terça-feira, outubro 09, 2012

SST NO MUNDO



http://www.protecao.com.br/site/content/materias/materia_detalhe.php?id=JayAJa

 

 

 

2011

Dia Mundial da Segurança e Saúde no Trabalho 2011


A OIT vai celebrar o Dia Mundial da Segurança e Saúde no Trabalho em 2011 com o tema "Sistema de gestão da Segurança e Saúde no Trabalho: um instrumento para a melhoria contínua". O Programa SafeWork de Segurança e Saúde no Trabalho e Meio Ambiente da Organização Internacional do Trabalho (OIT) preparou um informe para servir de base para abordar o tema. Em 2011, os debates concentram-se sobre a aplicação de um Sistema de Gestão da Saúde e da Segurança (SGSST) para a gestão eficaz dos perigos e riscos no local de trabalho.

O SGSST é um método preventivo para aplicar as medidas de segurança e saúde, que consta de quatro passos e incorpora o principio de melhoria contínua. Seus principios se baseiam no ciclo Planejar, Fazer, Verificar, Atuar.

As Diretrizes da OIT relativas aos sistemas de gestão da segurança e saúde no trabalho (ILO-OSH 2001) converteram-se em modelo amplamente utilizado para a elaboração e aplicação das normas nacionais neste âmbito. A OIT, com sua estrutura tripartite e sua função normativa, é o órgão mais adequado para desenvolver diretrizes internacionais de SGSST.

Para acessar as atividades nas unidades da Fundacentro clique aqui.


 

 

Maisa de Lacerda Nazario - MTB 11.770

 

http://www.fundacentro.gov.br/conteudo.asp?D=ctn&C=904&menuAberto=64

 

 

 

 

 

http://www.previdenciasocial.gov.br/conteudoDinamico.php?id=423

 

 

 

Estatisticas de Acidentes: Crescem os acidentes de trabalho na construção civil em 2011

Ano de 2011 elevou em 10% registro de mortes em obras e construções

 

A retomada das obras de infraestrutura e construção imobiliária elevou o número de acidentes de trabalho que resultam em mutilações ou mortes no Brasil. Entre janeiro e outubro de 2011, pelo menos 40.779 trabalhadores foram vítimas de acidentes graves de trabalho, das quais 1.143 morreram, segundo o Ministério da Saúde. O número total é 10% maior do que o de igual período do ano anterior (37.035).

Os dados do ministério englobam trabalhadores de diversos setores de atividade, mas se referem apenas aos atendimentos na rede de serviços de saúde credenciada do Sistema de Agravos de Notificação (Sinan). Desde 2004, uma determinação do ministério obriga os médicos a notificarem os casos graves de acidentes de trabalho.

Boa parte do aumento de casos fatais resultou de acidentes na construção civil. Até meados de dezembro, por exemplo, 14 trabalhadores do setor morreram na cidade de São Paulo, mais do que o dobro do número do ano anterior (6).

Além disso, vários estudos apontam: os acidentes de trabalho são mais comuns entre funcionários de empresas terceirizadas. Uma pesquisa divulgada recentemente pela CUT mostra que quatro em cada cinco acidentes de trabalho, inclusive os que resultam em mortes, envolvem trabalhadores terceirizados.

As estatísticas da Previdência Social só consideram os trabalhadores formais, que têm carteira de trabalho e pagam o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). Ficam de fora cerca de 20 milhões de brasileiros que não contribuem para a Previdência, os chamados trabalhadores da economia informal.

Recentemente o governo criou a Política Nacional de Segurança e Saúde no Trabalho, fruto de amplo debate e organização da comissão tripartite formada pelas centrais sindicais, representantes do governo (Ministérios da Saúde, Trabalho e Previdência Social) e entidades patronais. "Um dos principais indicadores que ela traz é a necessidade de que as ações governamentais nesse campo passem a se articular para serem mais eficientes e atingir o maior número de trabalhadores", destaca Carlos Augusto Vaz de Souza, coordenador-geral de saúde do trabalhador do Ministério da Saúde.

 

Data: 21/01/2012

Fonte: Agência Estado

http://segurancanotrabalhors.blogspot.com.br/2012/02/estatisticas-de-acidentes-crescem-os.html

 

 

ACIDENTES DE TRABALHO

14 de agosto de 2011

O Brasil ocupa a quarta colocação em acidentes de trabalho no mundo, segundo classificação da Organização Internacional do Trabalho. Só perde para a Rússia, Estados Unidos e China. Os últimos dados ainda são de 2009, e apontam para 2.500 mortes de trabalhadores em todo o país, naquele ano, por acidentes de trabalho.

