sábado, setembro 19, 2009

PROBLEMAS À VISTAS PARA A SEGURANÇA E A SAÚDE DA POPULAÃO DE SALVADOR

Vejo varias opinioes sobre o assunto e respeito todas. Mas temos que ser realistas. Levando-se em consideração no nivel tecnico baixissimo e vergonhoso dos condutores de motos e taxis em Salvador. Regulamentar isso na nossa cidade vai ser o caos. O numero de acidentes vai aumentar consideravelmente.A falha ja começa na legislaçao no CONTRAN que so obriga o curso de moto ate a segunda marcha e depois o teste.Com relaçao a taxi,a propria populaçao vê os absurdos no cotidiano.Se juntar essas duas realidades teremos muitos problemas gerados pelo número de acidentes que surgirão. Haverá muitas entradas nos Hospitais,principalmente os públicos e as clínicas ortopédicas ficaram sobrecarregadas. Isso não é premonição. É o esperado diante do quadro lamentável que vemos em nossa cidade assim como em outras grandes cidades brasileiras e já ocorre nas médias e pequenas,inclusive com ciclistas.
Vemos os mais absurdos comportamentos oriundos de taxistas que não respeitam filas,faixas,cruzam pistas para pegar pedestre,andam com farol de estacionamento ou queimados(economia de palito que os impede de trocar uma lâmpada de R$ 1,00 nos locais mais baratos ou de graça pelo convênio do seguro),profissionais desespreparados que não sabem lidar muitas vezes com o cliente e recusam "viagens curtas"(proibido pela fiscalização que cumpre a lei municipal). Os taxistas querem economizar retorno em estacionamento e param em qualquer lugar no shopping prejudicando o trânsito local e outros condutores,enfim não tem preparo algum tecnicamente e socialmente avaliando,salvo raríssimas exceções. Falar em Direção Defensiva para essa categoria seria como ensinar latim,teriamos que traduzir,pois não está na cultura e os sindicatos nada fazem para mudar esse quadro. Chegam a dizer que o alcóol é mais caro que o GNV sendo que o primeiro é por litro e o segundo por metro cúbico,ou seja não sabem do que falam. E quando eles batem,pior ainda porque não pode rodar e entra o lucro cessante que piora mais ainda. Se eu for relatar os casos que ja ouvi e que vi nesse espaço,vou ter que escrever um livro,mas só quem não enxerga é quem quer aprovar essa loucura,essa insanidade de juntar moto com táxi em Salvador. A Prefeitura e Câmara Municipal serão coninventes,cúmplices ,co-responsáveis da desgraceira que causará e demará sangue em nossas vias.
Com relação aos condutores de motos,dispensa comentários e só como exemplo a legislação federal de trânsito orienta até o teste de habilitação que o candidato só aprenda até a segunda marcha(de 5 possíveis) e num local fechado onde é feito o treino prático,ou seja bem diferente de automóvel que treina em via pública e o teste de rua pega a via pública(ou pelo menos,pegava).Imagine deixar para esses caras a responsabilidade de se aperfeiçoar e principalmente aprender a dar carona(que não está incluso nas aulas práticas).Imagine treinar por conta própria(se o fizer) para se garantir naquele emprego de entregador de pizza,remédio,documentos(office-boy).Imagine levando pessoas...Imagine ter que levar passageiro....
A Segurança e a Sáude estão preocupadas. Colegas de SMS,não permitam isso em suas empresas e não compatilhem nem utilizem serviços de mototaxi em seus estabelecimentos.
Eu prefiro não comentar essa proposta desse(a) vereador(a).
Já não bastasse o Decreto contra Panico Incendio de 2001 que foi "assassinado" pelo Prefeito João Henrique em 2007 e nos orienta a cumprir o de 1980,totalmente obsoleto e desatualizado inclusive com nomes de setores e secretarias que nao existem mais na administração atual e ignora as NBR importantissimas,omite e nos faz retroceder no tempo e na responsabilidade. O prazo de 2 anos para uma nova comissão fazer um novo Decreto ja acabou desde Maio/09 e estamos tendo incendios e mais incendios em nossa cidade.
Com sentimentos de pesar para a população,Manoel Trajano,19/09/09.


