quinta-feira, julho 22, 2010

Tecnólogo

Caros colegas,
 
Antes de mais nada perdoem minha ignorância pois na condição de eterno aprendiz preciso saber como este novo profissional será inserido no mercado.
 
Aos Tecnólogos,
 
Favor manifestarem-se este espaço é seu, comente aqui no Blog e "vendam seu peixe". Na prática que na boa,quais as atividades que vocês exercerão diferentemente de Engenheiros e Técnicos de Segurança do Trabalho? Sempre são bem vindos profissioanais que somem em busca da prevenção da segurança e saúde do trabalhador,mas como será feito isso?
 
O Curso já está regularizado pelo MEC? Sendo de nível superior são bacharéis(podem exercer operacionalmente a atividade)ou são licenciados(apenas ensino)?
 
Grande abraço a todos e sucesso!
 
Trajano




 


 






 





Tecnólogos de segurança entram para a Classificação Brasileira de Ocupações

 

Data: 17/02/2010 / Fonte: Revista Proteção

A luta dos tecnólogos de Segurança do Trabalho pelo reconhecimento de sua profissão obteve uma vitória relevante para a classe. No dia 6 de janeiro, o Ministério do Trabalho e Emprego oficializou a entra­da da categoria na CBO (Classificação ­Brasileira de Ocupação), tornando a presença dos tec­nólogos de Segurança no meio pre­vencionista mais forte e importante. "Essa conquista marca o início de uma nova fase. Será o caminho para a obtenção da regula­mentação da profissão. Não será `do dia para a noite' que mudaremos tudo, mas percebo que aos poucos estamos conseguindo conquistar o nosso espaço", avalia o professor e coordenador do curso su­perior de Tecnologia em Segurança no Trabalho da Ulbra de Canoas/RS, Marino José Grecco.

Registrado na CBO com o número 2149-35, o tecnólogo de Segurança foi carac­terizado como o profissional responsável por controlar perdas de processos, produ­tos e serviços ao identificar, determinar e analisar causas de perdas e estabelecer pla­no de ações preventivas e corretivas. Tam­bém compete a ele desenvolver, testar e supervisionar sistemas, processos e mé­todos produtivos, gerenciar atividades de Segurança do Trabalho e de Meio Ambiente, planejar ativi­dades produtivas e coordenar equipes e treinamentos.

No entanto, mesmo com essa conquista, ainda há muitas batalhas a serem ven­cidas. A principal delas é a inclusão da categoria no SESMT, caso contrário, o espa­ço no mercado continuará restrito. "Infelizmente as empresas só contratam quando são obrigadas, principalmente na área de Segurança. Ou seja, enquanto não houver uma adequação da NR 4, as mudanças serão mínimas", analisa Luísa Tânia Elesbão Rodrigues, engenheira de Se­gurança, auditora fiscal e professora do cur­so Técnico em Segurança do Trabalho da UFRGS.

Para o consultor e técnico de Segurança Cosmo Palásio de Moraes Júnior, a entrada do tecnólogo no mercado de SST se­rá uma barreira a mais a ser vencida. "Não é ruim para a área ter seu tecnólogo es­pecializado, mas é preciso ter consciên­cia de que, mesmo depois de décadas, os en­genheiros e os técnicos só conseguiram fa­zer com que 1% das organizações de nos­so País instituísse o SESMT em seu qua­dro de trabalho. De um lado há a questão da valorização do conhecimento, mas do outro há uma questão política e social mais complexa", explica Cosmo.

Na opinião de Grecco, a inserção do tec­nólogo na regulamentação do SESMT é importante, mas não uma condição de­ter­mi­­nante para sua presença no mercado. "Muitas empresas que não contemplam o direcionamento da NR precisam de um profissional que as ajude a cumprir a legis­lação. O tecnólogo tem capacitação neces­sária para preencher esse papel", sintetiza.

Confira na íntegra na Edição 218 da Revista Proteção.

Enviado por Luiz Carlos/BA

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