segunda-feira, dezembro 07, 2009

SEGURANÇA NO FERRY BOAT


Em todos os sistemas de transporte sejam eles públicos ou privados,há itens de Segurança a serem seguidos mas quando se trata de lidar com a população menos esclarecida e de cultura enraizada equivocada tudo se torna mais difícil. Num país que não se respeita fila,todos querem levar vantagem sobre o semelhante,na terra onde se pensa que nada pode acontecer consigo e só com os outros,sustentando-se em copos de bebida alcóolica e da insensatez faz-se necessário acordarmos para alguns alertas em relação ao sistema de embarcação cuja Capitania dos Portos determina as instruções para Navegação junto com a prórpia Marinha,os especialistas das águas com suas ondas,correntes e ações dos ventos:


- Particularmente aqui na Bahia temos que acabar com essa mania que os pedestres tem de dividir o espaço com os veículos. A saída é pela lateral e deve ser utilizada a passarela,seja no Terminal São Joaquim em Salvador,seja no Terminal Bom Despacho na Ilha de Itaparica;


- Durante a viagem recomenda-se manter os veículos com freio de mão puxado(de preferência no máximo) e engrenado na primeira marcha,pois poderá haver atropelamento no convés ou colisões entre veículos,principalmente quando o mar estiver agitado;


- Deve-se observar as orientações via altofalantes que são feitas pela locução da tripulação(o mais completo e melhor no momento é o do Fast Boat Ivete Sangalo);


- Observar as sinalizaçoes de DIREÇÃO DE ABANDONO e localização dos coletes salva-vidas existentes;


- Se notar superlotação procure a tripulação e exija seus direitos de conforto e segurança;


- Evite brincadeiras nos peitoris na laterais da embarcação,dependurando-se ou sentando crianças;


- Não ultrapasse os limites de segurança pintados no piso nem acesse áreas perigosas,mesmo que não estejam sinalizadas(recentemente testemunhei um adulto dependurando uma criança na comporta de acesso dos veiculos,para ver a água que sai proximo da área do leme);


- Segure-se nas partes apropriadas durante seu deslocamento para sanitários,lanchonete e outros motivos,evitando assim esbarrões e quedas,enfim acidentes;


- Procure a tripulação para quaisquer dúvidas adicionais.



Essa relação de orientações é livre com a visão de um profissional de prevenção de acidentes,de forma técnica e civil e não militar como é área responsável.




A exceção do novo Fast Boat Ivete Sangalo,movido a Gás Natural e Óleo Diesel,ou seja,bicombustível,as demais embarcações ativas e mais velhas Dose Dupla(dois niveis de convés para veículos) Agenor Gordilho,Maria Bethânia,Rio Paraguaçu e Ipuaçu. O primeiro faz o tempo médio de 25 minutos e os demais,45 minutos em média.


Está a caminho um novo Fast Boat de nome ainda indefinido.



Os Catamarãs são de uso exclusivo para pedestres e são mais caros um pouco.






Matéria de 2009


Três pessoas ficam feridas em acidente com ferry
Alzira Costa*, de Itaparica


Marco Aurélio Martins/Agência A TARDEA embarcação bateu na coluna de concreto que fica na frente do atracadouroTrês dos quatro passageiros do ferryboat Maria Bethânia, feridos no acidente ocorrido nesta quinta, pela manhã, no Terminal de Bom Despacho, na Ilha de Itaparica, moram na localidade de Gameleira, no município de Vera Cruz. O ferry saiu de Salvador às 10h com 504 passageiros e 50 veículos.

O aposentado Felicíssimo Romualdo de Souza, de 79 anos, estava com a filha Fabiana de Souza, 26. No momento do choque, ele se preparava para o desembarque na área destinada aos veículos, quando se desequilibrou e bateu com o braço e a cabeça numa estrutura de ferro. Sentindo muitas dores, foi levado para o Hospital Geral de Itaparica, no carro de um particular. “A empresa TWB não providenciou transporte para socorrer meu pai, se não fosse a solidariedade de uma pessoa ele não seria levado para o hospital”, queixou-se Fabiana. Depois de fazer exames de raio-X, ele foi medicado e liberado.