É verdade que existe um folclore sobre a felicidade da população brasileira. O Brasil é o país do carnaval, do samba e do futebol, ainda que, neste último quesito, ande mal das pernas. Eu também acredito que o brasileiro é otimista e alegre, porque se não fosse, com certeza, estaríamos no pódio da competição dos países de populações rebeldes. Essa semana, nove operários morreram na queda de um elevador de um prédio em construção, na Bahia. No mês passado, três operários que trabalhavam na construção do Hospital Universitário de Brasília morreram soterrados sem chances de pedir socorro, numa tragédia anunciada poucos dias antes. Aqui em Belém, o desabamento de um prédio, no início do ano, também com vítimas fatais, foi mais uma consequência da vergonhosa falta de investimentos na prevenção de acidentes e na saúde do trabalhador. No Pará, o caso mais assombroso da história ainda é o desabamento do Edifício Raimundo Farias numa área nobre de Belém, onde 39 operários perderam a vida, no dia 13 de agosto de 1987. Outras dezenas de casos já aconteceram este ano no País e, para não dizer que tudo ficou restrito às estatísticas, sem que houvesse reação, em Rondônia, operários da Camargo Corrêa, que trabalhavam na Hidrelétrica de Jirau, em Porto Velho, rebelaram-se contra a empresa. Eles fecharam uma rodovia federal, atearam fogo em pneus, incendiaram veículos, e houve até registro de saques em lojas. A polícia chegou a considerar "crítica" a situação. Os operários reclamavam, entre outras coisas, das péssimas condições de trabalho no canteiro de obras da hidrelétrica. Não houve mortes.

A Organização Internacional do Trabalho, a OIT, diz que anualmente acontecem 270 milhões de acidentes de trabalho no mundo, com quase 1% de óbitos, o que supera muitas guerras em saldos de mortos. A responsabilidade da segurança no ambiente de trabalho, principalmente na construção civil, que é um setor rico, tem que ser das empresas. O governo deve fiscalizar e fazer valer as leis e ainda investigar e responsabilizar com os rigores da legislação os casos de culpa ou dolo. A sociedade deve conhecer o problema e cobrar do governo eleito as ações necessárias. Os sindicatos não podem dar trégua ao descaso e devem ter uma presença constante na denúncia das irregularidades e na cobrança da aplicação da lei. É inacreditável que em pleno século 21, com toda a modernidade e com todo o dinheiro e lucro produzido pelo trabalhador, não haja maiores investimentos na prevenção de acidentes. Os equipamentos de segurança estão caducos, velhos, obsoletos. Em Belém, é comum se avistar operários pendurados em andaimes sem proteção alguma. Faz parecer que a vida do trabalhador não tem valor, não significa nada, ou que ele não tem direito ao conforto e à segurança em seu trabalho. Faz lembrar, também, a genial música "Construção", de Chico Buarque, uma crônica da sofrida vida do trabalhador.

Na Inglaterra, onde tudo parece estar em ordem e onde há reis, rainhas, príncipes e princesas que vivem em belos castelos, o povo se rebelou nos últimos dias, depois que um homem foi morto pela polícia em uma blitz. O que estava velado ou escondido – as desiguais condições de trabalho e de vida – fez o mundo inteiro assistir, incrédulo, ao povo inglês, sempre tão elegante e austero, saquear, incendiar e protestar de forma violenta contra as disparidades sociais. Ou seja, a mentalidade coletiva, foi acionada por um estopim, um único acontecimento fez tudo vir à tona. Já li comentários que relacionam os episódios ocorridos em Londres e seus arredores ao mês de agosto, no qual se escoram muitas tragédias. Assim, mesmo as mais civilizadas populações um dia explodem se não houver planos governamentais direcionados para os mais pobres, para os que mais precisam.

No caso da construção civil e do triste número de vidas de operários que são perdidas ano após ano, é melhor que a tecnologia avance na área da segurança na mesma medida que em outros setores.

