domingo, setembro 09, 2007

ULTIMAS NOTICIAS SOBRE CELULARES X SAÚDE

Sexta, 7 de setembro de 2007, 14h16 Estudo: 10 min no celular podem causar câncer


Um novo estudo voltou a relacionar o uso do celular ao câncer, afirmando que bastam 10 minutos ao aparelho móvel para ocasionar o surgimento de tumores. De acordo com a pesquisa do Instituto de Ciência Weizmann, em Israel, apenas alguns minutos de exposição à radiação causada pelos celulares podem desencadear problemas na divisão celular humana que levam ao surgimento de tumores cancerosos, informou o site New Scientist.
Uma equipe coordenada pelo professor Rony Seger expôs células humanas e de ratos a radiação eletromagnética a uma freqüência 875 MHz e com uma potência um pouco menor do que o nível emitido pela maioria dos handsets disponíveis no mercado. Segundo os pesquisadores, em 10 minutos o sinal químico indicativo do processo de desenvolvimento de tumor foi ativado.
"A real importância de nossa descoberta é que as células não são inertes à radiação dos telefones celulares mesmo que não haja elevação térmica", ressaltou Serger, em entrevista ao jornal inglês Daily Telegraph. "Utilizamos níveis de radiação equivalentes à décima parte do que um celular normal gera, e as alterações não ocorreram devido ao aquecimento dos tecidos", explicou.
Embora vários estudos tenham encontrado de fato relação entre o celular e tumores no cérebro, a mesma conexão ainda tem que ser feita para os tumores que de fato se tornaram cânceres. Além disso, não há evidência concreta que sugira que os sinais móveis atuais possam causar riscos de saúde a longo prazo.
Magnet

Quinta, 6 de setembro de 2007, 16h29 Atualizada às 17h01Uso de celular em hospitais traz riscos à saúde
Usar o telefone celular próximo ao leito ou equipamentos de hospitais poderia desligar exaustores ou causar mal funcionamento de marca-passos, afirmou um estudo holandês nesta quinta-feira.

Pesquisadores da Universidade de Amsterdã registraram cerca de 50 incidentes resultantes da interferência eletrônica pelo uso de telefones celulares em hospitais, e classificaram 75% deles como significativamente perigosos.
Por conta disso, aparelhos celulares devem ficar a pelo menos um metro de distância de leitos e equipamentos hospitalares, aconselham os pesquisadores, que publicaram estudo no jornal online Critical Care, do BioMed Central.
"Equipamentos para cuidados críticos são vulneráveis a interferência eletromagnética das novas tecnologias de telecomunicações sem fio dentro de distâncias de cerca de 3 centímetros", de acordo com a análise.
A pesquisa contradiz um estudo anterior feito este ano por pesquisadores da Mayo Clinic, que não encontraram indícios de interferência relevante em equipamentos hospitalares ocasionados por uso de telefones celulares em 300 testes, feitos ao longo de cinco meses.
Os pesquisadores holandeses, que testaram 61 aparelhos médicos diferentes, descobriram que a maior parte dos incidentes ocorreram por causa do novo tipo de sinal General Packet Radio Service (GPRS), tecnologia que permite conexão à Internet sem fio.
Reuters


Celular afeta sono dos adolescentes, diz estudo


Um estudo publicado esse mês no jornal Sleep, e divulgado no site ScienceDaily, revela que o uso do celular à noite é prática recorrente entre os adolescentes e isso está diretamente relacionado ao aumento do nível de cansaço desses jovens após um ano. A pesquisa foi feita em Flandres, na Bélgica, com 1.656 estudantes de 13 a 17 anos.

