segunda-feira, maio 11, 2009

EXTINTOR DIFERENCIADO PARA INCÊNDIO EM COZINHA

Muito interessante. Isso vai influenciar no dimensionamento deextintores de incendio quando da concepçao dos projetos nos edificiosresidenciais e comerciais. Espero que a nossa Prefeitura esteja atenta a
essas novidades pois o Decreto que regulamenta Lei contra Pânico e Incêndio de 2001(ótima) foi revogado pelo de 2007 remetendo ao antigo de 1980 e ate o hoje o sr. JH nao fez o novo....
O INMETRO tambem deverá estar atualizado.
Provavelmente este K se deve a cozinha em inglês que é Kitchen...


"Observem que o artigo não recomenda o uso de pó ABC para incêndios emgordura de cozinha".
Otávio


A notícia abaixo foi incluída na Comunidade Segurança Industrial
RISCO DE INCÊNDIO EM COZINHAS TEM NOVA CLASSIFICAÇÃO (CLASSE K)

Cozinhar utilizando gordura animal e vegetal têm sido por muito tempo aprincipal causa de incêndios em cozinhas causando danos materiais, ou atémesmo vítimas fatais.A evolução e alta eficiência dos equipamentos de cozinhas industriais e ouso de óleos não saturados, aliados as altas temperaturas criaram riscos deincêndios mais severos determinando uma nova classificação de incêndio, quepassamos a chamar de classe K.Nos Estados Unidos a nova classificação - classe K - foi reconhecida pelaNFPA (National Fire Protection Association), através da norma NFPA 10,criada a partir de 1998.Organizações compreenderam que estes incêndios não se parecem com ostradicionais incêndios em líquidos inflamáveis que envolvem a gasolina, oóleo lubrificante, solvente de pintura ou solvente em geral.Os óleos de cozinha usados para fritura têm uma faixa ampla de temperaturasde auto ignição, que pode ocorrer em qualquer intervalo de 288°C a 385°C (oteste de laboratórios requer a auto ignição e/ou acima de 363°C). Para queesta auto-ignição possa ocorrer, a massa total de óleo, se medido em gramasem uma panela pequena ou até 52 kg em uma fritadeira industrial, deve tersido aquecido além da temperatura de auto-ignição.Depois que a ignição ocorreu o óleo mudará sua composição ligeiramente aoqueimar-se. A sua nova temperatura de auto-ignição pode ser tanto quanto 10°C mais baixo do que sua temperatura de auto-ignição original. Esteincêndio será auto sustentado a menos que a massa inteira de óleo forrefrigerada abaixo da nova temperatura de auto-ignição.A extinçãoToda forma de cozinhar que utilize óleos de natureza animal ou vegetal,líquido ou sólido, contém gordura saturada. Quando um agente extintor debase alcalina (bicabornato de sódio ou bicabornato de potássio pós BC eagente úmido classe K) são aplicados à gorduras saturadas e altastemperaturas, ocorre uma reação chamada de “saponificação”. A reação formauma espuma ‘ensaboada’ que abafa o fogo e contém os vapores inflamáveis eos combustíveis quentes.Ambos os agentes (sendo de base alcalina) causam a mesma reação, mas oagente úmido classe K ao ser aplicado como uma nevoa fina tem a vantagem deresfriar o meio de cozimento e abaixar a temperatura, tornando-se maiseficiente. Pós a base de monofosfato de Amônia (ABC) são ácidos pornatureza e não saponificam quando aplicados a combustível de cozinhaqueimando. Podem inclusive ser contra-produtivos quando aplicados após ouso de agentes alcalinos, atrapalhando e removendo a camada saponificada epermitindo re-ignição.Extintor classe KOs extintores de agente úmido Classe K, contém uma solução especial deAcetato de Potássio, diluída em água, que quando acionado, é descarregadacom um jato tipo neblina (pulverização) como em um sistema fixo. O fogo éextinto por resfriamento e pelo efeito asfixiante da espuma(saponificação). É dotado de um aplicador, que permite ao operador estar auma distância segura da superfície em chamas, e não espalha o óleo quenteou gordura. A visão do operador não é obscurecida durante ou após adescarga. Ao considerar-se eficiência na extinção e a segurança do pessoalé o melhor extintor portátil para cozinhas comerciais/industriais.Desenhado para combate aos mais difíceis fogos (CLASSE K) como: gorduras ebanhas quentes, incêndios de óleos e gorduras de cozinhas e áreas depreparação de alimentos em restaurantes, lojas de conveniências, praças dealimentação, cafeterias de escolas e hospitais, e outros.
Fonte: ACS/CBMMT - 14/4/2009
Mensagem enviada pelo colega TS Otávio Freitas.

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