, com aulas de hidroginástica. A solidariedade também tomou conta dos moradores do bairro Feliz Cidade, onde a comunidade se reuniu para a construção da sede da Associação.

O abraço à Maternidade Municipal, organizado pela Coordenadoria de Mulheres, foi marcado pela emoção. "Esta é uma forma de participarmos do Dia do Desafio, mostrando o quanto esta obra é importante para as mulheres"," afirmou a coordenadora, Mara Regina. A Coordenadoria organizou ainda a plantação de mudas de ipê.

A Secretaria Municipal de Obras (Semob) aproveitou a data para fazer uma confraternização entre os 182 funcionários. Houve também atividades física com a participação de mecânicos, borracheiros, operadores de máquinas, cozinheiras, zeladores, pessoal de apoio administrativo, engenheiros e arquitetos.

O prefeito Roberto Sobrinho também esteve pessoalmente envolvido nas atividades do Dia do Desafio. Trata-se de um evento mundial realizado desde 1995 com o aval da Unesco, organizado no Brasil pelo Serviço Social do Comércio (Sesc) e realizado pelas prefeituras em parceria com a Rede Globo de Televisão.

Em Porto Velho o evento é coordenado pela primeira-dama do município, Lucilene Peixoto, e tem como parceira a Brasil Telecom. Neste ano, a capital vai competir com o município cubano de Camaguey e tenta repetir a performance do ano passado quando venceu a competição concorrendo com a cidade peruana de Santiago Del Sur.

Gabinete do prefeito

Dezenas de servidores municipais lotados no gabinete do prefeito Roberto Sobrinho aceitaram o desafio e participaram do "Dia Mundial do Desafio".

Os professores de Educação Física do Sesc, Walacy de Lima, Paola Cavalcanti, Keila Alves e Ana Claudia Souza fizeram uma aula de ginástica laboral e preventiva com os funcionários do executivo. Durante 15 minutos, que era a proposta do Dia do Desafio, os servidores fizeram exercícios físicos voltados para a necessidade de quem fica muito tempo parado por força do trabalho. Quem fica no computador, ou sentado o dia todo teve oportunidade de movimentar o corpo com atividades direcionadas.

MANICURES & CABELEREIROS DIA DO DESAFIO!!!

Cerca de trinta profissionais entre manicures e cabeleireiros participaram do Dia do Desafio, desenvolvendo uma manhã de atividades no pátio da Prefeitura Municipal.

As cabeleireiras que fazem parte do Curso de Cabeleireiros da Semdes, a Secretaria Municipal de Desenvolvimento Socioeconômico presentearam o público com cortes de cabelos de graça. As manicures que fazem parte da Federação Rondoniense de Mulheres apresentaram toda a habilidade profissional fazendo unhas gratuitamente para o público.

O evento do ano passado encerrou às 21 horas, e até às 17 horas a Central 3221-7777 registrava mais de 100 mil participações no Dia do Desafio.

Fonte: Wikipédia;
Portal da Prefeitura de Porto Velho

E VOCÊ??? MOTIVADO E DESAFIADO?!?!? ENTÃO VAMOS LÁ!!!
***Leve sua máquina de filmar ou fotografar e registre-se em AÇÃO!!!
 
Fonte: http://segurancasaude.blogspot.com/2010/05/o-efeito-positivo-do-exercicio-fisico.html?utm_source=feedburner&utm_medium=feed&utm_campaign=Feed%3A+seguranaNoTrabalhoValorizarAVidaPortoVelho%2FroFone699963-0088+%28%22Seguran%C3%A7a+no+Trabalho+%C3%A9+Valorizar+a+Vida%22+Porto+Velho%2FRO+FONE%3A%2869%299963-0088%29

terça-feira, maio 25, 2010

STV nforma: USE O CINTO DE SEGURANÇA(no carro,no avião,no ônibus,no microônibus...)

NO CARRO NO BANCO DA FRENTE E NO DE TRÁS.PARA CRIANÇAS,UTILIZE A CADEIRINHA SEGURA!
 
 

terça-feira, 25 de maio de 2010

Cinto de segurança, por que não usá-lo?


         Não é possível continuarmos na situação em que nos encontramos, pois famílias inteiras são destruídas no trânsito todos os dias. Morrem 35 mil pessoas por ano. Aproximadamente 70 mil ficam paraplégicas ou tetraplégicas. Das que morrem, aproximadamente 8 mil teriam se salvado se estivessem com Cinto de Segurança.

          Muitas pessoas ainda ignoram a real necessidade de utilizar o cinto de segurança, pois o mesmo é de fundamental importância para salvar a sua vida ou não. Em muitos acidentes de trânsito, o simples fato de utilizar o cinto de segurança é capaz de salvar vidas e evitar seqüelas mais graves.

          As lesões causadas pelos acidentes de tráfego são as principais causas de mortes por traumatismo e a décima causa de todas as mortes em todo o mundo. Muitas destas lesões e mortes podem ser prevenidas por dispositivos de segurança, entre os quais, o cinto de segurança ocupa lugar de destaque. Seu uso reduz a mortalidade e a gravidade das lesões provocadas em ocupantes de veículos automotores envolvidos em acidentes. (Revista da Associação Médica Brasileira).

          O Código de Trânsito Brasileiro obriga o uso do cinto de segurança, inclusive nos ônibus. Quem não utiliza o cinto está infringindo a lei. O motorista é punido com pontos na carteira e a empresa paga uma multa. Ao passageiro, no entanto, não cabe nenhuma penalidade. Em um acidente, o uso do cinto significa a diferença entre sair bem ou ferido, vivo ou não. Cabe lembrar que a real importância para o uso do cinto de segurança é a preservação de nossa saúde/ vida, não apenas para o cumprimento da norma ou para evitarmos possíveis punições e sim para que possamos chegar em casa com a nossa integridade física intacta.

          Segundo informações da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia o uso do cinto de segurança pode reduzir em até 75% o número de mortos e feridos num acidente de ônibus. Apesar da obrigatoriedade do uso do cinto, previsto no CTB e recomendações para seu uso, apenas 2% dos passageiros afivelam o cinto.

          Portanto, exijam que os ônibus e veículos tenham o equipamento obrigatório em perfeito estado de uso. Deixo aqui uma dica de que um simples gesto de afivelar o cinto poderá fazer uma grande diferença em suas vidas.
 
 
Fonte: http://valoreseatitudes.blogspot.com/2010/05/cinto-de-seguranca-por-que-nao-usa-lo.html
Via http://trajanoengseg.blogspot.com

PARTICIPE DO CIDADÃO REPÓRTER: TEMA - INSS

Problemas com a perícia do INSS

postado por Cidadão Repórter @ 8:39 AM |
25 de maio de 2010

Dificuldade no atendimento e desmarcações constantes são as queixas mais frequentes dos trabalhadores na hora de fazer a perícia do INSS. Por conta disso, muitos ficam meses sem receber o benefício que, na maioria dos casos, é esperado para o tratamento do problema de saúde. Você já teve problemas com a perícia do INSS? Mande o seu contato (telefone, não será divulgado) para o blog Cidadão Repórter e conte o seu caso. Ele poderá ser publicado no jornal A TARDE.