Os pais geralmente se preocupam com os efeitos do uso da mídia quando pensam no tempo que as crianças gastam vendo TV, ouvindo música ou navegando na Internet. O celular, por outro lado, freqüentemente é visto como um simples aparelho de comunicação, útil em situações de emergência", disse o Dr. Jan Van den Bulck, PhD em comunicação de massa da Universidade Católica de Leuven, na Bélgica.
"Esse estudo mostra que os pais devem ficar atentos ao fato de que os jovens hoje usam os meios de comunicação modernos de forma que eles nem imaginam. Ter um celular no quarto não é trivial. Eles gastam muito tempo se conectando com outras pessoas, e alguns deles fazem isso a noite inteira", alertou.
De acordo com os resultados, apenas 38% dos entrevistados disseram nunca ter usado o celular após a hora de dormir, sendo que 35% dos casos de cansaço excessivo informado pelos adolescentes foram atribuídos ao abuso na utilização do celular, tanto em ligações quanto em trocas de mensagens de texto.
Em entrevista ao U.S. News & World Report, o Dr. Van den Bulck frisou que os pais devem restringir ou proibir os uso do celular após a hora de dormir. "Ao adolescente, eu diria: 'seja forte! Você pode achar que precisa estar em contato com os seus amigos a noite inteira, mas você não ganha nada além de se cansar'", ensinou.
Já um artigo publicado no The Canadian Press associa uma boa noite de sono a um melhor rendimento escolar. Após monitorar 1,5 mil crianças de cinco meses a 6 anos, a equipe médica liderada pelo Dr. Jacques Montplaisir, do Centro de Distúrbios do Sono do Hospital Sacre-Coeur, em Montreal, concluiu que as crianças que dormem menos estão mais propensas a problemas cognitivos ou comportamentais em sala de aula.
O resultado desse novo estudo ainda reforça a tese de outro especialista do Canadá, o Dr. Colin Shapiro, da Clínica do Sono de Crianças e Adolescentes, em Toronto, que há alguns anos concluiu após pesquisa com estudantes do Ensino Médio de Ontário que "quanto mais você dormir, melhores serão suas notas".
Especialistas recomendam que crianças e adolescentes tenham entre oito e dez horas de sono por noite para manter uma vida saudável e bem desempenho durante o dia. Além disso, os pais que desconfiam que seus filhos estejam sofrendo de distúrbios do sono devem levá-los a consultas com pediatras ou especialistas na área.
O resumo do artigo do Dr. Van den Bulck pode ser lido em inglês no endereço tinyurl.com/yse7za.
Magnet


Quinta, 26 de julho de 2007, 14h27 Atualizada às 15h37Torre de celular não causa risco à saúde no curto prazo

As torres de telefonia celular, vistas como responsáveis por problemas que variam de dores de cabeça ao câncer, não têm efeitos de curto prazo sobre a saúde, de acordo com um estudo britânico publicado esta semana.
Cientistas independentes da Universidade de Essex divulgaram um dos maiores estudos para determinar se sintomas como tensão, ansiedade e cansaço podem ser vinculados às antenas de telefonia móvel que transmitem sinais convencionais de segunda geração (2G) e sinais de terceira geração (3G), de freqüência mais alta.
A equipe de cientistas testou 44 pessoas que já tinham informado sintomas de sensibilidade à tecnologia de telefonia móvel e 114 pessoas que não haviam reportado qualquer problema de saúde, em um laboratório especialmente projetado.
De acordo com o estudo, o batimento cardíaco, pressão arterial e condutividade cutânea "considerada como bom indicador da resposta fisiológica ao estresse ambiental" dos participantes não sofreram alterações quando uma torre celular era ligada ou desligada.
"É evidente que os indivíduos sensíveis estão sofrendo sintomas reais, e muitas vezes apresentam baixa qualidade de vida", disse a professora Elaine Fox, a pesquisadora que comandou o estudo de três anos. "É importante determinar, agora, que outros fatores poderiam estar causando esses sintomas, de modo que pesquisas apropriadas e estratégias de tratamento possam ser desenvolvidas", acrescentou ela.
Cientistas de todo o mundo há 60 anos vêm monitorando os efeitos sobre a saúde dos campos de rádio-freqüência (RF) gerados por aparelhos como celulares, controles remotos de televisão e sistemas de segurança sem fio.
David Coggon, professor de medicina ocupacional e ambiental da Universidade de Southampton, disse que o mais recente estudo era consistente com outras pesquisas que sugerem que a chamada "eletro-sensitividade" de algumas pessoas é mais psicológica e não um efeito tóxico das ondas de rádio, na maioria dos casos.
Mesmo assim, a crescente preocupação pública sobre os possíveis riscos de saúde gerados pela telefonia celular gerou protestos no Reino Unido contra os planos das operadoras para instalar torres perto de escolas ou hospitais.
A Organização Mundial de Saúde (OMS) tem informado que análises conduzidas até agora mostraram que a exposição a baixas frequências de rádio não produz qualquer efeito adverso conhecido à saúde. Mas a entidade também afirma que mais pesquisas precisam ser feitas sobre o assunto.
Enquanto isso, o Vodafone Group, maior companhia de telefonia celular do mundo fora da China, anunciou na terça-feira que está entre um grande grupo de operadoras sendo processadas nos Estados Unidos por conta de preocupações com a saúde relacionadas ao uso de telefones móveis.
Reuters