JADER BARBALHO
*Texto originalmente publicado no jornal Diário do Pará no dia 14 de Agosto de 2011.

http://www.jaderbarbalho.com/site/2011/08/14/acidentes-de-trabalho/

 

 

 

 

26/10/2011 07h00- Atualizado em 26/10/2011 13h25

População mundial chega a 7 bilhões de pessoas, diz ONU

Censo dos EUA indica que marca só será alcançada em 2012.
Para pesquisador, data da ONU é simbólica e serve para debater tema.

Daniel BuarqueDo G1, em São Paulo

52 comentários

A população mundial vai atingir a marca de 7 bilhões de pessoas na próxima segunda-feira (31), de acordo com a Organização das Nações Unidas (ONU), que usou estimativas de demografia e selecionou a data de forma simbólica para debater o tema e discutir ideias de crescimento e sustentabilidade.

saiba mais

O número será alcançado apenas 12 anos depois de um bebê nascido em Sarajevo ter sido nomeado pela ONU como o 6º bilionésima pessoa a nascer, e 24 anos depois de o 5º bilionésimo ter nascido na Bósnia.

Segundo o Departamento do Censo dos Estados Unidos, entretanto, o dado das Nações Unidas é precoce, e a população mundial é de "apenas" 6,97 bilhões no final de outubro. A marca de 7 bilhões, segundo o dado dos demógrafos americanos, chegaria apenas em abril do próximo ano.

A variação entre os números de diferentes fontes é algo normal, segundo pesquisadores de demografia. O número de 7 bilhões "não é um valor exato", diz José Alberto Magno de Carvalho, que já foi Presidente da Associação Brasileira de Estudos Populacionais e da International Union for Scientific Study of the Population (a associação internacional mais importante em demografia).

Em entrevista ao G1, ele explicou que a definição de uma data para marcar a chegada aos 7 bilhões de pessoas serve para reforçar a discussão sobre o tema. "Podemos já ter passado deste número, ou nem ter chegado ainda a essa quantidade. Trata-se de uma estimativa, pois há países em que os dados são melhores, mais confiáveis, e outros lugares que têm números sem uma base sólida", disse.

Ele ressaltou, entretanto, que a maior parte dos dados usados na estimativa da ONU tem relevância e a data escolhida como marco está bem próxima da realidade da população mundial. "A China, que tem a maior população, tem um levantamento populacional bem razoável atualmente. O problema é que mesmo nos países mais desenvolvidos, como os Estados Unidos, o censo nunca tem cobertura perfeita. Nem mesmo no Brasil, onde a contagem é muito séria, pode-se falar em cobertura total", disse.

Segundo o pesquisador americano John Bongaarts, vice-presidente do Population Council, organização que realiza estudos sobre a população mundial, a variação do número real de pessoas no mundo pode chegar à ordem de 100 milhões de pessoas para mais ou para menos em relação à estimativa da ONU, o que não afetaria totalmente a discussão a respeito do crescimento populacional.

População da Nigéria, assim como de todo o continente africano, é uma das que mais cresce no mundo (Foto: Akintunde Akinleye/UNFPA)

Velocidade de crescimento
O crescimento da população mundial nas últimas décadas foi rápido, impulsionado especialmente por uma maior expectativa de vida - a média atual é de 68 anos, quando era de apenas 48 anos em 1950. A velocidade de aumento populacional começa a diminuir de ritmo, entretanto, graças a taxas de natalidade cada vez menores. Depois de a população crescer até 2% ao ano na década de 1960, a taxa de aumento do número de pessoas no mundo está se estabilizando em metade disso.

  •  

Segundo a previsão mais atual da ONU, vão ser necessários 14 anos para que surja mais um bilhão de pessoas no mundo, e a população mundial só deve chegar a dez bilhões de pessoas no fim do século. A mudança na tendência não só vai fazer com que o ritmo de crescimento seja mais lento, mas como vai gerar um envelhecimento da população, criando sociedades com mais pessoas idosas do que jovens. Isso vai fazer com que a população "envelheça". Segundo o relatório da ONU, em 2011 há no mundo 893 milhões de pessoas com mais de 60 anos, mas no meio do século este número passará de 2,4 bilhões.

Mundo heterogêneo
Apesar de ser apresentada como um único bloco, a população mundial vive momentos muito heterogêneos em relação a seu tamanho e sua taxa de crescimento. Cerca de 60% da população mundial vive na Ásia. Somente na China e na Índia, juntas, há mais de 2,5 bilhões de pessoas. A África tem 15% das pessoas do mundo atual, enquanto um quarto da população vive no resto do mundo (Américas, Oceania e Europa). No Brasil, a população não chega a 200 milhões.