2 Responses para "Problemas com a perícia do INSS"

  1. Cida  comentou:

    Além dos problemas das desmarcações constantes, o problema maior está no desrespeito ao apaciente na hora da perícia propriamente dita. Já passei por diversas perícias e pra começar o médioc nem se identifica ao segurado.
    Tive laudo de incapacidade permanente, expedida pelo meu médico assistente, com recomenfdação de aposentadoria por invalidez, por não mais responder ao tratamento já realizado a 14 anos, e o perito simplesmente ignorou o laudo e me deu alta, obrigando-me a retornar ao trabalho, mesmo sem ter condições de exercer as minhas funções. A minha empresa está tempo bastante cautela comigo, mas sei que estão aguardando apenas completar um ano (fim da estabilidade após o retorno), para me demitirem.
    A quem apelar?
    Sds

  2. adilton santos  Says:

    O INNS ESTA TOTALMENTE FORA DOS SEUS PROPOSITOS SOCIAIS VEJS MEU CASO 63 ANOS 04 ANOS AFASTADO COM PROBLEMA NA COLUNA COM LIMITACOES DE LOCOMOCAO MOTORISTA DE ONIBUS MAIS DE 30 ANOS DE CONTRIBUICAO O INSS MANDA EU DE VOLTA AO VOLANTE PARA TRASPORTAR MAIS DE 30 TONELADAS NAO TIVE CONDICOES ENTREI NA JUSTICA FIZ PERICIA COM A MEDICA INDICADA PELO SR JUIZ FEDERAL QUE CONSTATOU A MINHA INCAPACIDADE LABORATIVA SEM CONDICOES DE REABILITACAO ESTOU A UM ANO SEM SALARIO E SEM CONDICOES DE VOLTAR AO TRABALHO ESTOU TAMBEN AGUARDANDO O RESULTADO DA APOSENTADORIA POR CONTRIBUICAO QUE ESTA NA 06 JUNTA DE RECURSSO DO INSS TEM ESPERANCA QUE O SR DR JUIZ FEDERAL VAI FAZER JUSTICA E MANDAR RESTABELECER MEU BENEFICIO POIS O JUIZADO ESPECIAL FEDERAL E O UNICO ORGAO QUE O TRABALHADOR AINDA PODE CONFIAR PARA FAZER VALER SEUS DIREITOS SEI QUE A CORRUPCAO E GRANDE NO INNS MAS BOTAR TODOS NO MESMO SACO E DEMAIS NO MEU CASO PT NUNCA MAIS E VIVA A JUSTICA E O BRASIL POIS E MAIOR QUE QUALQUER GOVERNANTE OBRIGADO A TARDE POR ESTE ESPACO DEMOCRATICO DE DESABAFO DO TRABALHADOR INJUSTICADO

    Veja mais em: http://cidadaoreporter.atarde.com.br/?p=2943

segunda-feira, maio 24, 2010

ELES ESTÃO DE VOLTA (E NÓS TAMBÉM...)

Por Manoel Trajano
(reprisando artigo de um ano atrás porque eles voltaram e os erros continuam...)
É impressionante como os espaços de lazer em Salvador são descomprometidos em relação a Educação,mesmo num simples lazer,o Exemplo vale mais do que mil palavras. A patinação no gelo que atrai centenas de jovens a um shopping de Salvador tem de fato preocupação com a Segurança na medida em que protege seu cliente com capacete,cotoveleira e o acompanhamento de perto dos patinadores de apoio,que acho que são denominados monitores.E aí que vem o problema:Eles não usam proteção nenhuma.Será que é porque eles são infalíveis,perfeitos,isentos da possibilidade de se acidentarem,caírem e se machucarem.São "experts" que não podem se permitir a tentaçao do erro.O que se deve passar na mente das crianças,mesmo de leve ou incoscientemente"porque ele não usa e eu uso?","quando crescer não vou usar mais isso","isso é só para quem não sabe" e outros pensamentos que quando crescerem vão dar trabalho a profissionais da minha área pela ignorância,pelo descaso,pela teimosia. A grande parte dos acidentes são domésticos e o lazer no shopping,em familia,é uma extensão de nossa casa,onde nos sentimos relaxados e a vontade,e sem educação.Levamos esses vícios para o trabalho,seja em escritórios,construçao civil.O "cachimbo que deixa a boca torta".Qual a moral de um médico pneumologista fumante orientar um paciente a largar o cigarro?Qual a moral do advogado que defende a lei e suborna,corrompe,rouba?Qual a moral do Profissional de Segurança que sai no trânsito"costurando" ou falando ao celular enquanto anda? Qual a moral do contador que adultera o balanço contábil em prol de si mesmo ou de sua empresa?Enfim,isso como sempre digo é "curtura" de um país com educação atrasada,que não valoriza os mestres das escolas públicas e pais omissos que não dão bons exemplos a seus filhos,que dão permissividade exagerada em conivencia com as novelas,os programas de TV em geral de uma mídia irresponsável.E temos nos políticos nosso reflexo,alem de um presidente que não dá exemplo de fazer outra função porque perdeu o dedo mindinho(não desvalorizando a utilidade do importante membro) e que poderia ao invés de se aposentar especialmente as custas do INSS deveria dar exemplo ao país que lesa em 42 bilhões ao ano os cofres públicos porque não investe em prevençâo.


Ao entrar em contato com o Shopping e registrado via e-mail não obtive retorno. É lamentável que não educamos nem pelo lazer,porque simplesmente alguns se acham intocáveis,inatingíveis,perfeitos,infalíveis e que se tiverem um acidente todos nós pagaremos quando eles se encostarem no INSS,sim porque o shopping pode até pagar o custo inicial,mas duvido muito que dê assistência contínua com medicamento,fisioterapia,acompanhamento psicológico,sabe por que?Porque é da nossa "curtura" corretiva e desastrosa.


CEIA alerta: ALCÓOL É UMA DROGA (E DAS MAIS PERIGOSAS) / CUIDADO MULHERES

segunda-feira, 24 de maio de 2010

1/3 DA POPULAÇÃO FEMININA É ALCOOLICA!!!


O que é?


O alcoolismo é o conjunto de problemas relacionados ao consumo excessivo e prolongado do álcool; é entendido como o vício de ingestão excessiva e regular de bebidas alcoólicas, e todas as conseqüências decorrentes. O alcoolismo é, portanto, um conjunto de diagnósticos. Dentro do alcoolismo existe a dependência, a abstinência, o abuso (uso excessivo, porém não continuado), intoxicação por álcool (embriaguez). Síndromes amnéstica (perdas restritas de memória), demencial, alucinatória, delirante, de humor. Distúrbios de ansiedade, sexuais, do sono e distúrbios inespecíficos. Por fim o delirium tremens, que pode ser fatal.

Assim o alcoolismo é um termo genérico que indica algum problema, mas medicamente para maior precisão, é necessário apontar qual ou quais distúrbios estão presentes, pois geralmente há mais de um.

O fenômeno da Dependência (Addiction)

O comportamento de repetição obedece a dois mecanismos básicos não patológicos: o reforço positivo e o reforço negativo. O reforço positivo refere-se ao comportamento de busca do prazer: quando algo é agradável a pessoa busca os mesmos estímulos para obter a mesma satisfação. O reforço negativo refere-se ao comportamento de evitação de dor ou desprazer. Quando algo é desagradável a pessoa procura os mesmos meios para evitar a dor ou desprazer, causados numa dada circunstância. A fixação de uma pessoa no comportamento de busca do álcool, obedece a esses dois mecanismos acima apresentados. No começo a busca é pelo prazer que a bebida proporciona. Depois de um período, quando a pessoa não alcança mais o prazer anteriormente obtido, não consegue mais parar porque sempre que isso é tentado surgem os sintomas desagradáveis da abstinência, e para evitá-los a pessoa mantém o uso do álcool. Os reforços positivo e negativo são mecanismos ou recursos normais que permitem às pessoas se adaptarem ao seu ambiente.

As medicações hoje em uso atuam sobre essas fases: a naltrexona inibe o prazer dado pelo álcool, inibindo o reforço positivo; o acamprosato diminui o mal estar causado pela abstinência, inibindo o reforço negativo. Provavelmente, dentro de pouco tempo, teremos estudos avaliando o benefício trazido pela combinação dessas duas medicações para os dependentes de álcool que não obtiveram resultados satisfatórios com cada uma isoladamente.