A dona de casa Selma Borges da Conceição, 47, que estava com o neto, Caíque Moisés Conceição, de 4 anos, ficou em estado de choque. “Eu só senti o ferry correndo muito rápido e depois o impacto com os carros batendo um no outro”. Selma conta que rolou pelo chão, ferindo as costas. Quando se levantou, viu o neto com o rosto machucado. “Foi uma sensação horrível”, desabafou. Ela e o neto foram atendidos no Hospital de Itaparica.

Uma idosa de prenome Maria do Céu, de Salvador, foi para o mesmo hospital, onde foi atendida e liberada. A idosa foi levada para casa por familiares. As vítimas residentes em Gameleira retornaram para suas casas em táxi contratado pela TWB que também pagou os remédios prescritos, segundo informaram.

Causas - Uma forte rajada de vento teria sido a causa da batida do ferry Maria Bethânia no “dolfin” (colunas de concreto emborrachada) do terminal de atracagem em Bom Despacho. “A manobra feita pelo nosso comandante foi prejudicada por esta rajada, que veio ocasionar o impacto no dolfin”, disse o gerente-geral da TWB, Raimundo Santos.

Colaboraram Danile Rebouças e Flávio Costa*




























Matéria de 2008 MPT


MPT inspeciona operação do ferry boat na Bahia


Extraído de: Procuradoria Regional do Trabalho da 5ª Região - 20 de Fevereiro de 2008
A TWB Bahia S/A, empresa responsável pela operação do ferry boat no trecho entre Salvador e Ilha de Itaparica, foi inspecionada em ação conjunta do Ministério Público do Trabalho - MPT, Capitania dos Portos e Superintendência Regional do Trabalho e Emprego (antiga DRT/BA). Realizada nos dias 18 e 19 de fevereiro, a inspeção verificou diversos itens relacionados à segurança do tráfego das embarcações e à segurança e saúde do trabalhador. A Capitania dos Portos interditou quatro das seis embarcações, que só serão liberadas após a correção das irregularidades detectadas.


No que diz respeito à segurança e saúde do trabalhador, foram identificados problemas relacionados às condições sanitárias e de conforto nos locais de trabalho, além da existência de ruído excessivo, calor, vibração e emissão de gases e vapores na praça de máquina das embarcações.


O procurador do trabalho Luís Antônio Barbosa da Silva, coordenador do Núcleo de Trabalho Portuário do MPT na Bahia, garante que, assim que os relatórios periciais forem finalizados, a empresa será convocada para regularizar espontaneamente a sua conduta, firmando um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC). Caso não haja consenso, o procurador poderá ajuizar ação civil pública (ACP), voltada à adequação do meio ambiente do trabalho.


Assessoria de Comunicação do Ministério Público do Trabalho na Bahia


Olenka Machado. MTb. 17.216/RJ - Tel: 71. 9991-3180
Cristiane Felix (estagiária) - Tel: 71. 9969-9423
ASCOM: 71. 3324-3460
ascom@prt5.mpt.gov.br



















Matéria de 2007 de A TARDE



11/06/2007 às 15:54
Acidente no ferry-boat faz alerta sobre insegurança
Adilson Fonsêca


Um acidente com a ponte móvel de embarque e desembarque de passageiros do navio ferry Ipuaçu, no final da manhã do último domingo, por pouco não se transformou em uma tragédia para os passageiros que desembarcaram no Terminal de São Joaquim.



Conforme relato de um dos passageiros, o veranista João Copkue Júnior, no momento em que os últimos passageiros desembarcavam, a ponte se soltou e ficou pendurada ao lado do caso do navio, sustentada por duas cordas de nylon. “Não houve uma tragédia porque as pessoas que iam desembarcar recuaram a tempo”, disse.



Outro passageiro, Jadson da Silva, também, presenciou a quase tragédia e ainda tirou algumas fotos da ponte móvel pendurada ao lado do casco da embarcação. “Mesmo assim o navio seguiu viagem em direção à ilha, enquanto alguns passageiros ficaram sem embarcar porque a ponte estava fora da rampa de acesso”, disse.



Indagada sobre o assunto, a TWB, através de sua Assessoria de Comunicação disse desconhecer o acidente do último domingo. Conforme explicou um dos funcionários encarregados do plantão no domingo, “nada de anormal foi registrado nas embarcações e muito menos queixas dos usuários”, disse.

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