terça-feira, junho 01, 2010

GN X GLP


Gás Natural
Mais barato e ecológico, explorar ao máximo as suas vantagens depende apenas de alguns cuidados

A Companhia de Gás do Estado do Rio de Janeiro (CEG) planeja completar a conversão de gás manufaturado em gás natural em todo o estado nos próximos cinco anos. Até o momento, são 76 mil clientes que já contam com o consumo de um gás menos poluente e com maior poder calorífico. A CEG informa que as principais vantagens são de ordem técnicas. "O gás natural é isento de algumas substâncias corrosivas, o que aumenta a vida útil de equipamentos, como aquecedores e fogões. Além disso, a emissão de elementos nocivos à atmosfera é mínima", informa a assessoria de imprensa da Companhia.

Com o custo semelhante ao do gás de botijão (GLP), a economia alcançada com o gás natural está no seu potencial. Segundo técnicos da CEG, no preparo de alimentos, aquecimento de água e calefação ele é mais barato que a eletricidade e tem o dobro do poder do gás de botijão, o que garante economia. Eles orientam para que os usuários explorem ao máximo as vantagens do gás natural, sem esquecer de cuidados básicos para garantir toda a segurança. Seguir as normas existentes para a instalação do gás é a principal delas. O correto é que os aparelhos sejam instalados junto ao basculhante, que deve permanecer aberto. A cada dois anos, os aquecedores e fogões devem passar por regulagem e revisão, que podem ser feitas pelos próprios técnicos da CEG.

Na Barra da Tijuca, a maioria dos condomínios já conta com o gás natural. No condomínio Barramares, a síndica Cristina Raupp conta que quando foi procurada pela CEG ficou preocupada com possíveis transtornos, mas que se surpreendeu com a atuação da companhia. "Eles têm que mudar uma peça em cada aquecedor e fogão. Pensei que seria uma grande confusão. Mas eles programaram dia e hora, com antecedência e com cada morador, e tudo correu bem. Nunca tivemos problemas", diz.


Cristina Raupp, síndica do Barramares

Risco maior é o de vazamentos

O gás natural traz mais riscos que o GLP, porque não tem cheiro e o usuário não tem como perceber que há vazamentos. Para evitar maiores problemas foi assinada a lei No. 2.208, de 13 de julho de 1994, que obriga a utilização de sensor de gás nos estabelecimentos comerciais, industriais e prédios residenciais do município. A lei diz respeito a prédios com mais de cinco andares, sendo que cada apartamento deve ser equipado com um sensor, à custa do condomínio.

Mais importante que a lei é o fator segurança, principalmente no sentido da prevenção de acidentes que precisam ser evitados. Uma explosão em um apartamento causa danos a outros e pode abalar o prédio. Se a perícia constatar que não havia sensores, perde-se a cobertura do seguro. E, pior, em muitos casos, como o da grande explosão do shopping em Osasco, São Paulo, o síndico foi responsabilizado criminalmente.

Detectores de gás alertam para o perigo

Por ser de lei e com o objetivo de evitar, em tempo hábil, a ocorrência de acidentes, causando danos materiais e risco de vida, as empresas começaram a se mobilizar para colocar no mercado bons produtos, que através de alarme tornaram possível detectar qualquer início de vazamento, antes que haja o risco de uma explosão.

Homologado pela CEG, COMGÁS e MINASGÁS, o Elywix GS 500 é um aparelho compacto com dois sensores capazes de detectar vazamento de gases GLP, natural e nafta. Com alarme sonoro e visual, com alto volume em decibéis, sua instalação é integrada ao sistema de segurança ou interfonia dos condomínios. Interligado a todos os sensores e a uma central de aviso, identifica imediatamente o local exato com início de vazamento.

Outro equipamento é o Four Gás. Calibrado para alarmar com a presença de gás a 1/10 do limite inferior de explosividade, ele utiliza um sensor gás-seletivo. Um led luminoso de cor verde indica que o aparelho está funcionando corretamente. Um led vermelho indica a presença de gás, ao mesmo tempo que aciona um alarme de 80 decibéis a um metro. Four Gás responde também à presença de monóxido de carbono e dispara alarme a menos de 500 PPM, em menos de cinco minutos, evitando acidentes fatais.

Gás natural
É uma mescla de hidrocarbonetos parafinados (85% de metano, 10% etano, propano butano e outros gases). Incolor e quase inodoro. Asfixiante e inflamável, com risco de incêndio e explosão.

Se a perícia constatar que não havia sensores, perde-se a cobertura do seguro. Em muitos casos, como o do shopping de Osasco, o síndico foi responsabilizado criminalmente.
Nafta de petróleo
É o nome genérico aplicado a produtos de petróleo e a produtos líquidos de gás natural. Tóxico, inflamável, com risco de incêndio e explosão.
Gás liquefeito de petróleo (GLP)
É o gás comprimido que se obtém como subproduto das refinarias (butano, isobutano, propano, propileno, butileno e outros gases). Incolor e com cheiro forte. Tóxico e inflamável, com risco de incêndio e explosão.
Monóxido de carbono
Derivado da queima de compostos orgânicos. Incolor e inodoro, sendo o que mais contamina o ar. Muito tóxico. Provoca vertigem, náusea, convulsão e pode levar à morte em 30 minutos.

 

7 comentários:

Anônimo disse...

Li em vários artigos que o poder calorífico do GN é menor do que o GLP (de botijão). O que percebo é que é difícil encontrar uma opinião idônea. Obviamente os distribuidores de GN somente falam das vantagens de seu produto e o mesmo vale para os distribuidores de GLP.

Manoel Trajano - www.twitter.com/manoeltrajano disse...

Prezado,
Não se trata de opinião.É fato comprovado.E quanto a segurança,por ser mais leve que o ar o mesmo é mais seguro.Além disso a sua praticidade (GN)é inquestionável.Sds,Trajano

Manoel Trajano - www.twitter.com/manoeltrajano disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Anônimo disse...

O gás de botijão, quando vaza, se acumula a partir do piso, seu cheiro forte sempre será percebido antes de chegar ao teto e às lâmpadas.

O gás encanado, é mais leve que o ar, quando vaza, não tem fim, e se acumula junto ao teto, portanto junto às lâmpadas, que são acessas por meio de interruptores da corrente elétrica.

PENSE NISSO!

Manoel Trajano - www.twitter.com/manoeltrajano disse...

Prezado Anônimo,

Trata-se de gas canalizado e não encanado.Onde quer chegar?Que ele é inseguro?O que é sem fim?Seu processo de interrupção contempla fecha a válvula ligada ao fogão.Caso não dê certo a válvula do abrigo no corredor e por último a ERPM.Com a central de GLP vemos até abrigos lacrados com chave ou parafusados.Que mais quer saber?

PENSE NISSO!

Anônimo disse...

O primeiro comentário está correto, quem vende se defende atacando o concorrente.

Manoel Trajano - www.twitter.com/manoeltrajano disse...

Prezado,

Ninguém ataca.Só defende as vantagens do seu produto.Relaxe.

Sds,