Tolerância e Dependência

A tolerância e a dependência ao álcool são dois eventos distintos e indissociáveis. A tolerância é a necessidade de doses maiores de álcool para a manutenção do efeito de embriaguez obtido nas primeiras doses. Se no começo uma dose de uísque era suficiente para uma leve sensação de tranqüilidade, depois de duas semanas (por exemplo) são necessárias duas doses para o mesmo efeito. Nessa situação se diz que o indivíduo está desenvolvendo tolerância ao álcool. Normalmente, à medida que se eleva a dose da bebida alcoólica para se contornar a tolerância, ela volta em doses cada vez mais altas. Aos poucos, cinco doses de uísque podem se tornar inócuas para o indivíduo que antes se embriagava com uma dose. Na prática não se observa uma total tolerância, mas de forma parcial. Um indivíduo que antes se embriagava com uma dose de uísque e passa a ter uma leve embriaguez com três doses está tolerante apesar de ter algum grau de embriaguez. O alcoólatra não pode dizer que não está tolerante ao álcool por apresentar sistematicamente um certo grau de embriaguez. O critério não é a ausência ou presença de embriaguez, mas a perda relativa do efeito da bebida. A tolerância ocorre antes da dependência. Os primeiros indícios de tolerância não significam, necessariamente, dependência, mas é o sinal claro de que a dependência não está longe. A dependência é simultânea à tolerância. A dependência será tanto mais intensa quanto mais intenso for o grau de tolerância ao álcool. Dizemos que a pessoa tornou-se dependente do álcool quando ela não tem mais forças por si própria de interromper ou diminuir o uso do álcool.

O alcoólatra de "primeira viagem" sempre tem a impressão de que pode parar quando quiser e afirma: "quando eu quiser, eu paro". Essa frase geralmente encobre o alcoolismo incipiente e resistente; resistente porque o paciente nega qualquer problema relacionado ao álcool, mesmo que os outros não acreditem, ele próprio acredita na ilusão que criou. A negação do próprio alcoolismo, quando ele não é evidente ou está começando, é uma forma de defesa da auto-imagem (aquilo que a pessoa pensa de si mesma). O alcoolismo, como qualquer diagnóstico psiquiátrico, é estigmatizante. Fazer com que uma pessoa reconheça o próprio estado de dependência alcoólica, é exigir dela uma forte quebra da auto-imagem e conseqüentemente da auto-estima. Com a auto-estima enfraquecida a pessoa já não tem a mesma disposição para viver e, portanto, lutar contra a própria doença. É uma situação paradoxal para a qual não se obteve uma solução satisfatória. Dependerá da arte de conduzir cada caso particularmente, dependerá da habilidade de cada psiquiatra.

Aspectos Gerais do Alcoolismo

A identificação precoce do alcoolismo geralmente é prejudicada pela negação dos pacientes quanto a sua condição de alcoólatras. Além disso, nos estágios iniciais é mais difícil fazer o diagnóstico, pois os limites entre o uso "social" e a dependência nem sempre são claros. Quando o diagnóstico é evidente e o paciente concorda em se tratar é porque já se passou muito tempo, e diversos prejuízos foram sofridos. É mais difícil de se reverter o processo. Como a maioria dos diagnósticos mentais, o alcoolismo possui um forte estigma social, e os usuários tendem a evitar esse estigma. Esta defesa natural para a preservação da auto-estima acaba trazendo atrasos na intervenção terapêutica. Para se iniciar um tratamento para o alcoolismo é necessário que o paciente preserve em níveis elevados sua auto-estima sem, contudo, negar sua condição de alcoólatra, fato muito difícil de se conseguir na prática. O profissional deve estar atento a qualquer modificação do comportamento dos pacientes no seguinte sentido: falta de diálogo com o cônjuge, freqüentes explosões temperamentais com manifestação de raiva, atitudes hostis, perda do interesse na relação conjugal. O Álcool pode ser procurado tanto para ficar sexualmente desinibido como para evitar a vida sexual. No trabalho os colegas podem notar um comportamento mais irritável do que o habitual, atrasos e mesmo faltas. Acidentes de carro passam a acontecer. Quando essas situações acontecem é sinal de que o indivíduo já perdeu o controle da bebida: pode estar travando uma luta solitária para diminuir o consumo do álcool, mas geralmente as iniciativas pessoais resultam em fracassos. As manifestações corporais costumam começar por vômitos pela manhã, dores abdominais, diarréia, gastrites, aumento do tamanho do fígado. Pequenos acidentes que provocam contusões, e outros tipos de ferimentos se tornam mais freqüentes, bem como esquecimentos mais intensos do que os lapsos que ocorrem naturalmente com qualquer um, envolvendo obrigações e deveres sociais e trabalhistas. A susceptibilidade a infecções aumenta e dependendo da predisposição de cada um, podem surgir crises convulsivas. Nos casos de dúvidas quanto ao diagnóstico, deve-se sempre avaliar incidências familiares de alcoolismo porque se sabe que a carga genética predispõe ao alcoolismo. É muito mais comum do que se imagina a coexistência de alcoolismo com outros problemas psiquiátricos prévios ou mesmo precipitante. Os transtornos de ansiedade, depressão e insônia podem levar ao alcoolismo. Tratando-se a base do problema muitas vezes se resolve o alcoolismo. Já os transtornos de personalidade tornam o tratamento mais difícil e prejudicam a obtenção de sucesso.

Tratamento do Alcoolismo

O alcoolismo, essencialmente, é o desejo incontrolável de consumir bebidas alcoólicas numa quantidade prejudicial ao bebedor. O núcleo da doença é o desejo pelo álcool; há tempos isto é aceito, mas nunca se obteve uma substância psicoativa que inibisse tal desejo. Como prova de que inúmeros fracassos não desanimaram os pesquisadores, temos hoje já comprovadas, ou em fase avançada de testes, três substâncias eficazes na supressão do desejo pelo álcool, três remédios que atingem a essência do problema, que cortam o mal pela raiz. Estamos falando naltrexona, do acamprosato e da ondansetrona. O tratamento do alcoolismo não deve ser confundido com o tratamento da abstinência alcoólica. Como o organismo incorpora literalmente o álcool ao seu metabolismo, a interrupção da ingestão de álcool faz com que o corpo se ressinta: a isto chamamos abstinência que, dependendo, do tempo e da quantidade de álcool consumidos pode causar sérios problemas e até a morte nos casos não tratados. As medicações acima citadas não têm finalidade de atuar nessa fase. A abstinência já tem suas alternativas de tratamento bem estabelecidas e relativamente satisfatórias. O Dissulfiram é uma substância que força o paciente a não beber sob a pena de intenso mal estar: se isso for feito, não suprime o desejo e deixa o paciente num conflito psicológico amargo. Muitos alcoólatras morreram por não conseguirem conter o desejo pelo álcool enquanto estavam sob efeito do Dissulfiram. Mesmo sabendo o que poderia acontecer, não conseguiram evitar a combinação do álcool com o Dissulfiram, não conseguiram sequer esperar a eliminação do Dissulfiram. Fatos como esses servem para que os clínicos e os não-alcoólatras saibam o quanto é forte a inclinação para o álcool sofrida pelos alcoólatras, mais forte que a própria ameaça de morte. Serve também para medir o grau de benefício trazido pelas medicações que suprimem o desejo pelo álcool, atualmente disponíveis. Podemos fazer uma analogia para entender essa evolução. Com o Dissulfiram o paciente tem que fazer um esforço semelhante ao motorista que tenta segurar um veículo ladeira abaixo, pondo-se à frente deste, tentando impedir que o automóvel deslanche, atropelando o próprio motorista. Com as novas medicações o motorista está dentro do carro apertando o pedal do freio até que o carro chegue no fim da ladeira. Em ambos os casos, é possível chegar ao fim da ladeira (controle do alcoolismo). Numa o esforço é enorme causando grande percentagem de fracassos; noutro o esforço é pequeno, permitindo grande adesão ao tratamento. Vejamos agora algumas informações sobre as novas medicações.

