sábado, maio 15, 2010

Salvador concentra mais de 64% dos acidentes com GLP


14/05/2010 às 21:15

Amanda Palma l A TARDE

Urutupan dos Santos fica atento a possíveis vazamentos
Arestides Baptista/Agência A TARDE

Urutupan dos Santos fica atento a possíveis vazamentos

O Corpo de Bombeiros registrou, este ano, 31 acidentes causados por gás liquefeito de petróleo (GLP) até março. Mais de 64% dos casos aconteceram em Salvador, apontam os últimos dados compilados pela corporação. No ano passado, foram contabilizadas 196 ocorrências em todo o Estado. Somente na capital e municípios da região metropolitana, foram 94.

Presente na maioria das casas dos brasileiros, o GLP é considerado um grande risco quando utilizado ou armazenado de maneira indevida. Apesar de silencioso, o gás de cozinha, como é mais conhecido, pode ser um grande inimigo – principalmente dos homens – se manipulado sem os devidos cuidados.

Lacre rompido - No Hospital Geral do Estado (HGE), duas a três pessoas são atendidas todo mês vítimas de acidentes com o gás. A maioria é do sexo masculino, uma vez que são eles que geralmente trocam o botijão.

De acordo com a fisioterapeuta Ana Bezerra, que trabalha no Centro de Tratamentos de Queimados do HGE, a maioria dos acidentes com o gás de cozinha acontecem por conta de problemas no lacre do botijão.

"Quando o lacre é rompido e o lugar onde o botijão está quente, forma-se uma pequena chama. Geralmente, as pessoas ficam com medo do vasilhame explodir. Daí, tentam retirar o botijão de casa e acabam se queimando com o calor que o equipamento emite", diz. A fisioterapeuta acrescenta que botijões maiores não explodem, e a chama dura poucos minutos.

O primeiro passo para evitar acidentes é prestar atenção aos botijões durante a compra do produto. A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) orienta que todos os reguladores de pressão, mangueiras em PVC e botijões devem ter certificação do Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial (Inmetro).

Troca - O cuidado deve permanecer na hora de fazer a troca do botijão vazio por um cheio. A dona de casa Elienai Pamponet nunca sofreu nenhum tipo de acidente com gás e, na hora da troca, conta com o apoio do marido, Urutupan dos Santos, que segue todas as recomendações de segurança. "Nunca tivemos nenhum acidente. Algumas vezes, houve vazamento de gás, e, então, um técnico detectou um problema na borracha do botijão, que foi logo trocada", explica a dona de casa.

Serviço

Telefones úteis: Bombeiros – 193 / Inmetro – 0800-071-1888

Leia reportagem completa na edição impressa do Jornal A Tarde deste sábado, 15, ou, se você é assinante, acesse aqui a versão digital.

Fonte: http://trajanoengseg.blogspot.com STV - SEGURANÇA DO TRABALHO E DA VIDA

DETALHE NA MATÉRIA A SER CORRIGIDO:Nesta situações não se tem explosão de botijão e sim do gás quando acumulado e desde que atingida a faixa de explosividade ou de inflamabilidade(quando o risco for só de incêndio da nuvem de gás). O GLP se acumula nas partes baixas,por ser mais pesado que o ar.

Trajano

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