Segunda, 23 de julho de 2007, 12h06
Região do Canadá quer distância de celulares

Autoridades de uma região rural da Columbia Britânica, no Canadá, esperam que uma proposta de manter os celulares longe ajudará a atrair moradores e turistas interessados em desfrutar da tranquilidade da natureza.
"O fato de não termos serviço celular significa que somos capazes de aproveitar a vida sem o som incessante de toques de chamada seguidos imediatamente por uma conversa barulhenta", disse Bill Roberts, da Comissão de Desenvolvimento Econômico do Vale Slocan.
Um grupo de moradores do vale localizado no sudeste da Columbia Britânica pediu à operadora celular Telus para não construir uma torre em New Denver, uma cidade que cresceu com a mineração e que hoje abriga 600 pessoas.
Se a Telus decidir contra a construção da antena, o grupo de desenvolvimento econômico planeja promover a condição de "área livre de celulares" do vale como uma razão única para visitar ou se mudar para a região, disse Roberts.
Ele nega que os moradores da região não gostam de tecnologia e cita que a comunidade está construindo um sistema de rede sem fio para dar aos moradores acesso rápido à Internet.

ReutersQuinta, 26 de abril de 2007, 13h48 Ingleses querem saber se Wi-Fi faz mal à saúde

A Associação Profissional de Professores da Inglaterra está preocupada com o risco da instalação cada vez mais comum de pontos de rede sem fio nas escolas e salas de aula, e solicitou pesquisas quanto aos efeitos das ondas de rádio na saúde das pessoas.
De acordo com o site The Guardian, a associação escreveu uma carta ao secretário da educação, Alan Johnson, pedindo um estudo científico dos potenciais riscos à saúde oferecidos pelas redes Wi-Fi, e recomendou que as escolas parem de instalá-las até que estas sejam declaradas seguras.
Até o momento, no país 80% das escolas de segundo grau já possuem redes Wi-Fi instaladas, número que cai para 50% nas escolas primárias.
O medo das redes sem fio é semelhante ao temor pelo uso prolongado de celulares. Um relatório em 2000 declarou que não havia evidências de risco à saúde causado pelas radiações do aparelho mas, como precaução, foi recomendado que as crianças celulares apenas em caso de necessidade, já que seus cérebros ainda estão em desenvolvimento.
Ao contrário dos celulares, redes Wi-Fi produzem menos radiação, pelo fato de que seus dispositivos consomem menos energia. A Health Protection Agency afirmou que uma pessoa recebendo emissões de um ponto de acesso Wi-Fi durante um ano inteiro recebe a mesma dose de ondas de rádio que uma pessoa usando um celular por 20 minutos.
Ainda assim, a preocupação existe entre os professores, que já associam o aumento nos problemas de comportamento dos alunos às ondas de rádio emitidas pelas redes.
Philip Parkin, secretário geral da Associação Profissional de Professores, afirmou que sua preocupação se estende a professores e alunos: "Eu estou preocupado com a saúde de ambos, alunos e corpo docente. Estou preocupado que muitas redes sem fio estão sendo instaladas em escolas e faculdades sem qualquer conhecimento das conseqüências possíveis a longo prazo", explicou, acrescentando que a proliferação do Wi-Fi pode ter sérias implicações à saúde sem que a relação de causalidade seja formalmente estabelecida, conforme noticiou o site PC Advisor.
"Eu não estou dizendo que existe um perigo, mas me preocupo o suficiente para pedir que isto seja investigado", concluiu.

Magnet

Sexta, 5 de agosto de 2005, 17h04 Celular é ameaça à saúde infantil, dizem médicos

O colégio de médicos de Viena advertiu hoje sobre o risco que representa para a saúde das crianças o uso excessivo do telefone celular, devido aos danos provocados pelas ondas eletromagnéticas. Estas considerações foram feitas pelos médicos austríacos ao interpretar o denominado "Estudo Reflex", no qual se especifica que as radiações dos telefones celulares são genotóxicas (daninhas para o DNA) e potencialmente cancerígenas.
Como primeira medida, o Colégio Médico criou um catálogo de conselhos que especificam a forma de atuar para mitigar o efeito sobre a saúde dos usuários. Assim, os médicos indicam que só se utilize o celular em caso de urgência e por curto tempo.
Os médicos também recomendam que se desligue o telefone à noite, não o deixe perto da cabeceira da cama e não se utilize os jogos destes aparelhos, recomendações também aplicáveis aos adultos.
"Se uma pesquisa mostrasse que um remédio tivesse os mesmos resultados que este sobre os celulares, deveria ser retirado imediatamente do mercado", declarou Erik Huber, especialista em medicina ambiental do colégio médico. "Temos que levar em conta que as crianças são mais sensíveis às radiações do que os adultos, já que os ossos do crânio são mais finos" e os "efeitos genotóxicos" são maiores nas células infantis, acrescentou o especialista.
O Estudo Reflex foi feito a pedido da Comissão Européia e contou com a colaboração de 12 importantes centros de pesquisa de sete países do Velho Continente.
EFE