quinta-feira, março 28, 2013

Norma Regulamentadora 36 está prestes a entrar em vigor

 


 

 

 

 

 

Norma Regulamentadora 36 está prestes a entrar em vigor
Data: 27/03/2013

As novas obrigações trabalhistas relacionadas à saúde e segurança em frigoríficos estão prestes a mudar. Para esclarecer as dúvidas sobre a Norma Regulamentadora 36, o Sistema FIEMG, o Sindicato Intermunicipal das Indústrias de Carnes e Derivados e do Frio de Minas Gerais (Sinduscarne) e a Confederação Nacional da Indústria (CNI), realizam nesta quarta-feira (27), na sede da FIEMG, o workshop Segurança e Saúde no Trabalho em Indústria de Abate e Processamento de Carnes e Derivados.

Segundo o presidente do Sinduscarne, Cássio Braga, a Norma traz impactos econômicos muito significativos. A CNI prevê que serão necessários investimentos da ordem de R$ 7 bilhões para as empresas se adequarem à Norma Regulamentadora sobre saúde e segurança. "As mudanças envolvem custos para as indústrias, que possivelmente será repassado aos consumidores", prevê.

Esse é o quinto seminário organizado pela CNI para esclarecer o texto que estabelece novos procedimentos na indústria. As discussões já aconteceram em Curitiba, Cuiabá, Porto Alegre e São Paulo. A partir da publicação da nova regulamentação, que deve ocorrer nos próximos dias, as empresas terão de seis meses a dois anos para implementarem as mudanças.

Haverá pausa obrigatória de 20 minutos, a cada cem de trabalho, para funcionários das salas climatizadas, com temperaturas de 12 a 14 graus. As chamadas áreas de cortes ou desossa terão de ser adaptadas com bancos e assentos ergonômicos. As regras deverão também deflagrar uma corrida pela automatização. "Haverá inicialmente perda da competitividade da indústria e grandes dificuldades para as pequenas empresas, porque a Norma foi pensada a partir da realidade das grandes empresas que têm um fluxo de produção mais mecanizado", explica Braga.

Para ele, a Norma da forma que foi elaborada é fruto de estatísticas que não condizem com a realidade do setor. "O setor já vinha investindo fortemente no bem estar do trabalhador, antes da NR. Muitas doenças contabilizadas para a indústria não têm históricos levantados e são creditadas erroneamente", pondera.

 

Fonte: http://www5.fiemg.com.br/

 

 

 

 





 

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