20/05/2009 às 18:43 COMENTÁRIOS (8)
Mototaxistas pedem regulamentação da atividade em Salvador
Danielle Villela A TARDE On Line

Integrantes do Sindicato dos Motociclistas, Motoboys e Mototaxistas da Bahia (Sindmoto-BA) foram à Câmara Municipal de Salvador na tarde desta quarta-feira, 20, pedir providências para a regularização da profissão de mototaxista na cidade, que atualmente é considerada clandestina na capital baiana, apesra de ser exercida por cerca de 3 mil motociclistas, de acordo com números do sindicato.

Nesta tarde, uma comissão do Sindmoto solicitou uma audiência pública ao presidente da Câmara Municipal, vereador Alan Sanches, para discutir o assunto. Ele prometeu avaliar a proposta. "Esse é o primeiro passo para que a gente possa trabalhar com mais dignidade" comemorou Henrique Baltazar, representante do sindicato.

Baltazar afirma que a atual situação faz com que a categoria sofra com agressões e apreensões de seus veículos. "Nós temos um prejuízo muito grande com as apreensões. Onde essas 3 mil pessoas vão trabalhar se o mototáxi acabar?", protesta.

A Superintendência de Trânsito e Transportes do Salvador (Transalvador) não tem dados precisos sobre as apreensões de mototáxis, mas informou que a multa para o exercício da atividade é de R$572, valor que pode dobrar em caso de reincidência.

Léo Kret quer regulamentar mototáxi em Salvador
Ter, 09 de Junho de 2009 10:46



A vereadora Léo Kret do Brasil (PR) deu entrada em projeto de lei que tem como finalidade a regulamentação do exercício das atividades dos profissionais em transporte individual de passageiros, sob o regime de ‘mototaxista’ e os profissionais de entrega de mercadorias, denominados popularmente de ‘motoboys’.

A vereadora afirma que a intenção do projeto é disciplinar e regularizar o exercício da profissão, e regulamentar definitivamente a atividade tirando da clandestinidade os mototaxistas que já atuam na cidade. O transporte de passageiros individuais aumenta cada vez mais, e já é uma realidade em todas as grandes cidades do país.

A utilização da motocicleta pode servir de referência para a definição dessa ocupação, tratado como um novo modelo de transporte público de passageiros, em um segmento econômico profundamente concentrador e desigual.

“Geralmente quem utiliza desse modal, são pessoas que tem uma condição econômica precária e que encontra na moto uma alternativa viável e rápida de transporte”, alertou a vereadora.




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Expectativa de guerra política para regulamentar mototáxi em Salvador

Eder Luis Santana A Tarde On Line

Existem cerca de dois mil mototaxistas, segundo estimativas do Sindicato dos
Motociclistas, Motoboys e Mototaxistas da Bahia (Sindmoto-BA). A categoria
atua sem regulamentação e terá de enfrentar uma maratona política se
quiserem sair da ilegalidade em Salvador, mesmo depois do Senado ter
aprovado, na última quarta-feira, 8, o projeto de
leique regula a
profissão. O projeto segue para sanção do presidente Luiz
Inácio Lula da Silva e, caso seja assinado, será condicionado à liberação do
poder público municipal antes de ser validado em cada cidade.

O projeto regulamenta também a profissão de motoboy, exercida por cerca de
4,5 mil pessoas na capital baiana. No entanto, ao contrário desta categoria,
em que há consenso quanto à necessidade de ordenamento, a atividade dos
mototaxistas em Salvador enfrenta resistência em duas frentes. A primeira
são os vereadores que já se declaram contrários à medida em qualquer
situação. A outra são os empresários das empresas de ônibus e os taxistas,
que discordam da medida e têm grande influência sobre os parlamentares. O
argumento comum a ambos é que a atividade é insegura e sua adoção tenderia a
aumentar o número de vítimas no trânsito das grandes cidades.

Uma audiência pública para debater o assunto está marcada para o próximo dia
22 na Câmara de Vereadores. Em 2006, um projeto de lei da vereadora Aladilce
Souza (PC do B) propôs a regulamentação do serviço de mototáxi. No entanto,
a proposta foi barrada pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) após
entendimento na ocasião de que somente o poder público federal poderia
legislar sobre o assunto. Hoje, um novo projeto de lei tramita na Casa, mas
dessa vez proposta pela vereadora Leo Kret (PR). Entre outros pontos, o
projeto exige o uso de coletes reflexivos com identificação do condutor e a
placa do veículo. É sugerido ainda a promoção de campanhas educativas e um
código de segurança definido pela prefeitura.

Apesar das iniciativas favoráveis, o presidente da Comissão de Transporte,
Trânsito e Serviços Municipais, Jorge Jambeiro (PSDB), adiantou que votará
contra a regulamentação dos mototaxistas diante do risco à saúde dos
passageiros e pelo estímulo ao aumento da frota de motocicletas na cidade,
destacando que "nem todos estão aptos a subir na garupa de uma moto",
alerta.

Membro da Sociedade Brasileira de Ortopedia, Jambeiro lembra que os leitos
de hospitais estão repletos de vítimas de acidentes com motocicletas. "É
preciso estimular a melhoria dos transportes de massa, e não abarrotar a
cidade ainda mais com motos. Até risco de piolho as pessoas têm, com o uso
do mesmo capacete por vários passageiros", afirma.

Favorável ao projeto de lei, a vereadora Aladilce Souza, cuja proposta foi
vetada em 2006, diz ser necessário regularizar o serviço já existente e
criar meios de torná-lo mais seguro à população. "Temos de definir em qual
área irão atuar, quais itens de seguranção serão obrigatórios e quem irá
fiscalizar", diz, após lembrar que a categoria terá de ser fiscalizada e
todos terão de pagar impostos para ter acesso aos alvarás de trabalho.

"Pior é saber que existe grande número de mototaxistas pela Bahia, mas que
rodam sem nenhuma regra pré-estabelecida. Muitos jovens desempregados entram
nesse ramo. É preciso saber quem trabalha e criar mecanismos de segurança
para o usuário", completa.

*SINDICATOS –* O secretário-geral do Sindmoto-BA, Wilson Amorim, garante que
representantes da categoria irão buscar apoio de parlamentares para defender
a causa. Com tarifas entre R$ 2 e R$ 3, Amorim nega que o serviço represente
ameaça real aos setores de táxi e ônibus, uma vez que os mototaxistas se
concentram no transporte de bairros, onde linhas convencionais de coletivos
não circulam. Hoje, existe grande número deles em áreas populosas como
Cajazeiras, Águas Claras e no Subúrbio, sendo que 95% das corridas sequer
saem da mesma região, de acordo com Amorim.

"Existe a demana da comunidade. É algo dinâmico nos bairros e precisamos
estipular regras. Regular o setor significa melhoria também para o
trabalhador, que poderá ter garantias trabalhistas asseguradas", completa.

Por outro lado, o diretor do Sindicato das Empresas de Transportes de
Passageiros de Salvador (Setps), Horácio Brasil, condena a ideia. "É um
absurdo aprovarem isso. Quem irá indenizar o cidadão que cair da moto? Qual
o órgão público que irá fiscalizar todas as motos da cidade para certificar
se atuam de modo regular? E pior, como irão verificar a qualidade dos
veículos?", questiona.

O presidente do Sindicato dos Taxistas de Salvador, Carlos Assanhaço, vai na
mesma linha e qualifica como inadmissível o fato do projeto ter passado pelo
Senado, ainda mais diante da insegurança. "Muitos assaltos seguidos de morte
são cometidos por pessoas em cima de motos. Quem vai ampliar a fiscalização
em cima desses condutores?", pergunta, com ar de irritação.

Apesar de só agora ser discutida em nível federal, em algumas cidades do
interior do Estado, como Feira de Santana, Valença e Lauro de Freitas,
existem normas que regulam a atividade. Em Salvador, a assessoria de
imprensa da Secretaria Municipal de Transportes e Infra-Estrutura (Setin)
comunicou apenas que o meio de transporte continuará sendo considerado
ilegal até a sanção do projeto de lei pelo presidente Lula e a posterior
regulamentação pela Câmara Municipal.
-------------- Próxima Parte ----------
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