Naltrexona

A naltrexona é uma substância conhecida há vários anos; seu uso restringia-se ao bloqueio da atividade dos opióides. É uma espécie de antídoto para a intoxicação de heroína, morfina e similares. Recentemente verificou-se que a naltrexona possui um efeito bloqueador do prazer proporcionado pelo álcool, cortando o ciclo de reforço positivo que leva e mantém o alcoolismo. A naltrexona foi a primeira substância a atingir a essência do alcoolismo: o desejo pelo consumo de álcool. Como era uma medicação conhecida quanto aos efeitos benéficos e colaterais, sua utilização para o alcoolismo foi relativamente rápida pois já se encontrava no mercado há muitos anos: bastou que se acrescentasse na bula uma nova indicação, o tratamento do alcoolismo. Os principais efeitos colaterais da naltrexona, o enjôo e o vômito não são intensos o suficiente para impedir o seu uso. Os principais efeitos da naltrexona são inibir o desejo pelo álcool e mesmo que se beba, o prazer da sensação de estar "alto" é abolido. Assim, a bebida para o alcoólatra em uso de naltrexona se torna sem graça. Como não há uma interação danosa entre Álcool e naltrexona, a naltrexona exerce uma real atividade terapêutica. Os estudos mostram que a recaída do alcoolismo é menor entre as pessoas que fazem uso de naltrexona em relação ao placebo; o baixo índice de efeitos colaterais da naltrexona permite que os pacientes adiram ao tratamento prolongado. Agora ficou mais fácil diferenciar o alcoólatra impotente perante seu vício daquele que simplesmente não quer abandonar o prazer da embriaguez. O paciente que se nega a tratar-se por perceber que a naltrexona abole o prazer é o alcoólatra por opção; aquele que adere ao tratamento era a vítima do vício. Por fim, não podemos esquecer que nem todos os pacientes se beneficiam da naltrexona, ou seja, há uma parcela da população que mesmo em uso da naltrexona mantém o prazer da bebida e nesses o tratamento é ineficaz. A naltrexona foi o primeiro e grande passo para o tratamento do alcoolismo, mas não resolveu todo o problema sozinho.

Acamprosato

Essa substância ao contrário da naltrexona é nova e foi criada especificamente para o tratamento do alcoolismo. Está sendo introduzida no mercado brasileiro pela Merck, mas já é usada na Europa há alguns anos. O mecanismo do acamprosato é distinto da naltrexona embora também diminua o desejo pelo álcool. O acamprosato atua mais na abstinência, reduzindo o reforço negativo deixado pela supressão do álcool naqueles que se tornaram dependentes. Podemos dizer que há basicamente dois mecanismos de manutenção da dependência química ao álcool: inicialmente há o reforço pelo estímulo positivo, pela busca de gratificação e prazer dadas pelo álcool. À medida que o indivíduo se torna tolerante às primeiras doses passa a ser necessária sua elevação para voltar a ter o mesmo prazer das primeiras doses. Nessa fase o indivíduo já é dependente e está em aprofundamento e agravamento da dependência. A bebida não dá mais prazer algum e por outro lado trouxe uma série de problemas pessoais e sociais; o alcoólatra está preso ao vício porque ao tentar interromper o consumo de álcool surgem os efeitos da abstinência. Nessa fase o alcoolista bebe não mais por prazer, mas para não sofrer os efeitos da abstinência alcoólica. É nesta fase que o acamprosato atua. Além de inibir os efeitos agudos da abstinência como os benzodiazepínicos fazem, o acamprosato inibe o desejo pelo álcool nessa fase, diminuindo as taxas de recaída para os pacientes que interromperam o consumo de álcool. A principal atividade do acamprosato é sobre os neurotransmissores gabaérgicos, taurinérgicos e glutamatérgicos, envolvidos no mecanismo da abstinência alcoólica. O acamprosato tem poucos efeitos colaterais: os principais indicados foram consufão mental leve, dificuldade de concentração, alterações das sensações nos membros inferiores, dores musculares, vertigens.

Ondansetrona

Esta medicação vem sendo usada e aprovada como inibidor de vômitos, principalmente nos pacientes que fazem uso de medicações que provocam fortes enjôos como alguns quimioterápicos. Está em estudo a utilização na bulimia nervosa para conter os vômitos induzidos por esses pacientes. Mais recentemente vem sendo estudado seu efeito no tratamento do álcool. Esses estudos ainda estão em fase preliminar; uma possível aprovação para o alcoolismo deverá levar talvez alguns anos. Essa medicação tem um efeito específico como antagonista do receptor serotoninégico 5-HT3. Por enquanto há poucos estudos da eficácia da Ondansetrona no alcoolismo, o que se obteve, por enquanto, é uma maior eficácia no tratamento do alcoolismo nas fases iniciais. Alcoolistas de longa data e doses altas não apresentaram resultado muito superior ao placebo. Se aprovada hoje, sua utilização recairia sobre os pacientes alcoólatras há pouco tempo. A forma de ação é parecida a da naltrexona, inibindo o reforço positivo, o prazer que o álcool dá nas fases iniciais do alcoolismo. Os pacientes que tomam Ondansetrona tendem a beber menos que o habitual. Os autores de um recente trabalho com a Ondansetrona (JAMA. 2000;284:963-971) consideraram-se frustrados com o resultado clínico obtido.

Problemas Clínicos

Diversos são os problemas causados pela bebida alcoólica pesada e prolongada. Fugiria ao nosso objetivo entrar em detalhes a esse respeito, por isso abordaremos o tema superficialmente.

Sistema Nervoso - Amnésias nos períodos de embriaguez acontecem em 30 a 40% das pessoas no fim da adolescência e início da terceira década de vida: provavelmente o álcool inibe algum dos sistemas de memória impedindo que a pessoa se recorde de fatos ocorridos durante o período de embriaguez. Induz a sonolência, mas o sono sob efeito do álcool não é natural, tendo sua estrutura registrada no eletroencefalograma alterado. Entre 5 e 15% dos alcoólatras apresentam neuropatia periférica. Este problema consiste num permanente estado de hipersensibilidade, dormência, formigamento nas mãos, pés ou ambos. Nas síndromes alcoólicas pode-se encontrar quase todas as patologias psiquiátricas: estados de euforia patológica, depressões, estados de ansiedade na abstinência, delírios e alucinações, perda de memória e comportamento desajustado.

Sistema Gastrintestinal - Grande quantidade de álcool ingerida de uma vez pode levar a inflamação no esôfago e estômago o que pode levar a sangramentos além de enjôo, vômitos e perda de peso. Esses problemas costumam ser reversíveis, mas as varizes decorrentes de cirrose hepática além de irreversíveis, são potencialmente fatais devido ao sangramento de grande volume que pode acarretar. Pancreatites agudas e crônicas são comuns nos alcoólatras constituindo-se uma emergência à parte. A cirrose hepática é um dos problemas mais falados dos alcoólatras; é um problema irreversível e incompatível com a vida, levando o alcoólatra lentamente à morte.

Câncer - Os alcoólatras estão 10 vezes mais sujeitos a qualquer forma de câncer que a população em geral.

Sistema Cardiovascular - Doses elevadas por muito tempo provocam lesões no coração provocando arritmias e outros problemas como trombos e derrames conseqüentes. É relativamente comum a ocorrência de um acidente vascular cerebral após a ingestão de grande quantidade de bebida.

Hormônios Sexuais - O metabolismo do álcool afeta o balanço dos hormônios reprodutivos no homem e na mulher. No homem o álcool contribui para lesões testiculares o que prejudica a produção de testosterona e a síntese de esperma. Já com cinco dias de uso contínuo de 220 gramas de álcool os efeitos acima mencionados começam a se manifestar e continua a se aprofundar com a permanência do álcool. Essa deficiência contribui para a feminilização dos homens, com o surgimento, por exemplo, de ginecomastia (presença de mamas no homem).