O quadro futuro vai mudar bastante, entretanto. Enquanto a população da Europa tem uma taxa de fecundidade de apenas 1,53 - estimativa do número médio de filhos que uma mulher teria até o fim de seu período reprodutivo, o que indica envelhecimento e diminuição da população - na África a taxa de fertilidade chega a 4,64. Na América Latina a taxa é de 2,3, Na América do Norte e na Ásia de 2,03 e na Oceania de 2,49.

Enquanto no Reino Unido, o número de pessoas com mais de 85 anos dobrou entre 1985 e 2010, o percentual de pessoas com menos de 16 anos caiu de 21% para 19% no mesmo período. No sul da África, por outro lado, a previsão é de que a população triplique em 40 anos. Segundo dados divulgados pela rede britânica BBC, enquanto a fertilidade global caiu de cinco para 2,5 crianças desde 1950, as mulheres de Zâmbia têm seis filhos, em média.

Segundo a ONU, um quinto da população mundial vive em países com alta fertilidade. É ali que a população mais cresce, e que pode chegar a 2 bilhões de pessoas em 2050.

 

 

http://g1.globo.com/mundo/noticia/2011/10/populacao-mundial-chega-7-bilhoes-de-pessoas-diz-onu.html

 

(NESTE LINK TEM UM INFOGRÁFICO QUE MUDA GRÁFICOS E TABELAS DE ACORDO COM O ANO QUE VOCÊ ESCOLHER)

 

 

Início

OIT alerta para o surgimento de uma geração "traumatizada" por crise mundial de emprego juvenil

Imprimir em PDF

GENEBRA (Notícias da OIT) – A Organização Internacional do Trabalho (OIT) advertiu hoje sobre a possibilidade do surgimento de uma geração de trabalhadores jovens "traumatizada" por uma perigosa mistura de alto desemprego, crescente inatividade e trabalho precário nos países desenvolvidos e de um aumento do número de trabalhadores pobres nos países em desenvolvimento.
A "Atualização das Tendências Mundiais do Emprego Juvenil 2011" diz que "a má sorte de uma geração que ingressa no mercado laboral nos anos da Grande Recessão produz não somente a atual sensação de mal-estar provocada pelo desemprego, o subemprego ou a tensão de riscos sociais associados à falta de trabalho e à inatividade prolongada, como também poderia ter outras consequências a longo prazo em termos de salários mais baixos no futuro e desconfiança no sistema político e econômico".
O relatório assinala que esta frustração coletiva dos jovens foi um dos fatores que contribuíram para o surgimento dos movimentos de protesto que tiveram lugar ao redor do mundo este ano, já que para os jovens está cada vez mais difícil encontrar um trabalho que não seja um emprego em tempo parcial ou temporal. O relatório acrescenta que no Oriente Médio e no Norte da África, por exemplo, durante aproximadamente os últimos 20 anos, um de cada quatro jovens estava desempregado, isso apesar dos progressos alcançados na educação de meninas e meninos.
O relatório diz que o número absoluto de jovens desempregados diminuiu levemente desde seu ponto mais alto em 2009 (passou de 75,8 milhões em 2009 para 75,1 milhões no final de 2010, o que equivale a uma taxa de desemprego de 12,7 por cento) e se espera que diminua para 74,6 milhões em 2011, isto é, uma taxa de 12,6 por cento. No entanto, o relatório atribui esta queda ao fato de que cada vez mais jovens se retiram do mercado laboral e não a que encontram um emprego. Isto é especialmente certo nas economias desenvolvidas e na região da União Européia.
O relatório mostra uma tendência preocupante na Irlanda, onde a taxa de desemprego juvenil (que aumentou de 9 por cento em 2007 para 27,5 por cento em 2011) poderia haver sido mais de 19,3 pontos percentuais superior se aqueles que ou se "escondem" no sistema educacional ou esperam em casa que a situação melhores, fossem considerados como desempregados.
Por outro lado, as economias de renda mais baixa estão presas em um círculo vicioso de pobreza laboral. O relatório diz que, se o desemprego juvenil fosse analisado separadamente, poder-se-ia supor erroneamente que os jovens da Ásia Meridional ou da África Subsaariana estão bem quando comparados com os das economia desenvolvidas. Mas, de fato, o alto nível da relação emprego-população dos jovens das regiões mais pobres significa que os pobres não têm outra opção do que trabalhar. "No mundo existem muito mais jovens que são trabalhadores pobres que jovens sem trabalho ou que buscam emprego", diz o relatório.
"Estas novas estatísticas refletem a frustação e a ira que estão sentindo milhões de jovens no mundo", disse José Manuel Salazar-Xirinachs, Diretor Executivo do Setor de Emprego da OIT. "Os governos se esforçam para encontrar soluções inovadas através de intervenções no mercado laboral, como por exemplo enfrentando os desajustes entre as qualificações que o mercado demanda e as que na verdade existem, o apoio à procura por trabalho, a formação empresarial, os subsídios ao emprego etc. Estas medidas podem fazer uma grande diferença, mas definitivamente o que precisamos é criar mais empregos através de medidas que estão além do mercado de trabalho e que apontam para remover os obstáculos da recuperação econômica. Isso inclui acelerar a reforma do sistema financeiro, a reestruturação e a recapitalização dos bancos, a fim de relançar o crédito às pequenas e médias empresas, e um verdadeiro progresso no reequilíbrio da demanda global".
Outras conclusões importantes do relatório incluem:

*       Entre 2008 e 2009, o número de jovens desempregados no mundo registrou um aumento sem precedentes de 4,5 milhões. Este incremento extraordinário é melhor entendido se comparado com o aumento médio do período anterior à crise (1997-2007), que foi de menos de 100.000 pessoas por ano.

*       Durante a crise, a força de trabalho juvenil expandiu-se muito menos do que o esperado: em 2010, nos 56 países para os quais existem dados, havia 2,6 milhões menos jovens do que o previsto no mercado de trabalho com base nas tendências de longo prazo que existiam antes da crise. É provável que muitos destes 2,6 milhões sejam jovens desmotivados que estejam esperando que a situação melhore. E é provável que eles reingressem na força de trabalho como desempregados, o que significa que as cifras atuais oficiais subestimam o alcance real do problema nas economias desenvolvidas.

*       A proporção de desempregados que estão buscando trabalho por 12 meses ou mais é muito mais alta para os jovens do que para os adultos na maioria das economias desenvolvidas. Na Eslováquia, Grécia, Itália e Reino Unido, os jovens têm entre duas e três vezes mais probabilidade de serem afetados pelo desemprego de longa duração do que os adultos.

*       As taxas de trabalho em tempo parcial para os jovens aumentaram em todas as economias desenvolvidas entre 2007 e 2009, salvo na Alemanha. A magnitude do incremento em alguns países – 17 pontos percentuais na Irglanda e 8,8 pontos percentuais na Espanha, por exemplo – sugere que o trabalho em tempo parcial é adotado como a única opção possível para os jovens que procuram emprego. No final de 2010, um de cada dois jovens empregados trabalhava em tempo parcial no Canadá, Dinamarca, Noruega e Países Baixos.

*       A proporção de trabalhadores jovens que gostariam de trabalhar horas adicionais superou a proporção de trabalhadores adultos na mesma situação em todos os países da União Européia em 2009, exceto Alemanha e Áustria.

O relatório apresenta uma série de medidas políticas dirigidas a promover o emprego juvenil, entre elas: desenvolver uma estratégia integral de crescimento e criação de empregos que preste especial atenção aos jovens; melhorar a qualidade dos empregos através do fortalecimento das normas do trabalho; investir em educação e formação de qualidade; e, talvez o mais importante, levar adiante políticas financeiras e macroeconômicas que removam os obstáculos para a recuperação econômica.

 

http://www.oitbrasil.org.br/content/oit-alerta-para-o-surgimento-de-uma-gera%C3%A7%C3%A3o-traumatizada-por-crise-mundial-de-emprego-juveni

 

 

 

Manoel Trajano Leal de Andrade

Area de Segurança do Trabalho
SENAI Unidade Cetind

Sistema FIEB |
www.fieb.org.br
(71) 32f87-8340

 trajano@fieb.org.br

 

 




--

Manoel Trajano
Eng.Especialista em Segurança do Trabalho e Gás Natural
+55-71-9155-0556/8800-7713
e-mail/Gtalk :trajanomanoel@gmail.com
Msn: engmtrajano@hotmail.com
Twitter: http://twitter.com/manoeltrajano
Site: http://stv-engenharia.blogspot.com
Currículo Lattes:http://lattes.cnpq.br/8895443035893319 

Nenhum comentário: