quarta-feira, novembro 13, 2013

Nota de esclarecimento do Crea-BA sobre as declarações do Ministro

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Nota de esclarecimento do Crea-BA sobre as declarações do Ministro

Data: 06/11/2013 Notícias > Crea-BA

 

 

O Conselho Regional de Engenharia e Agronomia da Bahia (Crea-BA) esclarece que ao contrário do que foi declarado, equivocadamente, pelo Ministro-Chefe da Secretaria de Aviação Civil da Presidência da República, Wellington Moreira Franco, durante o Encontro Nacional de Editores da Coluna Esplanada, na quinta-feira (31), os engenheiros brasileiros não são responsáveis pelo atraso das obras de seis dos 12 aeroportos brasileiros em cidades que sediarão a Copa do Mundo, e sim a gestão da Secretária que este Ministro ocupa.

A colocação do ministro, além de faltar com a verdade e eximir-se de suas responsabilidades, denota um profundo desconhecimento sobre o trabalho desenvolvido pelos engenheiros e cientistas brasileiros, que estão nas universidades, empenhados na produção de tecnologias para serem empregadas nas mais diversas obras do País. Tal posicionamento é uma tentativa ineficaz de atribuir aos profissionais da área tecnológica uma responsabilidade de gestão, até então não assumida pelo representante da pasta da Aviação Civil, que também desconhece a falta de qualidade dos processos licitatórios e a importância da priorização do planejamento em qualquer projeto.

Os argumentos do ministro são incoerentes ao disparar, irresponsavelmente, que os projetos dos profissionais brasileiros passam por problemas de cálculo ou que os jovens saem despreparados das universidades, esquecendo que os cursos, que esses recém-formados concluem, são aprovados pelo Ministério da Educação, pasta que integra o governo ao qual representa. Verifica-se também a maior quantidade das grandes obras públicas em andamento estão concentradas na mão de poucas multinacionais, mantendo a maioria das empresas de Engenharia e Projetos do país a margem destas contratações.

É leviano culpar os profissionais da engenharia pelo atraso das obras da Copa do Mundo, principalmente por ainda enfrentarmos problemas salariais com órgãos da esfera pública. A carreira política de um ministro deveria ser utilizada em favor da engenharia na busca por melhores salários e condições de trabalho para os engenheiros.

Senge e Fisenge também publicaram nota de repúdio (links abaixo) às declarações do ministro. Acreditamos na mobilização das entidades representativas ligadas ao setor tecnológico para assegurar a valorização da Engenharia, uma profissão tão necessária para o desenvolvimento do Brasil.

Nota Senge


Nota Fisenge



Fonte: Ascom Crea-BA





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Manoel Trajano
Eng.Especialista em Segurança do Trabalho e Gás Natural
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