Hormônios Tireoideanos - Não há evidências de que o alcoolismo afete diretamente os níveis dos hormônios tireoideanos. Há pacientes alcoólatras que apresentam alterações tanto para mais como para menos nos níveis desses hormônios; presume-se que quando isso ocorre seja de forma indireta por afetar outros sistemas do corpo.

Hormônio do crescimento - Alterações são observadas em indivíduos que abusam de álcool, mas essas alterações não provocam problemas detectáveis como inibição do crescimento ou baixa estatura, pelo menos até o momento.

Hormônio Antidiurético - Esse hormônio inibe a perda de água pelos rins, o álcool inibe esse hormônio: como resultado a pessoa perde mais água que o habitual, urina mais, o que pode levar a desidratação.

Ociticina - Esse hormônio é responsável pelas contrações do útero no parto. O álcool tanto pode inibir um parto prematuro como atrapalhar um parto a termo, podendo tanto ser terapêutico como danoso.

Insulina - O álcool não afeta diretamente os níveis de insulina: quando isso acontece é por causa de uma possível pancreatite que é outro processo distinto. A diminuição do açúcar no sangue não se deve a ação do álcool sobre a insulina ou sobre o glucagon (outro hormônio envolvido no metabolismo do açúcar).

Gastrina - Este hormônio estimula a secreção de ácido no estômago preparando-o para a digestão. O principal estímulo para a secreção de gastrina é a presença de alimentos no estômago, principalmente as proteínas. É controverso o efeito do álcool sobre a gastrina, alguns pesquisadores dizem que o álcool não provoca sua liberação, outros dizem que provoca, o que levaria ao aumento da acidez estomacal. Podem provocar úlceras no aparelho digestivo.

Recaída

A taxa de recaída (voltar a beber depois de ter se tornado dependente e parado com o uso de álcool) é muito alta: aproximadamente 90% dos alcoólatras voltam a beber nos 4 anos seguintes a interrupção, quando nenhum tratamento é feito. A semelhança com outras formas de dependência como a nicotina, tranqüilizantes, estimulantes, etc, levam a crer que um há um mecanismo psicológico (cognitivo) em comum. O dependente que consiga manter-se longe do primeiro gole terá mais chances de contornar a recaída. O aspecto central da recaída é o chamado "craving", palavra sem tradução para o português que significa uma intensa vontade de voltar a consumir uma droga pelo prazer que ela causa. O craving é a dependência psicológica propriamente dita.

As mulheres são mais vulneráveis ao álcool que os homens?

Aparentemente as mulheres são mais vulneráveis sim. Elas atingem concentrações sanguíneas de álcool mais altas com as mesmas doses quando comparadas aos homens. Parece também que sob a mesma carga de álcool os órgãos das mulheres são mais prejudicados do que o dos homens. A idade onde se encontra a maior incidência de alcoolismo feminino está entre 26e 34 anos, principalmente entre mulheres separadas. Se a separação foi causa ou efeito do alcoolismo isto ainda não está claro. As conseqüências do alcoolismo sobre os órgãos são diferentes nas mulheres: elas estão mais sujeitas a cirrose hepática do que o homem. Alguns estudos mostram que o consumo moderado de álcool diário aumenta as chances de câncer de mama. Um drink por dia não afeta a incidência desse câncer.

Filhos de Alcoólatras

Milhões de crianças e adolescentes convivem com algum parente alcoólatra no Brasil. As estatísticas mostram que eles estarão mais sujeitos a problemas emocionais e psiquiátricos do que a população desta faixa etária não exposta ao problema, o que de forma alguma significa que todos eles serão afetados. Na verdade 59% não desenvolvem nenhum problema. O primeiro problema que podemos citar é a baixa auto-estima e auto-imagem com conseqüentes repercussões negativas sobre o rendimento escolar e demais áreas do funcionamento mental, inclusive em testes de QI. Esses adolescentes e crianças tendem quando examinados a subestimarem suas próprias capacidades e qualidades. Outros problemas comuns em filhos e parentes de alcoólatras são persistência em mentiras, roubo, conflitos e brigas com colegas, vadiagem e problemas com o colégio.

O alcoolismo é genético?

Esta pergunta bastante antiga vem sendo mais bem estudada nas últimas décadas através de estudos com gêmeos, e será mais aprofundada com o projeto genoma. A influência familiar do alcoolismo é um fato já conhecido e aceito. O que se pergunta é se o alcoolismo ocorre por influência do convívio ou por influência genética. Para responder a essa pergunta a melhor maneira é a verificação prática da influência, o que pode ser feito estudando os filhos dos alcoólatras. Estudos como esses podem investigar os gêmeos monozigóticos (idênticos) e os dizigóticos. Constatou-se que quando um dos gêmeos idênticos se torna alcoólatra o irmão se torna mais freqüentemente alcoólatra do que os irmãos gêmeos não idênticos. Essa constatação mostra a influência genética real, mas não explica porque, mesmo tendo os "gens do alcoolismo," uma pessoa não se torna alcoólatra. Os estudos familiares mostraram que a participação genética é inegável, mas apenas parcial, os demais fatores que levam ao desenvolvimento do alcoolismo não estão suficientemente claros.

Problemas Psiquiátricos Causados pelo Alcoolismo

Abuso de Álcool

A pessoa que abusa de álcool não é necessariamente alcoólatra, ou seja, dependente e faz uso continuado. O critério de abuso existe para caracterizar as pessoas que eventualmente, mas recorrentemente têm problemas por causa dos exagerados consumos de álcool em curtos períodos de tempo. Critérios: para se fazer esse diagnóstico é preciso que o paciente esteja tendo problemas com álcool durante pelo menos 12 meses e ter pelo menos uma das seguintes situações: a) prejuízos significativos no trabalho, escola ou família como faltas ou negligências nos cuidados com os filhos. b) exposição a situações potencialmente perigosas como dirigir ou manipular máquinas perigosas embriagado. c) problemas legais como desacato a autoridades ou superiores. d) persistência no uso de álcool apesar do apelo das pessoas próximas em que se interrompa o uso.

Dependência ao Álcool

Para se fazer o diagnóstico de dependência alcoólica é necessário que o usuário venha tendo problemas decorrentes do uso de álcool durante 12 meses seguidos e preencher pelo menos 3 dos seguintes critérios: a) apresentar tolerância ao álcool -- marcante aumento da quantidade ingerida para produção do mesmo efeito obtido no início ou marcante diminuição dos sintomas de embriaguez ou outros resultantes do consumo de álcool apesar da continua ingestão de álcool.
b) sinais de abstinência -- após a interrupção do consumo de álcool a pessoa passa a apresentar os seguintes sinais: sudorese excessiva, aceleração do pulso (acima de 100), tremores nas mãos, insônia, náuseas e vômitos, agitação psicomotora, ansiedade, convulsões, alucinações táteis. A reversão desses sinais com a reintrodução do álcool comprova a abstinência. Apesar do álcool "tratar" a abstinência o tratamento de fato é feito com diazepam ou clordiazepóxido dentre outras medicações.
c) o dependente de álcool geralmente bebe mais do que planejava beber
d) persistente desejo de voltar a beber ou incapacidade de interromper o uso.
e) emprego de muito tempo para obtenção de bebida ou recuperando-se do efeito.
f) persistência na bebida apesar dos problemas e prejuízos gerados como perda do emprego e das relações familiares.

Abstinência alcoólica

A síndrome de abstinência constitui-se no conjunto de sinais e sintomas observado nas pessoas que interrompem o uso de álcool após longo e intenso uso. As formas mais leves de abstinência se apresentam com tremores, aumento da sudorese, aceleração do pulso, insônia, náuseas e vômitos, ansiedade depois de 6 a 48 horas desde a última bebida. A síndrome de abstinência leve não precisa necessariamente surgir com todos esses sintomas, na maioria das vezes, inclusive, limita-se aos tremores, insônia e irritabilidade. A síndrome de abstinência torna-se mais perigosa com o surgimento do delirium tremens. Nesse estado o paciente apresenta confusão mental, alucinações, convulsões. Geralmente começa dentro de 48 a 96 horas a partir da ultima dose de bebida. Dada a potencial gravidade dos casos é recomendável tratar preventivamente todos os pacientes dependentes de álcool para se evitar que tais síndromes surjam. Para se fazer o diagnóstico de abstinência, é necessário que o paciente tenha pelo menos diminuído o volume de ingestão alcoólica, ou seja, mesmo não interrompendo completamente é possível surgir a abstinência. Alguns pesquisadores afirmam que as abstinências tornam-se mais graves na medida em que se repetem, ou seja, um dependente que esteja passando pela quinta ou sexta abstinência estará sofrendo os sintomas mencionados com mais intensidade, até que surja um quadro convulsivo ou de delirium tremens. As primeiras abstinências são menos intensas e perigosas.

Delirium Tremens

O Delirium Tremens é uma forma mais intensa e complicada da abstinência. Delirium é um diagnóstico inespecífico em psiquiatria que designa estado de confusão mental: a pessoa não sabe onde está, em que dia está, não consegue prestar atenção em nada, tem um comportamento desorganizado, sua fala é desorganizada ou ininteligível, a noite pode ficar mais agitado do que de dia. A abstinência e várias outras condições médicas não relacionadas ao alcoolismo podem causar esse problema. Como dentro do estado de delirium da abstinência alcoólica são comuns os tremores intensos ou mesmo convulsão, o nome ficou como Delirium Tremens. Um traço comum no delírio tremens, mas nem sempre presente são as alucinações táteis e visuais em que o paciente "vê" insetos ou animais asquerosos próximos ou pelo seu corpo. Esse tipo de alucinação pode levar o paciente a um estado de agitação violenta para tentar livrar-se dos animais que o atacam. Pode ocorrer também uma forma de alucinação induzida, por exemplo, o entrevistador pergunta ao paciente se está vendo as formigas andando em cima da mesa sem que nada exista e o paciente passa a ver os insetos sugeridos. O Delirim Tremens é uma condição potencialmente fatal, principalmente nos dias quentes e nos pacientes debilitados. A fatalidade quando ocorre é devida ao desequilíbrio hidro-eletrolítico do corpo.

Intoxicação pelo álcool

O estado de intoxicação é simplesmente a conhecida embriaguez, que normalmente é obtida voluntariamente. No estado de intoxicação a pessoa tem alteração da fala (fala arrastada), descoordenação motora, instabilidade no andar, nistagmo (ficar com olhos oscilando no plano horizontal como se estivesse lendo muito rápido), prejuízos na memória e na atenção, estupor ou coma nos casos mais extremos. Normalmente junto a essas alterações neurológicas apresenta-se um comportamento inadequado ou impróprio da pessoa que está intoxicada. Uma pessoa muito embriagada geralmente encontra-se nessa situação porque quis, uma leve intoxicação em alguém que não está habituado é aceitável por inexperiência mas não no caso de alguém que conhece seus limites.

Wernicke-Korsakoff (síndrome amnéstica)

Os alcoólatras "pesados" em parte (10%) desenvolvem algum problema grave de memória. Há dois desses tipos: a primeira é a chamada Síndrome Wernicke-Korsakoff (SWK) e a outra a demência alcoólica. A SWK é caracterizada por descoordenação motora, movimentos oculares rítmicos como se estivesse lendo (nistagmo) e paralisia de certos músculos oculares, provocando algo parecido ao estrabismo para quem antes não tinha nada. Além desses sinais neurológicos o paciente pode estar em confusão mental, ou se com a consciência clara, pode apresentar prejuízos evidentes na memória recente (não consegue gravar o que o examinador falou 5 minutos antes) e muitas vezes para preencher as lacunas da memória o paciente inventa histórias, a isto chamamos fabulações. Este quadro deve ser considerado uma emergência, pois requer imediata reposição da vitamina B1(tiamina) para evitar um agravamento do quadro. Os sintomas neurológicos acima citados são rapidamente revertidos com a reposição da tiamina, mas o déficit da memória pode se tornar permanente. Quando isso acontece o paciente apesar de ter a mente clara e várias outras funções mentais preservadas, torna-se uma pessoa incapaz de manter suas funções sociais e pessoais. Muitos autores referem-se a SWK como uma forma de demência, o que não está errado, mas a demência é um quadro mais abrangente, por isso preferimos o modelo americano que diferencia a SWK da demência alcoólica.

Síndrome Demencial Alcoólica

Esta é semelhante a demência propriamente dita como a de Alzheimer. No uso pesado e prolongado do álcool, mesmo sem a síndrome de Wernick-Korsakoff, o álcool pode provocar lesões difusas no cérebro prejudicando além da memória a capacidade de julgamento, de abstração de conceitos; a personalidade pode se alterar, o comportamento como um todo fica prejudicado. A pessoa torna-se incapaz de sustentar-se.

Síndrome de abstinência fetal

A Síndrome de Abstinência Fetal descrita pela primeira vez em 1973 era considerada inicialmente uma conseqüência da desnutrição da mãe, posteriormente viu-se que os bebês das mães alcoólatras apresentavam problemas distintos dos bebês das mães desnutridas, além de outros problemas que esses não tinham. Constatou-se assim que os recém-natos das mães alcoólatras apresentam um problema específico, sendo então denominada Síndrome de Abstinência Fetal (SAF). As características da SAF são: baixo peso ao nascer, atraso no crescimento e no desenvolvimento, anormalidades neurológicas, prejuízos intelectuais, más formações do esqueleto e sistema nervoso, comportamento perturbado, modificações na pálpebra deixando os olhos mais abertos que o comum, lábio superior fino e alongado. O retardo mental e a hiperatividade são os problemas mais significativos da SAF. Mesmo não havendo retardo é comum ainda o prejuízo no aprendizado, na atenção e na memória; e também descoordenação motora, impulsividade, problemas para falar e ouvir. O déficit de aprendizado pode persistir até a idade adulta.

O estresse pode provocar alcoolismo?

O estresse não determina o alcoolismo, mas estudos mostraram que pessoas submetidas a situações estressantes para as quais não encontra alternativa, tornam-se mais freqüentemente alcoólatras. O álcool possui efeito relaxante e tranqüilizante semelhante ao dos ansiolíticos. O problema é que o álcool tem muito mais efeitos colaterais que os ansiolíticos. Numa situação dessas o uso de ansiolíticos poderia prevenir o surgimento de alcoolismo. Na verdade o que se encontra é a vontade de abolir as preocupações com a embriaguez e isso os ansiolíticos não proporcionam, ou o fazem em doses que levariam ao sono. O homem quando submetido a estresse tende a procurar não a tranqüilidade, mas o prazer. Daí que a vida sexualmente promíscua muitas vezes é acompanhada de abuso de álcool e drogas. O fato de uma pessoa não encontrar uma solução para seu estresse não significa que a solução não exista. A Logoterapia, por exemplo, ajuda o paciente a encontrar um significado na sua angústia. Não suprime a fonte da angústia, mas a torna mais suportável. Quando uma dor adquire um sentido, torna-se possível contorná-la, continuar a vida com um sorriso, desde que ela não seja incapacitante. Sob esse aspecto a logoterapia pode ajudar a vencer o alcoolismo nas suas etapas iniciais, quando ainda não surgiu dependência química. Uma situação de estresse real que passamos atualmente é o desemprego. Este problema social é de difícil resolução e geralmente faz com que as pessoas se ajustem às custas de elevação da tensão emocional prolongada, que é a mesma coisa de estresse.

Alcoolismo e desnutrição

As principais funções do processo alimentar são a manutenção da estrutura corporal e das necessidades energéticas diárias. Uma alimentação equilibrada proporciona o que precisamos. O álcool é uma substância bastante energética, em épocas passadas, chegou a ser usado em pacientes após cirurgias para uma reposição mais rápida da energia perdida na cirurgia. Apesar de altamente calórico o álcool não é armazenável. Não fossem os efeitos prejudiciais ao longo do tempo, o álcool seria um excelente meio de perder peso. Para que se possa entender como o álcool fornece energia e ao mesmo tempo não é armazenável é necessário entender seu mecanismo metabólico o que não será abordado aqui. Pelo fato do usuário de álcool possuir suas necessidades energéticas supridas ele não sente muita ou nenhuma fome, assim não há vontade de comer. A diminuição da oferta das substâncias (proteínas, açucares, gorduras, vitaminas e minerais) usadas na constante reconstrução dos tecidos, não interrompe o processo de destruição natural das células que estão sendo substituídas constantemente. Assim o corpo do alcoólatra começa a se consumir. Esse processo leva a desnutrição.

Testes Neuropsicológicos

Os pacientes alcoólatras confirmados ao se submeterem a testes de inteligência apresentam 45 a 70% normais. Contudo, esses mesmos ao fazerem testes mais específicos em determinadas áreas do funcionamento mental, como a capacidade de resolver problemas, pensamento abstrato, desempenho psicomotor, memória e capacidade de lidar com novidades, costumam apresentar problemas. Os testes normalmente representam atividades desempenhadas diariamente e não situações especiais ou raras. Este resultado mostra que os testes superficiais deixam passar comprometimentos significativos. Os testes neuropsicológicos são mais adequados e precisos na medição de capacidades mentais comprometidas pelo álcool. Tem sido observado também que no cérebro dos alcoólatras ocorrem modificações na estrutura apresentada nos exames de tomografia ou ressonância, além de comprometimento na vascularização e nos padrões elétricos. Como esses achados são recentes, não houve tempo para se estudar a relação entre essas alterações laboratoriais e os prejuízos psicológicos que eles representam.


Efeitos do Álcool sobre o Cérebro

Os resultados de exames pos-mortem (necropsia) mostram que pacientes com história de consumo prolongado e excessivo de álcool têm o cérebro menor, mais leve e encolhido do que o cérebro de pessoas sem história de alcoolismo. Esses achados continuam sendo confirmados pelos exames de imagem como a tomografia, a ressonância magnética e a tomografia por emissão de fótons. O dano físico direto do álcool sobre o cérebro é um fato já inquestionavelmente confirmado. A parte do cérebro mais afetada costumam ser o córtex pré-frontal, a região responsável pelas funções intelectuais superiores como o raciocínio, capacidade de abstração de conceitos e lógica. Os mesmos estudos que investigam as imagens do cérebro identificam uma correspondência linear entre a quantidade de álcool consumida ao longo do tempo e a extensão do dano cortical. Quanto mais álcool mais dano. Depois do córtex, regiões profundas seguem na lista de mais acometidas pelo álcool: as áreas envolvidas com a memória e o cerebelo que é a parte responsável pela coordenação motora.

O Processo Metabólico do Álcool

Quando o álcool é consumido passa pelo estômago e começa a ser absorvido no intestino caindo na corrente sanguínea. Ao passar pelo fígado começa a ser metabolizado, ou seja, a ser transformado em substâncias diferentes do álcool e que não possuem os seus efeitos. A primeira substancia formada pelo álcool chama-se acetaldeído, que é depois convertido em acetado por outras enzimas, essas substâncias assim com o álcool excedente são eliminados pelos rins; as que eventualmente voltam ao fígado acabam sendo transformadas em água e gás carbônico expelido pelos pulmões. A passagem do intestino para o sangue se dá de acordo com a velocidade com que o álcool é ingerido, já o processo de degradação do álcool pelo fígado obedece a um ritmo fixo podendo ser ultrapassado pela quantidade consumida. Quando isso acontece temos a intoxicação pelo álcool, o estado de embriaguez. Isto significa que há muito álcool circulando e agindo sobre o sistema nervoso além dos outros órgãos. Como a quantidade de enzimas é regulável, um indivíduo com uso contínuo de álcool acima das necessidades estará produzindo mais enzimas metabolizadoras do álcool, tornando-se assim mais "resistente" ao álcool. A presença de alimentos no intestino lentifica a absorção do álcool. Quanto mais gordura houver no intestino mais lenta se tornará a absorção do álcool. Apesar do álcool ser altamente calórico (um grama de álcool tem 7,1 calorias; o açúcar tem 4,5), ele não fornece material estocável; assim a energia oferecida pelo álcool é utilizada enquanto ele circula ou é perdida. A famosa "barriga de chop" é dada mais pelos aperitivos que acompanham a bebida.

Consequências corporais do alcoolismo

À medida que o alcoolismo avança, as repercussões sobre o corpo se agravam. Os órgãos mais atingidos são: o cérebro, trato digestivo, coração, músculos, sangue, glândulas hormonais. Como o álcool dissolve o mucus do trato digestivo, provoca irritação na camada externa de revestimento que pode acabar provocando sangramentos. A maioria dos casos de pancreatite aguda (75%) são provocados por alcoolismo. As afecções sobre o fígado podem ir de uma simples degeneração gordurosa à cirrose que é um processo irreversível e incompatível com a vida. O desenvolvimento de patologias cardíacas pode levar 10 anos por abusos de álcool e ao contrário da cirrose pode ser revertida com a interrupção do vício. Os alcoólatras tornam-se mais susceptíveis a infecções porque suas células de defesas são em menor número. O álcool interfere diretamente com a função sexual masculina, com infertilidade por atrofia das células produtoras de testosterona, e diminuição dos hormônios masculinos. O predomínio dos hormônios femininos nos alcoólatras do sexo masculino leva ao surgimento de características físicas femininas como o aumento da mama (ginecomastia). O álcool pode afetar o desejo sexual e levar a impotência por danos causados nos nervos ligados a ereção. Nas mulheres o álcool pode afetar a produção hormonal feminina, levando diminuição da menstruação, infertilidade e afetando as características sexuais femininas.
                               E as conseqüencias morais?!?!?!
Problemas Sociais


No Evangelho de Jesus, identificamos um dos Seus ensinos notáveis, no Evangelho segundo João, no capítulo XIV, itens 1 a 3. Nesses versículos Jesus Cristo estabelece o seguinte:

Credes em Deus, crede também em Mim. Na casa do Meu Pai há muitas moradas. Eu Me vou para vos preparar o lugar, se assim não fosse Eu já vos teria dito.

Quando lemos isso no Evangelho, nos damos conta de que vivemos num planeta que é uma das casas de Deus espalhadas pelo Cosmo, pelo Universo inteiro.

O nosso planeta é a casa que momentaneamente estamos habitando e, não estamos aqui por casualidade. Existirá, sem dúvida, uma razão para que Deus nos haja situado neste planeta.

É óbvio que, nessa altura dos acontecimentos do mundo, da Ciência, do pensamento filosófico, não há mais espaço para admitirmos que seja somente o nosso planeta habitado nesse Universo de bilhões e bilhões de estrelas, cada uma dessas estrelas, cada um desses sois rodeados por seus planetas. Como é que somente o nosso teria o privilégio da vida inteligente no Universo inteiro?

O bom senso nos leva a pensar que há muitas outras cidades cósmicas, continentes siderais, como nós quisermos pensar.

Mas, a nossa Terra foi aquela casa planetária, aquela casa de Deus destinada a nossa habitação. Por isso mesmo estamos aqui numa sociedade, humana, da qual fazemos parte psiquicamente.

Todos os que vivemos neste planeta somos aparentados, temos um parentesco. Deus nos trouxe de alguns lugares, nos reuniu aqui e, naturalmente esses diversos lugares de onde viemos para a Terra, essas múltiplas moradas da casa do Pai, como lembrou Jesus, eram casas, moradas, planetas em que tínhamos características específicas, certas singularidades, certas propriedades, certas inclinações, certas tendências.

Quando nos reunimos aqui formamos a sociedade terrestre. E, essa sociedade terrestre é composta pelos elementos que vivemos nos mais diversos continentes, nos cinco continentes da Terra.

Notamos que, por mais que haja nesses continentes hábitos próprios, culturas próprias, alimentação específica, todos somos muito assemelhados. Enquanto criaturas humanas, sentimos amor, tristezas, mágoas, ódios, temos acessos de ira, temos expressões de ternura.

Somos muito similares, não importa qual seja a língua que estejamos falando; se o nosso país é de primeiro mundo, de segundo mundo, de terceiro ou quarto mundo, o importante é que nós somos muito assemelhados nas nossas reações espirituais.

Isto quer dizer que fazemos parte de uma mesma família evolutiva, um mesmo grupo em que manifestamos aquilo que já tenhamos adquirido.

É óbvio que vamos encontrar na Terra, figuras de exceção. Vamos achar aqui almas como Francisco de Assis, como Chico Xavier, como Abade Pierre, na França, como Luther King, nos Estados Unidos, Lincoln. Vamos achar criaturas como Madre Teresa, como Irmã Dulce. Vamos encontrar gente maravilhosa como João Paulo II. Vamos encontrá-los assim, espalhados nessa imensa massa humana.

Mas, a maioria de nós ainda se debate nas suas próprias tormentas. O ciúme, a mágoa, o ódio, a inveja, o despeito, o orgulho, a vaidade, a alegria exacerbada.

A nossa alegria é tão exacerbada, é tão estranha aqui na Terra que, quando queremos comemorar nossas festividades, temos que beber muito, temos que comer muito, temos que cair na vala do excesso, mostrando que ainda não sabemos aproveitar a nossa vida no planeta.

Tudo conosco raia para os extremos. Se gostamos de uma pessoa, nos apegamos a ela, ficamos ciumentos e, por causa do ciúme, nos atormentamos.

Se gostamos de comer alguma coisa, comemos aquilo até que nos faça mal. Vejamos como nos falta muito equilíbrio, dosando aquilo que o planeta nos oferece.

Por causa disso é que a sociedade em que nós estamos vivendo na Terra é a sociedade que nós merecemos.

Todos somos animais sociais, já disse o filósofo, todos somos criaturas que temos necessidade da vida social mas, enquanto estamos na Terra, nos assemelhamos a crianças colocadas na escola.

Temos que aprender boas maneiras, temos que desenvolver bons modos, temos que aprender a conviver uns com os outros, sabedores de que nessa convivência uns com os outros, alcançaremos o progresso que buscamos.

É a Terra o berço da nossa sociedade atual.

* * *
Sendo aqui o berço da nossa sociedade atual, tudo que fazemos aqui, fazemos em função da nossa volição, da nossa vontade, do nosso livre arbítrio.

Os atos de nossa vida são coordenados pela liberdade que temos de fazê-los. Por causa disto, a partir do momento em que acionamos a roda das nossas ações, estamos submetidos inexoravelmente às consequências dessas ações.

Por isso, Jesus Cristo estabeleceu para nós, que a sementeira que fazemos é de total liberdade, é livre a nossa sementeira, mas depois que se semeou, o que se vai colher é obrigatório.

Assim, na vivência social, vale a pena termos cuidado com aquilo que estamos plantando no território das almas humanas, no território dos corações alheios, no íntimo das vidas que nos rodeiam porque, em verdade, nós teremos as consequências dessa plantação.

E, pensando no fato de que na Terra, quase nunca sabemos semear boas sementes, quase sempre estamos envoltos em tormentas, Jesus Cristo nos diz, com certa dose de amargura:

No mundo só tereis aflições. Que coisa mais estranha.

Mas, se pararmos para pensar, este é o mundo das dúvidas, este é o mundo das incertezas, este é o mundo das impermanências. Nada neste mundo é para sempre, tudo é relativo, tudo é temporário, então, é o mundo das aflições.

Afligimo-nos porque não sabemos se vamos chegar a tempo, na estrada cheia como está, ao nosso trabalho; afligimo-nos porque não sabemos se vamos ser aprovados no vestibular, se seremos aprovados no concurso que fizemos.

Afligimo-nos porque não sabemos se determinada comida nos fará mal ou não, nos afligimos porque não sabemos... nos afligimos.

No mundo só tereis aflições.

Afligimo-nos por não saber se alguém gosta da gente como a gente afirma gostar desse alguém. A mulher tem ciúme do marido: Será que ele gosta de mim como eu gosto dele? O marido tem ciúme da esposa: Será que ela me ama como eu a amo?

E, deste modo, nós vivemos o tempo todo nesses conflitos. Conflitos de fora, da vida social, das necessidades prementes, conflitos por dentro, as nossas incertezas, aquilo que não se imagina se será ou se não será amanhã.

Então, a vida na Terra é uma consequência dos nossos atos. Se vivemos num mundo com essas características, é porque desenvolvemos em algum tempo, em alguma dessas moradas na casa do Pai, situações que nos impuseram viver hoje na Terra.

Deus não dá ponto sem nó O Criador não se equivoca jamais. Todas as coisas estão corretas aqui. Vale a pena pensarmos, e pensarmos bem naquilo que desejamos transformar a nossa sociedade.

Se damos bons exemplos, se damos bons ensinos, se passamos boas orientações para nossa criança, essa criança será um jovem bem orientado, bem instruído, bem assistido, que assistiu a bons exemplos.

Se ensinamos as crianças a serem corruptas ou corruptoras, se lhes ensinamos a fazer o mal, a prejudicar os animais, a ferir os bichinhos, a agredir a quem as agride na rua, pagar o mal com o mal, é óbvio que nós também participaremos da colheita dessa tragédia.

E é desta maneira que vale a pena pensar que vivemos na sociedade do mundo terrestre, porque é esta sociedade que fizemos por merecer. Deus não nos pôs aqui por mero acaso.

Quantas são as pessoas que se perguntam: Que mal eu fiz a Deus? Eu acho que eu nasci em tempo errado. Isto aqui não é o meu lugar, não é o meu mundo. É óbvio que é o nosso lugar.

Recordo-me de que, oportunamente, tive um desses surtos de criaturas humanas. Fiquei triste porque cada lugar que a gente vai, acha aqueles que não nos entendem, aqueles que estão sempre tramando contra nós, aqueles que nos tratam mal, aqueles que são ríspidos, que são grosseiros, que são indiferentes, e essa tristeza tomou-me conta da alma. Cheguei a minha casa muito preocupado, assentei-me no sofá e fiquei meditando. Algumas lágrimas me vieram aos olhos, por ver uma sociedade tão complexa como é a nossa.

Nesse momento, registrei uma criatura do outro lado da vida que me sugeriu o seguinte raciocínio:

E pensar meu filho, que você já poderia estar vivendo outra situação, diferente desta.

Foi o modo que ele encontrou de me dizer que o que eu estava vivendo aqui era fruto de minha própria escolha, consciente ou inconscientemente, porque aqui, na nossa sociedade terrestre, ganhamos o bônus do bem praticado, nas outras moradas da casa do Pai ou temos que resgatar o ônus de todos os gestos negativos que realizamos por esse mundo afora ou aqui no nosso planeta.

FONTE: Transcrição do Programa Vida e Valores, de número 125, apresentado por Raul Teixeira, sob coordenação da Federação Espírita do Paraná. Programa gravado em janeiro de 2008. Exibido pela NET, Canal 20, Curitiba, no dia 29 de março de 2009.

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte:
http://segurancasaude.blogspot.com/2010/05/13-da-populacao-feminina-e-alcoolica.html?utm_source=feedburner&utm_medium=feed&utm_campaign=Feed%3A+seguranaNoTrabalhoValorizarAVidaPortoVelho%2FroFone699963-0088+%28%22Seguran%C3%A7a+no+Trabalho+%C3%A9+Valorizar+a+Vida%22+Porto+Velho%2FRO+FONE%3A%2869%299963-0088%29
 
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